sexta-feira, 21 de maio de 2010

The Urge (2007) Lunch At The Lady Garden


Um hard rock de encher os olhos (os meus, pelo menos, o que não quer dizer muito, pois sem óculos já faz tempo que não enxergo nada, e não me lembro se quando ouvi o disco eu estava com a indispensável luneta...), bem clássico, é o praticado pela Urge (até a capa, de gosto no mínimo duvidoso, está presente, como logotipo do gênero). Por enquanto, é o seu único disco. Entretanto, não a confundam com a banda de ska-punk de mesmo nome: o allmusic, pisando na bola mais uma vez, coloca as duas bandas como sendo uma só; pô, até as caras dos caras são totalmente diferentes; não tinha como cometer um erro grosseiro desses; o allmusic é pioneiro, tem muitas coisas que só se obtém lá, mas, francamente, tá faltando revisão. Mas, voltando à vaca fria: acompanhem a Urge no almoço no jardim da senhora; quem sabe dá pra filar a bóia... e, se for a senhora da capa, parece que até a "sobremesa" pode rolar...














The Urge (2007) Lunch At The Lady Garden


Tracklist:
1. She Made Me Do It (3:13)
2. Better Off Without You (3:46
3. Where Do We Go from Here (3:30)
4. Train Past Midnight (3:24)
5. Forever And A Day (4:03)
6. Baby Now I (4:03)

7. Revolution (3:26)
8. Blue Steel (3:32)
9. Searching For Heaven (3:29)
10. Lonely Road ( 4:15)
11. Easy Chair (4:18)
12. Come Back To You ( 4:57)
Personnel:
Jonny “The Tongue” Boyle: Vocals, Guitar
John “Slab” Miles Jr.: Guitar, Backing Vocals
Neil “Whitey” Harland: Bass
Simon “Dudley” Ferry: Drums, Backing Vocals








Segue, em tradução livre do inglês, o texto de apresentação da banda, extraído da sua página no MySpace (a banda tem um site oficial, mas em alemão [não me perguntem por que]... portanto, acredito que nem adianta fornecer o endereço).
O nome está nas ruas e o zunzunzum vem crescendo em torno da banda de rock mais nova e mais quente de New Castle, The Urge, que se formou há um ano atrás (comentário meu: não sei quando o texto foi escrito) e já gravou o seu álbum de estréia, “Lunch At The Garden Lady”. O trabalho começou com a gravação do disco no Wild Trax Studios, com Frankie Gibbon como engenheiro de som e o lendário John Miles (do famoso “Music Was My First Love”) produzindo. A banda se programou para compor canções que motivassem, com melodias fortes, e exatamente isso foi alcançado. Os integrantes da banda são muito amigos do legendário vocalista do AD/DC, Brian Johnson, que, ao escutar o disco, gostou tanto que desabalou para o estúdio, tomou umas cervejas e terminou cantando na faixa “Blue Steel” (comentário meu: sem crédito). E, com o álbum terminado, a banda assinou novo contrato de gravação e estão embarcando (comentário meu: como eu já disse, não sei em que data o texto foi escrito) para apresentações com Gary Moore And The Hooters. Então, com o surgimento do disco “Lunch At The Garden Lady”, os rapazes da Urge estão agora liberados para arrasar uma cidade perto de você, e não demora muito todos estarão recebendo a Urge !!!!!! (comentário meu: isso é o que eu chamo de otimismo...).

16 comentários:

Sasquepola disse...

O som da banda é legal, mas parece que o vocalista precisa enfiar o dedo na tomada enquanto toma 13 canecas de café. Parece as vezes que ele está cantando por obrigação, falta... falta... não sei bem o que falta mas falta alguma coisa. Já sei, parece que o vocal quer ser o Chris Cornell quando deveria ser o Brian Jonhson.

Anônimo disse...

Gostos, gostos... Opiniões, opiniões. Ah, o que seria da vida se tudo fosse igual. Não sei, Sasquepola, pra mim não tá faltando nada, a não ser o vocal do Robert Plant, a guitarra do Jimi Hendrix, o baixo do Jack Bruce e a bateria do Keit Moon.. Um abraço.

Sasquepola disse...

He he... Como eu disse o som é legal, vale a pena escutá-lo. O problema é que eu sou uma pessoa muito miserável para ver beleza nas coisas da vida. Prefiro procurar (e me esbaldar nos) pequenos defeitos para perpetuar a minha triste sina de mau-humorado. P.S.: Como eu disse, é um som a ser escutado. Eles já fizeram algum outro trabalho? Não consegui encontrar muita coisa (nada!) sobre eles.

Anônimo disse...

Sasquepola, não sei se tu és mal-humorado ou não; emitistes uma opinião, apenas, que não foi exatamente elogiosa ao disco; mas e daí? Agora, bem analisando a minha resposta, acho que quem foi mal-humorado fui eu, embora tenha tentado ser apenas irônico (mas acho que não consegui... aliás, não acho, tenho certeza). Na verdade, se eu pudesse, postaria só os clássicos; sós os confirmados; só os "unânimes" (acho que é o sonho de qualquer postador, vamos convir). Mas isso, infelizmente, não é mais possível; já foram todos postados, com as honrosas exceções de praxe. Então resta uma margem estreita para "trabalhar". Se tu soubesses quantos discos eu escuto ou começo a escutar por dia... De cada 50, dá pra aproveitar 1, e olhe lá, e ainda tem que pesquisar pra ver se não é arroz de festa, como diz o Edson, do G&B. Então não é fácil. Eu, honestamente, achei o som da Urge bem acima da média, por isso o postei. E, também pro meu gosto, considero o vocalista da banda muito bom. Mas gosto é gosto. Não tenho a pretensão de agradar todo mundo; tenho que confiar no meu taco, na minha intuição; não há outro jeito; não há um conselho deliberativo no blog que decide o que vai ser postado e o que não vai ser postado; assim, uns gostam, outros não, outros gostam mais ou menos, e por aí vai. Não sei, estou aqui tentando achar as palavras certas, mas o fato é que a minha ironia acabou sendo uma grosseria, agora eu vejo. Então só me resta te pedir desculpa. Não estava num momento bom. Acho que batalhei tanto para conseguir esse disco, que acabei não sabendo assimilar uma crítica, que nem teve a dimensão que eu, na hora em que a li, vislumbrei. Mas posso te garantir, sem demagogia, que isso não é do meu feitio. De mais a mais, se eu não souber lidar com a crítica, tenho que pegar a minha trouxa e dar o fora, porque os comentários estão aqui pra isso; para elogios e para críticas. Proponho que passemos uma borracha no assunto e toquemos o barco pra frente. E que venham as críticas; fazem parte essencial do jogo. Um abraço.
P.S. O disco postado tu só encontras aqui; pelo menos de graça... Eu prefiro nem contar como eu o consegui; é uma loooonga história... que envolve até site russo de venda de downloads (bem jamesbondiana...).

Anônimo disse...

You're welcome, Pascal.

Sasquepola disse...

OkOkCalmaNãoSePreocupe dugabowski. Um dia você me paga uma cerveja que eu te amarei até o fim dos tempos. Eu sou facinho em troca de -muita- cerveja. E reiterando, o vocal não é ruim, só me pareceu um pouco menos do que poderia ser (tipo de "defeito" de disco de estréia), tanto que nas faixas/baladas ele funciona muito bem. Seria também sorte demais encontrar um novo AC/DC em cada esquina (site). A recomendação valeu bastante. Você encontrou outras obras deles? Eu não tenho encontrado nenhuma notícia. Nada, nada, nada.

Anônimo disse...

Como eu falei antes, Sasquepola, esse, até agora, é o único disco da banda. E provavelmente será o único mesmo, porque, se não lançaram nada mais em 3 anos, é sinal que a banda "c'est finit". Um abraço.

Celso Loos disse...

Uma banda com Robert Plant, Jimi Hendrix, Jack Bruce e Keith Moon?

Sei não. Acho que o vocal ia ficar um pouquinho "destoando" do resto da galera huauahua

Brincadeira a parte, Duga, não caia nessa. Quando alguém diz que uma banda não presta, que o vocal ou batera da banda é fraquinho, isso NÂO quer dizer que VOCÊ não presta ou tu és fraquinho.

OK, sei que vc é inteligente o suficiente para saber disso, mas, se comentar for somente chegar aqui e dizer amém e dizer que tudo é maravilha, qual será a graça? Sempre pensei que rock ´n´ roll fosse contestação.

E vamos combinar: ficar putinho porque a minha banda predileta não é a mesma que a sua; ficar com raivinha porque meu mega-hiper-post não recebeu nenhum comentário, não combina com uns caras rodados como nós.

E como vc mesmo comenta aqui, se de cada 50, aproveita-se 1 (eu particularmente não conseguiria ser tão exigente), também tenho o direito de achar uma mrda minha cota diária de downloads.

Mas, peráLá!! Porque tô dizendo isso? Eu ainda nem baixei essa tranqueira prá ver qualqueé. Humm se for mais uma banda "MAIS DO MESMO" kkkkk será apenas mais do mesmo (desde que seja r&roll esta ótimo)

Abração e se rolar essa cervejada, me chama.

Anônimo disse...

Celso, tu tens toda a razão do mundo. Mas fazer o quê? Na hora bate aquela bobeira e... tá feita a burrada; depois, pra consertar... Uma coisa eu já aprendi: tu podes viver 120 anos que sempre tu vais estar aprendendo (ou, trocando em miúdos: a estupidez é inerente ao ser humano). Mas o que mais me irrita é que, no meu "perfil", está lá escrito: um eterno rebelde. E faço uma coisa dessas. Tsk, tsk, tsk. Não tem explicação. Aliás, tem: tudo na vida é relativo, inclusive a relatividade... Um abraço. E pode deixar que a gente te chama pra derrubar as louras...

Aponcho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Aponcho disse...

Ahora si, es que conté todo cambiado así que lo borré :P

Duga,
Te voy a contar una anécdota, hace muchos años atrás, en una galaxia muy lejana invité a mi casa a un querido amigo con el "lanzamiento mas caliente del año", me moría de ganas de compartir un disco que por esas cosas de la vida había caído a mis manos y no podía creer lo bueno que era. El acontecimiento ameritaba una comida con vino y no se que mas y mi amigo disfruto amablemente de mi comida, mi vino y mi no se que mas y finalmente el comentario de mi "lanzamiento" fue, "el vocalista canta con voz de mina".
En ese minuto me dieron ganas de tirarle el CD por la cabeza, de hecho quede herido y enojado, como se atrevía a descalificar mi precioso descubrimiento de esa manera!
Muchos años después, es mi amigo el que aparece con un gran descubrimiento, esta ves me hace llegar una copia de esta extraordinaria banda con un gran sonido en vivo (es de estos trueques que uno se alimenta...) y efectivamente como tu debes estar pensando, era la misma banda, solo que ahora que "el" la había descubierto era realmente buena. Te puedes imaginar como me reí en su cara de su descubrimiento. (la venganza se come fría, tibia, caliente o como sea jajaja)
Es solo para recordarte Duga que incluso los gustos de una misma persona son flexibles, nâo esquenta amigo.
Estas esperando que te diga que banda era? estas pensando que podría ser Manic Street Preachers o Rush? Pues no, era Cry of Love (Oh si, nada menos!).
Se me acaba de ocurrir un nuevo post!
Donde deje el CD?!

Saludos!

Anônimo disse...

Boa história, Aponcho, e bem ilustrativa. Mas mesmo com a idade, ainda remanesce aquela ânsia juvenil de compartilhar uma coisa da qual gostamos (vide os blogs) e esperar reciprocidade pelo nosso gosto; quando isso não ocorre, surge, inevitavelmente, o sentimento de frustração, de decepção, de desapontamento, exatamente como ocorreu contigo quando o teu amigo fez aquele comentário, e aqui comigo com a opinião do Sasquepola. Mas tudo faz parte do humano, e devemos saber conviver com isso. Outra lição que tirei do episódio, passados alguns dias: nunca replique um comentário crítico com menos de três dias de antecedência... a civilidade agradece. Um abraço, Aponcho.

Sasquepola disse...

Sabe, quando fiz a crítica, em momento algum acreditei estar tão sendo um crítico muito severo. Achei que o estilo do vocalista não estava tão alinhado com o som da banda, mas qual afinal deveria ser o som da uma banda? A graça da música não é a unicidade dos vocalistas? Dos guitarristas? Enfim, da banda toda...

Longe de mim querer ser o dono da razão! O que fiz foi elogiar a banda - e reitero, o som é bom - e o que me faltou foi a experiência para deixar explícito a minha preferência por um vocal mais "rasgado", por isso a comparação Cornell/Johnson (que acho, cada qual em seu estilo, excelentes vocalistas, gosto muito de seus trabalhos no Soundgarden-Audioslave e no AC/DC).

Comecei a postar e participar aqui no Seres a pouquíssimo tempo, por isso não posso dizer que entendo, em sua plenitude, o sentimento do Duga ao ler meu comentário após sua busca, seu trabalho pelo "The Urge". Porém imagino o sentimento de frustração, pois a idéia de ter o meu trabalho criticado, sem mais nem menos, por um desconhecido não me agrada. Não acredito que agrade a ninguém.

Para finalizar, utilizando o conto do Aponcho, dando tempo ao tempo, talvez a singularidade desta banda venha a me atingir. Até lá peço desculpas por qualquer mal-entendido mas ainda acho que o estilo Brian Johnson se encaixaria melhor no Urge, he, he. Abraço a todos.

Sem mais

Saquepola

Anônimo disse...

Sasquepola, o Celso falou bem: nós temos a (errada) tendência de defender nossas postagens como defendemos nossos filhos, quando, na verdade, não pode ser assim. A questão envolve subjetividade. Não podemos pensar que quando alguém critica um disco que nós postamos está criticando o nosso gosto, está dizendo que o nosso gosto é ruim; NÃO, NÃO, NÃO; está apenas sinalizando que os gostos são diferentes, do postador e do comentarista. SÓ e SÓ. E por não meditar sobre isso na hora é que fui deselegante ao responder ao teu comentário. Mas como já disse, vamos aprendendo, que a vida está sempre nos ensinando. Além do mais, são águas passadas. Mas, agora que tu estás colaborando com o blog, aceites o meu conselho, consignado no comentário anterior: quando criticado, replique o comentário três dias depois, no mínimo... Dês tempo para a razão se sobrepor à emoção. Um abraço.

Aponcho disse...

En fin, es bueno ver que todo vuelve a la normalidad.
Después de todo no era para tanto, postear una banda con un pésimo vocalista no debería movernos a enojos ni nada de eso...

:P

Banda de Garagem - AKK disse...

Salve Dugabowsky

Essa banda é muito boa. Para mim, o destaque é o timbre da guitarra, maravilhoso (a introdução de Come Back to You é muito boa), a voz ágil do Boyle (que de alguma forma lembra o Bryan Adams, Sting, ou algo assim, descartando-se as diferenças de estilo) e uma capacidade (raríssima nas bandas de rock) de encaixar alguns sopros com inteligência (ao menos para mim pareciam ser, pode ser que seja teclado: intro de "She made me do it", parece ter).
Do seu comentário inicial, descartei então um "outro" The Urge que tenho: Master of Styles, que não me pareceu ser a mesma banda, mas como tinha o mesmo nome, pensei que fosse daquelas que o dono da bola acaba com o jogo e vai jogar em outro lugar, com outros pernas de pau. Sei lá.
De qualquer forma, os caras sabem o que fazer para fisgar a atenção. Semelhante ao finado Winterville, puxei lá no Gravetos & Berlotas (do Edson Aquino), não consigo tirar de perto. Volta e meia ponho na vitrola...
Grande post.
Parabéns.
Lelo