sábado, 31 de outubro de 2009

Morcegando: The Kentucky Headhunters


The Kentucky Headhunters (2009) Authorized Bootleg: Live
Agora Ballroom - Cleveland, OH, May 13, 1990
[southern rock]

Band:
Richard Young - Guitar, Vocals
Greg Martin - Guitar, Vocals
Ricky Lee Phelps - Guitar, Harp, Vocals
Doug Phelps - Bass, Vocals
Fred Young - Drums, Vocals

Tracks:
01 - Honky Tonk Blues 02:58
02 - Rag Top 03:05
03 - Some Folks Like To Steal 02:55
04 - Oh Lonesome Me 03:20
05 - She's About A Mover 07:49
06 - Walk Softly On This Heart Of Mine 04:13
07 - Rock'n Roll Angel 04:03
08 - Dizzy Miss Lizzy 03:30
09 - High Steppin' Daddy 02:55
10 - Smooth 03:49
11 - Dumas Walker 03:01
12 - My Daddy Was A Milkman 04:04
13 - Crossroads 06:14
14 - Take Me Back - Old Kentucky Home 06:43
15 - Wishin' Well 03:05
16 - Spirit In The Sky 05:34


[RS] [147MB @320kbps]

The Kentucky Headhunters é uma banda de Southern Rock/Contry Rock originária de Metcalfe County, Kentucky, US, formada com o nome de Itch Brothers, em 1968 pelos irmãos Richard e Fred Young. Seu primeiro álbum (Pickin' on Nashville foi lançado em 1989, três anos após mudarem o nome da banda para The Kentucky Headhunters.

'Authorized Bootleg' foi gravado em 13 de maio de 1990 no Agora Ballroom e lançado em 22 de setembro de 1999 pelo selo Mercury.

Hang Drum

Encontrei estes clips perdidos no meu HD e achei interessante postá-los, pelo som inusitado. Trata-se de duas versões de 'Fanfare' executadas nos hang drums por Dante Bucci: a primeira, solo, e a segunda com o acréscimo de udu drums tocados por Sylvain Djaloyan. Vale a pena checar.




sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Três discos chamados “Dragonfly” by Dugabowski

Três discos chamados “Dragonfly” (e nenhum é do Jefferson Starship...)

Depois que o Celso Loos vetou a minha postagem do disco “Dragon Fly”, do Jefferson Starship (leiam o comentário dele no post da Night Horse, aqui no SdN), e resignado, por razões óbvias, com a desautorização looseana, fiquei procurando alternativas; estava indeciso entre o último do sensacional rapper Pitbull, “Rebelution” (bombando nas rádios e no meu programa de televisão favorito, TVZ, do Multishow; cada videoclipe... cada fera... a nata da música, sem dúvida), o álbum em espanhol, “Nada Es Normal”, da dupla sensação brasileira, Victor & Leo (a intenção era prestigiar o primeiro time nacional; os caras merecem; inauguraram o novo e celebrado gênero musical brasileiro, o “sertanejo universitário”, infelizmente restrito somente àqueles que freqüentam faculdade; é uma pena; podia, tranquilamente, ser estendido às pessoas que concluíram o curso médio, no mínimo) e outro mais antigo, da esfuziante ninfeta Britney Spears, “Oops!...I Did It Again”, que eu tenho sempre à mão em caso de necessidade. Como podem ver, a minha dúvida era atroz; só discaços... e só artistas top... realmente, uma sinuca de bico, mesmo porque não podia postar os três ao mesmo tempo; seria muito desperdício, convenhamos. Foi quando me deu o estalo: peraí (pensei com os meus botões; embora estivesse de camiseta, funcionou; metáfora nunca te deixa na mão...), o “Dragon Fly” desabonado pelo Celso Loos foi o do Jefferson Starship, tão-somente; isso significa que os meus outros dragonflys (sim, sim, eu tenho vários), raciocinando pela lógica inversa (não tentem fazer em casa; requer muito estudo de filosofia...), estavam liberados. Ora, ora, ora. Era isso; problema resolvido; sem mais angústias postacionais-existenciais... até porque os meus outros dragonflys (a questão de serem formados por uma palavra só ao invés de duas, como o disco do Jefferson Starship, é irrelevante; junta ou separada, a libélula é a mesma) são muito bons e aguardavam faz tempo na fila da postagem. Decisão tomada, imediatamente devolvi à estante as três obras-primas da música nacional e internacional que eu estava manuseando antes (vou esperar uma melhor oportunidade para postá-las; jóias raras devem ser preservadas para ocasiões especiais; é o meu lema), e fui à luta; espanei a poeira dos discos-insetos, ripei-os e o resultado está aí em cima: três grandes álbuns chamados “Dragonfly” (mas inferiores, é lógico, aos temporariamente dispensados, que ficam reservados, repito, para uma ocasião mais propícia, mais de acordo com a sua relevância; quem sabe no Ano Novo? Não seria uma maravilha passar o réveillon com a família ao som de Pitbull, Victor & Leo e Britney Spears? Já pensaram? É, eu sei, é de dar água na boca... eu, pelo menos, já estou salivando...) E – a melhor parte – todos, tenho absoluta certeza, do agrado do Celso Loos. É lance pra me cacifar definitivamente na comunidade blogueira de compartilhamento musical; se não for agora, nunca mais.

Embora empolgado (já queria postar duma vez os discos), decidi não fugir à regra: portanto acompanham o post as biografias das bandas, que se encontram nos botões correspondentes; basta clicá-los para acessá-las.

É claro que esta postagem é uma brincadeira (espero que ninguém em algum momento tenha duvidado disso...). Mas é assim, com bom humor (e agora falando sério), que pretendo homenagear, na pessoa do Celso Loos, todos aqueles – mas, muito especialmente, os amigos, ainda que à distância, do Seres da Noite – que, de uma maneira ou outra, ajudaram a consolidar os blogs de compartilhamento de música no Brasil. Vou até empregar uma palavra que o pessoal não costuma usar, mas que define bem o meu sentimento: VALEU!

Uma nota final: à exceção do disco da Sidonie (que, mesmo assim, com um pouco de boa vontade, até dá pra encarar; melhor do que aqueles três que eu citei no início (argh!) eu garanto que é), os outros dois são de fato – deixando a gozação de lado – muito bons (o do Dragonfly – álbum pick no “allmusic – melhor do que o Strawbs (um disco bem calmo, próprio para pessoas nervosas...), na minha opinião, pelo seu clima psicodélico). Merecem ser ouvidos, inclusive pelo Celso Loos...



Dragonfly (1968) Dragonfly


Dragonfly era realmente só um pseudônimo de uma banda chamada The Legend. O grupo nunca se apresentou com o nome de Dragonfly, e o LP “Dragonfly” era apenas o título do disco e não da banda. Os seus membros incluíam Jack Duncan (baixo), Barry Davis (bateria, vocal de apoio), Gerry Jimerfield (guitarra, vocal principal), Randy Russ (guitarra, vocal de apoio) e Ernie McElwaine (teclados). A origem da banda localiza-se em El Paso, Texas, onde, em 1965, Duncan e Davis se encontraram e se tornaram amigos rapidamente enquanto tocavam num grupo chamado The Pawns. Tomando conhecimento que a The Pawns fariam um show em Farmington, New Mexico, os coloradoans (comentário meu: a palavra é intraduzível; alcunha as pessoas nascidas no Estado de Colorado) Jimerfield e McElwaine viajaram até lá para vê-los e ficaram bem impressionados. Com 26 anos, Jimerfield era um pouco mais experiente e já tocava no circuito de Los Angeles, tendo aparecido no show “Hullabaloo” e montado sua própria banda, The Lords Of London, no Colorado. Citando suas conexões em L.A., Jimerfield logo convenceu Duncan e Davis a deixarem a The Pawns e se mudarem para Durango, no Colorado, onde eles podiam ficar no motel dos pais de Jimerfield, e formarem uma nova banda. O novo grupo ensaiou ali por alguns meses e logo decidiram que precisavam adicionar um segundo guitarrista. Duncan e Davis sugeriram Russ, que eles conheciam de El Paso. A banda então foi completada quando Russ concordou em ir para Durango e juntar-se ao grupo. No início de 1967, a banda, agora chamada The Lords Of London, mudou-se para Denver, onde tocou em muitos clubes e abriu frequentemente os shows no teatro Chet Helms' Family Dog. Impacientando-se no Colorado, o grupo deslocou-se até Los Angeles por um breve período, ocasião em que trocou seu nome para Jimerfield Legend, mas logo voltaram para o bom e velho Colorado, a tempo para o Summer Of Love de 1967. Em 1968, a banda retornou a Los Angeles; encurtaram seu nome para The Legend e assinaram com o selo local Megaphone, lançando três compactos e um LP homônimo. O álbum continha principalmente covers pré-psicodélicos, e, de acordo com Duncan, os instrumentos foram tocados, na sua maior parte, por músicos não integrantes da banda. Todavia, o segundo compacto lançado pela The Legend continha duas excelentes músicas originais, não incluídas no LP (“Portrait Of Youth” e “Enjoy Yourself”), depois substancialmente refeitas e incluídas novamente no LP “Dragonfly”. Infelizmente, todos os registros se perderam num apartamento colocado à venda, e a banda voltou novamente para o Colorado, onde os seus shows continuaram a ser bem recebidos. Nesse meio tempo, McElwaine deixou o grupo e não foi substituído. Em 1969, os mesmos executivos que detinham os direitos das gravações da banda, viram-na tocando em seu velho antro, o Denver Family Dog, e ficaram pasmos diante da sua originalidade e musicalidade. Mas, desta vez, os executivos prometeram deixar a banda à vontade para produzir um LP com o material original. O grupo, então, arrumou as malas e foi para Los Angeles, para gravar o LP “Dragonfly”, no Amigo e I.D. Studios, em North Hollywood. O disco é absolutamente surpreendente e inclui vários sons originais psicodélicos, a maioria tocados em TWOS (comentário meu: ?). Na época do seu lançamento, o disco figurou em modestas colocações em paradas de sucesso nas rádios de L.A., mas, lamentavelmente, não vendeu bem, e o grupo se separou logo em seguida. Desde então, Jimerfield permanece afastado, mas Duncan, Davis e Russ estão ativos até hoje.
O texto acima, originalmente em inglês e traduzido livremente para o português, foi extraído do site da banda Dragonfly no catálogo “myspace”.


Jack Duncan: Bass
Barry Davis: Drums, Background Vocals
Gerry Jimerfield: Guitar, Lead Vocals
Randy Russ: Guitar, Background Vocals


1. Blue Monday (Davis, Duncan)
2. Enjoy Yourself (Davis, Russ)
3. Hootchie Kootchie Man (Dixon)
4. I Feel It (Duncan, Ray)
5. Trombodo (Russell)
6. Portrait of Youth (Jimerfield)
7. Crazy Woman (Duncan, Russ)
8. She Don't Care (Jimerfield)
9. Time Has Slipped Away (Duncan)
10. To Be Free (Duncan)
11. Darlin’ (Jimerfield)
12. Miles Away (Duncan)


[SB] [82MB @320kbps]



Strawbs (1970) Dragonfly


Uma das melhores bandas britânicas de rock progressivo do começo dos anos 70, a Strawbs diferia de suas compatriotas mais bem-sucedidas – Moody Blues, King Crimson, Pink Floyd – principalmente porque o seu som originou-se da música folk inglesa ao invés do rock. Fundada em 1967, como um trio de bluegrass chamado Strawberry Hill Boys, pelo cantor e guitarrista Dave Cousins, o grupo, originalmente, consistia de Cousins, guitarrista e vocalista, Tony Hooper, bandolinista, e Arthur Phillips, que foi substituído em 1968 por Ron Chesterman, no baixo. Naquele mesmo ano, o grupo – agora rebatizado de Strawbs e tocando um repertório bem além dos limites do bluegrass – rapidamente se tornou um quarteto, com a adição temporária de Sandy Denny, que permaneceu o tempo suficiente para gravar um punhado de músicas com o grupo no selo Hallmark antes de ingressar no Fairport Convention.

Em 1969, a Strawbs assinou contrato com a A&M Records e gravou seu primeiro álbum, o acústico “Strawbs”, naquele mesmo ano. Para seu segundo álbum, “Dragonfly”, gravado e lançado no ano seguinte, a banda ampliou seu som com a presença de um grupo de músicos, incluindo o pianista e organista Rick Wakeman. Logo após o lançamento deste disco, o grupo tornou-se uma banda madura, com a adição não só de Wakeman, mas também de Richard Hudson e John Ford, na bateria e baixo, respectivamente. Essas mudanças, juntamente com a destreza crescente de Cousins na guitarra, deu ao Strawbs um som muito mais poderoso daquele que foi exibido no primeiro álbum (comentário meu: no original está escrito “próximo álbum”, o que, há de se convir, se trata de um equívoco).

O disco ao vivo, “Just a Collection of Antiques and Curios” (1970) vendeu bem, e foi seguido, no próximo ano, por “From the Witchwood. Em 1971, Wakeman saiu do Strawbs, a fim de integrar-se ao Yes, tendo sido substituído por Blue Weaver, anteriormente da Amen Corner. “Grave New World” (1972) mostrou a banda entrando na sua melhor fase, com as músicas de Cousin sendo acrescidas pelo novo time de compositores, constituído por Hudson e Ford. O disco tornou-se o mais vendido até agora. Infelizmente, o seu lançamento também anunciou a saída de Tony Hooper. Ele foi substituído por Dave Lambert, um guitarrista identificado com um rock mais agressivo, e sua adição levou o grupo ao auge. O disco de 1973, “Bursting at the Seams”, teve dois hits, “Lay Down” e “Part of the Union”, incluídos no Top Ten britânico, e uma faixa do álbum, “Down by the Sea”, acumulou posições consideráveis nas paradas de sucesso das rádios FM americanas.

Como tudo que é bom dura pouco, Blue Weaver deixou a banda depois de uma turnê, enquanto Hudson e Ford saíram para formar a Hudson-Ford, com contrato assinado também com a A&M. A Strawbs reagrupou-se em 1974, com “Hero and Heroine”, gravado com uma formação nova, constituída por Cousins, Lambert, o tecladista John Hawken, o baixista Chas Cronk e o baterista Rod Coombes. O novo álbum foi um fracasso comercial e de crítica na Inglaterra, mas foi muito popular na América. Seus dois álbuns seguintes, “Ghosts” (1975) e “Nomadness” (1976) saíram-se melhor nos Estados Unidos do que no Reino Unido. Nada disso, no entanto, foi suficiente para sustentar o grupo, que continuou a perder membros e também deixou a A&M Records. Mais dois álbuns no selo Oyster foram mal distribuídos e mal recebidos, e um disco para a Arista, “Deadlines” (1978), foi um fracasso, enquanto um segundo registro para a mesa etiqueta nunca foi lançado. O grupo deixou de existir no final da década de 1970 e Cousins embarcou em alguns projetos solo, em associação com o guitarrista Brian Willoughby, que atraíram o interesse de fãs ardorosos, mas raros. Isso poderia ter sido o fim da história do grupo, se não fosse por um convite para ele tocar em 1983 no Cambridge Folk Festival. A Strawbs atendeu o convite, tendo se apresentado com Cousins, Hooper, Hudson, Ford, Weaver e Willoughby, e a resposta foi tão favorável que uma turnê foi agendada, a qual, por sua vez, levou a banda a regressar ao Estados Unidos em meados dos anos 80. O grupo prosseguiu com o lançamento de dois discos de estúdio no Canadá.

Em 1993, lançaram o seu disco retrospectivo de concertos, “Greatest Hits Live!”, que resume muitos dos pontos altos de sua história. O grupo continuou a tocar ao longo da década e no século seguinte, lançando uma série de discos ao vivo e álbuns de estúdio. 2008 viu a formação original da época de “Hero and Heroine” retornar ao estúdio para gravar “The Broken Hearted Bride”, um retorno empenhado que consolidou o poder de permanência da banda.
O texto acima, de autoria de Bruce Eder, foi extraído do site “allmusic” e traduzido livremente do inglês.


Paul Brett: Guitar
Ron Chesterman: Bass, Double Bass
Dave Cousins: Guitar, Vocals
Claire Deniz: Cello
John Ford: Bass, Vocals
Tony Hooper: Guitar (Acoustic), Guitar, Percussion, Guitar (Electric), Tambourine, Vocals
Richard Hudson: Percussion
Bjarne Rostvold: Drums
Tony Visconti: Percussion
Rick Wakeman: Piano, Keyboards


1. The Weary Song (Cousins)
2. Dragonfly (Cousins)
3. I Turned My Face into the Wind (Cousins)
4. Josephine, For Better Or For Worse (Cousins)
5. Another Day (Cousins)
6. ‘Til the Sun Comes Shining Through (Cousins)
7. The Vision (Hooper)
8. The Vision of the Lady of the Lake (Cousins)
9. Close Your Eyes (Cousins, Hooper)


[SB] [52MB @VBR]



Sidonie (2000) Dragonfly [EP]


O Sidonie foi formado em 1997 por três estudantes de medicina em Barcelona, Espanha. Marc Ros (voz e guitarra), Axel Pi (bateria) e Jesús Senra (voz e baixo) começaram tocando versões de suas bandas preferidas: Velvet Underground, The Doors, David Bowie, Beatles e Rolling Stones. As influências psicodélicas podem ser ouvidas desde o primeiro trabalho da banda, o mini LP Dragonfly (2000). Depois foram lançados: Sidonie (2001), Shell Kids (2003) e Fascinado (2005). Em 19 de Junho de 2008 sai Costa Azul, com músicas mais calmas e sofisticadas porém sem deixar de lado a psicodelia.
O texto acima foi extraído do site “last.fm”.


Albert Gil: Percussion
Axel Pi: Synthesizer, Percussion, Drums, Keyboards, Tabla, Sampling, Cajon
Marc Ros: Synthesizer, Guitar (Acoustic), Bass, Percussion, Guitar (Electric), Keyboards, Vocals, Sampling
Jesus Senra: Synthesizer, Guitar (Acoustic), Bass, Keyboards, Sitar, Vocals, Sampling


1. All Is Cool in the Evening (Pi, Sidonie)
2. Curious Change (Ros)
3. Sidonie Goes to London (Sidonie)
4. Entertainment (Sidonie)
5. Beautiful Stranger (Maddona, Orbit)


[SB] [21MB @128kbps

Morcegando: Celso Salim


Celso Salim (2003) Going Out Tonight

Celso Salim é um guitarrista/cantor/compositor de blues, nascido em Brasília, que começou tocar violão aos 6 anos de idade. Atualmente radicado em sâo Paulo, além de sua carreira solo, Celso integra as bandas Sérgio Duarte & Entidade Joe e Ari Borger Quartet. Ele já lançou três álbuns: 'Lucky Boy' (2001), 'Going Out Tonight' (2003) e 'Big City Blues' (2007).

Este disco me foi apresentado pelo Ernani, irmão motociclista, em uma reunião na 1220 Motos, em meio a muita cerveja, algumas doses de uisque e várias baforadas de um cubano. Valeu Ernani.

Músicos:
Celso Salim: guitarra, voz, violão, dobro, mandolin, banjo & baixo (nas faixas 8, 10 (fretless) e 13}
Pablo Fagundes: gaita
Vinícius Corrêa: bateria
Célio de Moraes: baixo (das faixas 3 à 7)
Henry “Sol-Eh” Brewer: teclados
Leander Motta: percussão & bateria (nas faixas 3, 7 e 10}
Dillo D’Araújo: guitarra (último solo) (na faixa 6)
Rafael Moreira: guitarra (último solo) (na faixa 11)
Rafael Cury: voz (nas faixas 11 e 13)
Daniel Lima: baixo fretless (nas faixas 11 e 12)
André Benedetti: baixo (na faixa 2)
Indiana Moraes: backing vocals
Thais Uessugui : backing vocals
Darryl Carriere: voz e gaita (na faixa 9)
Naipe de Metais (nas faixas 11 e 12)
Ademir Juniooh: sax tenor
Moisés Alves: trumpete
Marcos Wander: trombone

Faixas:
01. Intro 00:36
02. Going Out Tonight 05:52
03. Sweet Brown Eyes 04:58
04. One For The Winter 03:52
05. Slow Down 04:45
06. Gold Hearted Lady 06:06
07. What Kind Of Spell (You Put On Me) 03:58
08. See You Tomorrow 07:37
09. Ain't Gonna Fade Away 05:45
10. Daydreamin' 06:23
11. Don't Bother Me 04:31
12. Funky Mama 05:16
13. Gonna Stay 07:07

Todas as faixas são de autoria de Celso Salim.
Co-autoria de Rafael Cury (faixas 6, 11 e 13) e Darryl Carriere (faixa 9).



[RS] [100MB @192kbps]

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Pure Pop For Now People: Sloan - Between the Bridges

Pessoal, quando eu postei o volume 4 das Yerblues Covers, dedicado ao powerpop, o mano Berlotas deixou um comentário ultra-pertinente sobre as bandas faceless que infestam o gênero atualmente, fazendo com que a maioria dos rockers prefira passar longe de qualquer coisa associada ao powerpop, ficando com as grandes bandas do passado. Não preciso nem dizer que concordo com o Edson, pelo menos em parte. Essa fakeland tem reinado não só no powerpop, mas na música pop em geral, e já deu no meu saco o suficiente pra que eu tivesse aberto mão de escutar rádio desde idos dos anos 80... tem muitos espertinhos que fazem um sonzinho ordinário, canções com um ou dois acordes menores pra dar um ar vintage, metem umas guitarras overpowered, vestem umas bellbottons Levi's 505 desbotadas, cortam os cabelos cuidadosamente descuidados, à Pete Ham, mandam um patchuli no cangote e deitam a falar em entrevistas que são pop poderoso!!!! Ui, de fato, eles são po-de-ro-sos! Huahuahuauha... Bem, também é fato que os posers sempre existiram no pop-rock, desde sua gênese, e acho que existirão sempre. Beleza, feito esse manifesto reacionário-anacrônico, assumindo meu lado dinossauro, huahua, vamos ao que interessa: felizmente existem exceções, caras talentosos que ainda sabem compor e acreditam que boas canções pop fazem a diferença. O Sloan é uma banda formada por quatro destes caras. Todos canadenses, vidrados no som dos Beatles, do Who, do Emitt Rhodes, do Move, do Big Star, do Nazz, mas também fissurados em Steely Dan, Fleetwood Mac, Todd Rundgren e no rock & roll all nite and party everyday do Kiss, Alice Cooper, Thin Lizzy, Cheap Trick e outros mestres... o powerpop destes caras da Nova Escócia certamente não apresenta nada de novo, conceitualmente falando. Qualquer um que tenha um mínimo de conhecimento sobre rock vai escutar milhares de referências aos clássicos. Mas o que eles fazem, e muito bem, é injetar sangue, suor & nervos no gênero, compondo e interpretando canções tão legais que desafiam qualquer cinismo, fazendo eu me lembrar do porquê eu começei a gostar de rock, há tanto tempo. É difícil fechar as orellhas pra um disco tão bem-feito, tão bem-acabado, tão ambicioso e tão inteligente como Between The Bridges, de 1999 (o disco é uma espécie de estória sobre as andanças da própria banda, sua jornada de heróis canadenses à nobodys na terra do Tio Sam, voltando como filhos pródigos à sua terra e às glórias do passado). Infelizmente o grande público não deu, e continua a não dar, a menor pelota pro Sloan - que continua a lançar pérolas pop uma atrás da outra. E pensar que na mesma época o Oasis era sucesso mundial, enchendo o saco com um retro-pop anasalado e chato pra burro, sem a menor classe e sem um décimo da stamina e dos hooks presentes em Between The Bridges... Mas é o seguinte, o Badfinger nunca fez sucesso (o Pete inclusive se matou por isso). Alguém se lembra do Big Star estourando em alguma parada de sucessos? As únicas bandas clássicas de powerpop a ter algum sucesso foram os Raspberries e bem depois o Cheap Trick, e mesmo assim foi uma coisa bem localizada e efêmera.... Sucesso e powerpop nunca foram muito amigos um do outro... Mas nada disso importa. O que conta é que quando você termina de escutar Between The Bridges, você se sente bem, alegre, com renovada esperança de que a velha arte conhecida como pop-rock sobreviverá, no matter what. Traduzindo: depois de escutar o chorus e as linhas de baixo de So Beyond Me, ou a melodia e as harmonizações de Don't You Believe a Word, ou ainda a barragem de riffs de Friendship, Losing California e Take Good Care Of The Poor Boy, só uma coisa passa pela cabeça: é, eu já ouvi isso tudo... mas, porra, como é bom ouvir tudo isso de novo!

Tracklist:

01. N.S.
02. So Beyond Me
03. Don't You Believe a Word
04. Friendship
05. Sensory Deprivation
06. All by Ourselves
07. Long Time Coming
08. Waiting for Slow Songs
09. Losing California
10. Marquee & the Moon
11. Take Good Care of the Poor Boy
12. Delivering Maybes




Morcegando: Jethro Tull


Jethro Tull (2007) Live In Montreaux 2003
[progressive rock]

Em 2003 a Jethro Tull fez sua primeira apresentação no Montreaux Festival. Dividida em uma metade semi-acústica e outra elétrica, a apresentação combinou novas músicas como “Dot Com”, “Pavane” e “Budapest”, com clássicos da banda.

Band:
Ian Anderson - Flute, Guitar, Vocals
Martin Barre - Guitar
Andy Giddings - Keyboards
Jonathan Noyce - Bass
Doane Perry - Drums

Tracks:
# Disc 1
01 - Some Day The Sun Won't Shine For You 04:21
02 - Life Is A Long Song 03:31
03 - Bourée 04:57
04 - With You There To Help Me 06:33
05 - Pavane 04:28
06 - Empty Cafe 02:37
07 - Hunting Girl 05:30
08 - Eurology 03:39
09 - Dot Com 04:44
10 - God Rest Ye Merry Gentlemen 05:00
11 - Fat Man 05:26

# Disc 2
01 - Living In The Past 06:59
02 - Nothing Is Easy 05:09
03 - Beside Myself 06:38
04 - My God 08:30
05 - Budapest 11:28
06 - New Jig 01:27
07 - Aqualung 08:02
08 - Locomotive Breath 08:36

CD 1
[RS] [98MB @320kbps]


CD 2
[RS] [110MB @320kbps]


Covers

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

HOMENAGEM: EGBERTO GISMONTI


EGBERTO GISMONTI
[Brazilian Instrumental Jazz]

O multi-instrumentista, compositor e arranjador brasileiro Egberto Amin Gismonti é certamente dono de uma das obras mais vastas e coerentes dentro da música brasileira. Nascido no Rio de Janeiro, numa família bastante musical, começou seus estudos aos cinco anos de idade. Estudou flauta, clarinete, violão e piano - este último, inclusive tendo como professor o renomado Jacques Klein. Em 1968 chamou a atenção do público e da crítica com sua composição “O Sonho”. De 1968 a 1971 residiu na França, onde estudou com os expoentes da música erudita contemporânea Jean Barraqué e Nadia Boulanger. Esta o encorajou a se voltar para as linguagens musicais brasileiras e não se deixar influenciar demasiado pela música européia. Em 1969 lançou seu primeiro disco, intitulado Egberto Gismonti. Ao voltar ao Brasil, estabeleceu-se em Teresópolis. No decorrer dos anos 70, a música de Gismonti foi se orientando para o lado instrumental e para estruturas mais complexas, o que dificultou seu relacionamento com o selo EMI/Odeon, para o qual gravava.

Em 1976 gravou, com o grande percussionista Naná Vasconcelos, o seu primeiro disco para a ECM, o hoje clássico Dança das Cabeças. Nesse trabalho, internacionalmente elogiado, o virtuosismo violonístico de Gismonti aparece em toda a sua plenitude. É interessante notar que Gismonti só começou a tocar seriamente o violão em 1968, após muitos anos de estudo sistemático de piano. Em busca de um veículo mais adequado à sua música e à sua técnica, Gismonti migrou, ao longo dos anos, do violão de seis cordas sucessivamente para instrumentos de 8, 10, 12 e 14 cordas. Paralelamente, nunca deixou de ser um virtuose do piano.

De volta ao Brasil, Gismonti passou um mês entre os índios Yawaiapiti do Alto Xingú, tendo conhecido o chefe Sapaim. A comunicação entre Gismonti e os integrantes da tribo se dava principalmente através da linguagem da música. A experiência foi determinante na elaboração de seu trabalho seguinte, Sol do Meio-Dia, com a participação de astros em ascensão no selo ECM, o saxofonista Jan Garbarek, o percussionista Colin Walcott e o violonista Ralph Towner. A partir do final dos anos 70, Gismonti se tornou uma unanimidade entre os apreciadores da música instrumental brasileira. Realizou turnês pela Europa e tocou com grandes nomes do jazz e da world music: além de Naná, Garbarek, Walcott e Towner, podemos mencionar também Herbie Hancock, Airto Moreira, Flora Purim e Charlie Haden (que participou de seus discos Folk Songs e Mágico, de 1979). Em 1985 gravou Sanfona, um notável disco duplo: em um dos CDs, Gismonti toca sozinho, e no outro é acompanhado pelo grupo Academia de Danças, formado pelo saxofonista e flautista Mauro Senise, o baterista Nenê e o contrabaixista Zeca Assumpção. Em 1995 gravou com a Orquestra Sinfônica Estatal da Lituânia o disco Meeting Point, consagrando-se como compositor erudito.

A música de Egberto Gismonti abrange uma vasta gama de paletas sonoras, texturas, dialetos musicais e estados de espírito. Pode soar grandiosa ou introspectiva, dramática ou lúdica, nostálgica ou futurista, brasileira ou oriental. Suas composições são concebidas para os mais variados efetivos instrumentais, desde o violão solo até a orquestra sinfônica, passando pelos instrumentos étnicos e os teclados eletrônicos. Entre as principais influências de sua linguagem musical, podemos citar Heitor Villa-Lobos, Maurice Ravel, Django Reinhardt, John McLaughlin, Baden Powell, Astor Piazzolla, o folclore nordestino e do centro-oeste brasileiro, a música indígena e a música indiana, entre outras.

V.A. Bezerra - extraído do site Ejazz

Mostramos abaixo tres discos representativos de sua extensa carreira, incluindo o seu mais recente trabalho para que todos os que não conhecem possam ter uma noção do trabalho deste excelente artista brasileiro cujo trabalho é reconhecido e respeitado no mundo inteiro.




Sonho 70 (1970)

Track list:
01 Janela de Ouro (Egberto Gismonti)
02 Parque Laje (Egberto Gismonti)
03 Ciclone (Arnoldo Medeiros, Egberto Gismonti)
04 Indi (Arnoldo Medeiros, Egberto Gismonti)
05 Sonho (Egberto Gismonti)
06 O mercador de serpentes (Egberto Gismonti)
07 Lendas (Egberto Gismonti, Paulinho Tapajós)
08 Pêndulo (Egberto Gismonti)
09 Lírica nº 1 (Egberto Gismont)

Line-up:
Egberto Gismonti: todos os instrumentos



[MF] [29MB]



Dança das Cabeças (1977)

Track list and Line-Up:
PART I
01 Quarto mundo + 1 (Egberto Gismonti)
02 Dança das cabeças (Egberto Gismonti)
03 Águas luminosas (D.Bressane)
04 Celebração de núpcias (Egberto Gismonti)
05 Porta encantada (Egberto Gismonti)
06 Quarto mundo + 2 (Egberto Gismonti)

Naná Vasconcelos - Berimbau, Percussion, Vocal
Egberto Gismonti - Flutes, Super 8 Guitar, Voice

PART II
07 Tango (Geraldo Carneiro - Egberto Gismonti)
08 Bambuzal (Egberto Gismonti)
09 Fé cega, faca amolada (Milton Nascimento - Ronaldo Bastos)
10 Dança solitária (Egberto Gismonti)

Naná Vasconcelos - "body", Percussion, Vocal
Egberto Gismonti - Piano, Flutes, Super 8 Guitar

Arranged by Egberto Gismonti



[MF] [116MB]



Saudações (2009)

Track list and Line-Up:
CD 1
SERTÕES VEREDAS I-VII – Tributo à Miscigenação
Camerata Romeu Regente:Zenaida Romeu (Cuba)

01. Sertões Veredas I
02. Sertões Veredas II
03. Sertões Veredas III
04. Sertões Veredas IV
05. Sertões Veredas V
06. Sertões Veredas VI
07. Sertões Veredas VII - Palhaço Na Caravela

Gravado em Agosto de 2006 no Teatro Amadeo Roldán, Havana (Cuba)

CD 2
DUETOS DE VIOLÕES – Guitar Duets
Alexandre Gismonti guitar
Egberto Gismonti guitar

01. Lundu
02. Mestiço & Caboclo
03. Dois Violões
04. Palhaço (solo: Alexandre Gismonti)
05. Dança Dos Escravos
06. Chora Antônio (solo: Alexandre Gismonti)
07. Zig Zag
08. Carmen
09. Águas & Dança
10. Saudações (solo: Egberto Gismonti)

Gravado entre Abril e Maio de 2007 no Rio de Janeiro



[MF] [108MB] CD 1



[MF] [101MB] CD 2

Morcegando: R.E.M.


R.E.M. (2009) Live at Olimpia in Dublin: 39 Songs

"Live at Olimpia" foi gravado durante cinco dias de 2007 (com lançamento em 29 de outubro de 2009) na cidade de Dublin durante shows-ensaios para os fãs e amigos.

Band:
Michael Stipe - vocals
Peter Buck - guitar
Mike Mills - bass, keyboards, vocals
Bill Rieflin - drums
Scott McCaughey - guitar, keyboards

Tracks:
# Disc 1
01 - Living Well Is The Best Revenge 04:08
02 - Second Guessing 02:59
03 - Letter Never Sent 03:52
04 - Staring Down The Barrel Of The Middle Distance 04:11
05 - Disturbance At The Heron House 03:42
06 - Mr. Richards 04:18
07 - Houston 01:55
08 - New Test Leper 05:26
09 - Cuyahoga 04:23
10 - Electrolite 04:04
11 - Man-Sized Wreath 03:09
12 - So. Central Rain 03:45
13 - On The Fly 05:01
14 - Maps And Legends 03:10
15 - Sitting Still 03:43
16 - Driver 8 03:45
17 - Horse To Water 02:46
18 - I'm Gonna Dj 02:16
19 - Circus Envy 04:28
20 - These Days 04:53

# Disc 2
01 - Drive 04:49
02 - Feeling Gravity's Pull 05:10
03 - Until The Day Is Done 04:07
04 - Accelerate 03:36
05 - Auctioneer 03:38
06 - Little America 03:11
07 - 1,000,000 03:28
08 - Disguised 03:20
09 - The Worst Joke Ever 03:43
10 - Welcome To The Occupation 02:48
11 - Carnival Of Sorts (Box Cars) 04:10
12 - Harbor Coat 04:17
13 - Wolves, Lower 04:33
14 - I've Been High 03:41
15 - Kohoutek 04:13
16 - West Of The Fields 04:14
17 - Pretty Persuasion 04:23
18 - Romance 03:32
19 - Gardening At Night 04:17

CD 1
[RS] [115MB @VBR]


CD 2
[RS] [115MB @VBR]

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Terça do Omar: Jimmy Witherspoon


Jimmy Witherspoon (1996) Live At The Mint

Este albun gravado en vivo en The Mint, fue nominado para el Grammy como mejor disco de blues tradicional. En el dos grandes musicos, en momentos opuestos de sus carreras, Jimmy Witherspoon, una de las mayores voces del blues y del jazz, con su registro vocal ronco, intensificado por el cancer de garganta que lo llevaría a la muerte en 1977 y su grande amigo Rooben Ford, surgiendo como uno de los mas promisores guitarristas de blues rock, transforman este disco en un obra prima del blues. Gravado en un ambiente totalmente intimista, a la moda de los viejos clubes de blues, Witherspoon con sus tonos bajos, por momentos casi un lamento es secundado por un Ford absolutamente brilhante, en uno de sus mejores trabajos. Un disco que para aquellos que aman el blues llega a ser emocionante (soy uno de esos).

Este post va dedicado a un cara de rara sensibilidad, que siempre está presente dando una fuerza, valeu Dead.

Line up:
Jimmy Witherspoon: vocals
Rooben Ford: guitars
Roscoe Beck: bass
Russel Ferrante: keyboards
Tom Breachtlein: drums

Tracks:
01 - Goin' Down Slow 09:08
02 - Big Boss Man 06:16
03 - Goin' To Chicago 05:31
04 - Intro 00:53
05 - Ain't Nobody's Business 05:28
06 - Medley Trouble Mindcherry Red 06:10
07 - Intro 00:57
08 - Past Forty Blues 05:31
09 - What A Wonderful World 03:29
10 - Medley Whose Hat Is Thatc.C. Rider 06:49
11 - Stormy Monday 07:49
12 - Money's Gettin' Cheaper 03:58
13 - Intro 01:35
14 - S.K. Blues 03:43
15 - Nothing's Changed 05:15


[MC] [99MB @192kbps]

Entrega Especial para o Túlio: Ben Harper


Ben Harper and Relentless7 (2009) White Lies for Dark Times

Atendendo o pedido de nosso frequentador Tulio duberaba, o mais recente trabalho de Ben Harper, com sua nova banda Relentless7, White Lies for Dark Times, lançado em 5 de maio de 2009, pelo selo Virgin.

Band:
Ben Harper - Guitar, Piano, Drums, Keyboards, Vocals, Slide Guitar, Wurlitzer
Jason Mozersky - Guitar, Mandolin, Piano, Organ (Hammond), Vocals
Jesse Ingalls - Bass, Piano, Harp, Wurlitzer
Jordan Richardson - Percussion, Conga, Drums, Tambourine, Vibraphone, Shaker
Oliver Charles - Drums
Juan Nelson - Bass
C.C. White - Vocals (bckgr)

Tracks:
01 - Number With No Name 03:06
02 - Up To You Now 05:02
03 - Shimmer & Shine 03:06
04 - Lay There & Hate Me 04:15
05 - Why Must You Always Dress In Black 04:43
06 - Skin Thin 04:34
07 - Fly One Time 04:13
08 - Keep It Together (So I Can Fall Apart) 04:57
09 - Boots Like These 03:55
10 - The Word Suicide 05:04
11 - Faithfully Remain 04:29


[RS] [76MB @VBR]

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Solar Fire



Manfred Mann's Earth Band: Solar Fire (1974)

Sob a coordenação e nome do tecladista Manfred Mann, vários grupos antecederam a esta Manfred Mann's Earth Band.
Vários grupos, vários estilos também. Jack Bruce, Klaus Voormann e Paul Jones (o vocalista, não o John Paul do Zeppelin) já tocaram com ele.
A Earth Band, apesar das características chegadas àquilo que se chama de progressivo e àquilo que se chama de Jazz, manteve no entanto algums parâmetros com a sua encarnação anterior: a frequente utilização de músicas obscuras ou mesmo ainda inéditas de compositores renomados(caso de Dylan) ou ainda relativamente desconhecidos (caso de Bruce Springsteen) como ponto de partida para versões mais sofisticadas.
Em "Solar Fire", Manfred pegou uma canção de pouco mais de 1 minuto e 20 segundos de Dylan (Father of Night, do New Morning) e recriou-a com um arranjo excepcional de quase 10 minutos, nascendo assim a faixa - que também serviu como peça de conceito desse album - com o nome 'Father of Night, Father of Day'. E o conceito do disco, claro para quem lê os títulos das demais músicas, é a Astronomia.
Esse disco é considerado um dos melhores da carreira de Manfred, com arranjos criativos, muito bem executados, equilibrados, e, que me perdoem os mais exaltados ou radicais, de muito bom gosto.
A postagem é dedicada àquela que é uma das ciências mais antigas, e também para muitos a mais bela, fascinante e desafiadora, a Astronomia, oficialmente homenageada nesse ano de 2009.


Track Lists e Line Up:
1 "Father of Day, Father of Night" (Bob Dylan) – 9:55
2 "In the Beginning, Darkness" (Manfred Mann, Mick Rogers, Chris Slade) – 5:22
3 "Pluto the Dog" (Mann, Rogers, Slade, Colin Pattenden) – 2:48
4 "Solar Fire" (Mann, Rogers, Slade, Pattenden) – 5:15
5 "Saturn, Lord of the Ring/Mercury The Winged Messenger" (Mann/Mann, Rogers) – 6:31
6 "Earth, The Circle Part 2" (Mann) – 3:23
7 "Earth, The Circle Part 1" (Mann) – 3:56

* Manfred Mann – organ, mellotron, synthesiser, piano, vocals
* Mick Rogers – vocals, guitar
* Chris Slade – drums
* Colin Pattenden – bass guitar

* Irene Chanter – backing vocals
* Doreen Chanter – backing vocals
* Grove Singers – backing vocals




[RS] [51MB @192kbps CBR]

Morcegando: Joe Bonamassa


Joe Bonamassa (2009) Live from the Royal Albert Hall
[Blues Rock]

Joe Bonamassa é um cantor/guitarrista norte-americano que tem um estilo semelhante ao de Steve Ray Vaughan, Kenny Wayne Sheppard e Johnny Lang.

"Live from the Royal Albert Hall" lançado em 22 de setembro de 2009, pelo selo Provogue, é um pack com dois Cds e um DVD bonus.

Personnel:
Joe Bonamassa: guitar and vocals
Rick Melick: keyboards, tambourine, backing vocals
Carmine Rojas: bass
Anton Figg: drums
Bogie Bowles: drums
Lee Thornberg: trumpet
Sean Freeman: sax
Mike Feltham: trombone

Tracks:
# Disc One
1. The Road To The Royal Albert Hall (short documentary)
2. Django
3. The Ballad Of John Henry
4. So, It’s Like That
5. Last Kiss
6. So Many Roads
7. Stop!
8. Further On Up The Road (with Eric Clapton)
9. High Water Everywhere
10. Sloe Gin

# Disc Two
1. I first met B.B. King (short documentary)
2. Lonesome Road Blues
3. Happier Times
4. Your Funeral My Trial (with Paul Jones)
5. Blues Deluxe
6. Story Of A Quarryman
7. The Great Flood
8. Just Got Paid
9. Mountain Time
10. Asking Around For You

CD 1
[RS] [92MB @VBR]


CD 1
[RS] [127MB @VBR]

domingo, 25 de outubro de 2009

Yerblues Covers, Vol. 4 - Three Minute Pop Heaven!

Hello, hello, chegou a hora de mais um daqueles blábláblás sobre o que é isso, o porquê daquilo, o sentido daquiloutro nos posts deste velho Yerblues... essa mania de explicar é uma merda, mas eu prometo que vou ser o menos prolixo o possível dessa vez, ok, people?

Então vamos lá. Algumas pessoas conhecidas têm me perguntado o porquê de uma série sobre covers...

Bom, não há uma explicação muito precisa pra isso. Na verdade, como viciado em música já há trinta e uns anos, essa escolha se impôs pra mim de forma natural. Depois desses anos todos ouvindo o trabalho de tantos artistas e seus tantos discos maravilhosos, a gente acaba meio que ficando amigo deles... e aí a gente começa a pirar e querer “entender” um pouco mais sobre este ou aquele artista, suas influências, seus pecados, seu bom ou seu mau-gosto... é mais ou menos como a gente conhecer alguém, dando uma olhada na sua coleção de discos, livros e filmes... isso acontece com vocês??? Comigo, é batata, quando vou à casa de alguém pela primeira vez, meus olhos procuram inevitavelmente os discos, livros e filmes que essa pessoa curte (é, eu sei que seria de uma superficialidade monstruosa julgar alguém por estes “critérios”, mas aqui não é o caso de julgar o caráter de alguém... é somente aquela primeira triagem, hehe)... pois bem, no meu caso a piração vai um pouco além, e eu acabo ficando amigo de algumas músicas... por exemplo No Matter What... eu posso estar fazendo o que for, na maior das deprês... quando o riff que abre a música me atinge, minha mente é sugada pra dentro de um vórtex de euforia, otimismo, puro prazer, e eu fico como um zumbi alegre pelos eternos três minutos que dura a canção... então, ao longo dos anos, cada vez que um artista minimante categorizado interpretou este clássico do Badfinger, eu corri atrás pra ouvir, na expectativa - sempre satisfeita - de cantarolar aquelas letras deliciosamente estúpidas junto; na antecipação daquele meu momento favorito na canção; na ânsia de ser surpreendido por um novo e até então insuspeitado hook; na curiosidade de ver o que aquele artista ia fazer com uma velha amiga (se ele ia ser reverente, respeitoso, ou se abusaria, se viraria do avesso, reinventando, repaginando e re-eternizando aquilo que já era imortal)... porque, ao contrário do que muitos pensam, eu também gosto de “mais do mesmo”, huahuahuahua... aliás, como atualmente ser “mais do mesmo” é a regra, nada mais honesto, por parte dos artistas, do que reinterpretar as canções daqueles artistas que eles “chupam” anyway (ooops, sorry, uhauhahuauha)....

E já que falei em Badfinger, os próximos volumes das Yerblues Covers serão dedicados ao power-pop, gênero para o qual muitos viram a cara, em geral por não terem saco pra letras que falam invariavelmente de namorar garotas, terminar com garotas, sofrer rejeição das garotas e por aí vai (huahua, como se muuuuita gente do rock falasse de algo tão diferente disso)... but not me, eu sou vidrado no imediatismo daquelas canções simples; na urgência dramática daquelas guitarras explodindo os falantes; naqueles tiros curtos, secos e abençoados de três minutos nos neurônios, tradução clássica deste gênero que nasceu com os Besouros, os Quem, os Pervertidos, os Zumbis, os Carinhas, os Sagrados, os Batida Fácil, os Caras da Praia, os Passarynhos, o Dedo-Mau, a Grande Estrela, os Framboesas (huahuahuahuahuahuahuahua, cá entre nós, Dedo-Mau e Framboesas é de lascar!)...

Aproveitando, eu queria dedicar este e os próximos volumes das Yerblues Covers, focalizando o power-pop, a duas pessoas, de cujas fontes retirei muitas das faixas aqui presentes:

Angelo, do maravilhoso powerpocriminals.blogspot.com (não deixe de ir lá!), primeiro por manter esse blog, que é referência quando o assunto é power-pop, e em segundo lugar pelo trabalho que teve montando uma série de compilações magníficas sobre os Beatles. Obrigado pelo teu esforço, brother, tem sido grandemente apreciado;

Curty Ray, do espetacular powerpopoverdose.blogspot.com (parada obrigatória também!), por manter esse blog num nível tão alto que desafia a lógica, e por nos disponibilizar tantas compilações imperdíveis sobre Bandas igualmente imperdíveis. Grande trabalho, camarada, é impossivel te agradecer à altura.

(A big, enormous thank you goes to Angelo, from the spectacular Powerpopcriminals.blogspot.com (go there, NOW!), for his magnificent series of compilations on the genre, from wich I took loads and loads of tracks presented here; also would like to give credit to the Curty Ray, from the mighty powerpopoverdose.blogspot.com (you must visit this place!) for always being a reliable and generous source of three minute pop heaven. Lotsa tanx, mates!)

Então, é isso aí, pessoal, if you want it, here it is, come & get it!



01 - Smithereens, The - I Want To Hold Your Hand (The Beatles)
02 - Jam, The - So Sad About Us (The Who)
03 - Big Star - Till The End Of The Day (The Kinks)
04 - Three O'Clock, The - In My Own Time (The Bee Gees)
05 - Shambles, The - Daily Nightly (The Monkees)
06 - Continental Drifters, The - I Can't Let Go (The Hollies)
07 - Doughboys, The - Ain't Gonna Eat Out My Heart Anymore (The Rascals)
08 - Shane Searles - God Only Knows (The Beach Boys)
09 - Knack, The - No Matter What (Badfinger)
10 - Sneetches & Shoes - I Wanna Be With You (The Raspberries)
11 - Squire - September Gurls (Big Star)
12 - Ramones, The - Needles & Pins (Jackie De Shannon)
13 - Goldbergs, The - Somewhere Over The Rainbow (Judy Garland)
14 - Jayhawks, The - Bad Time (Grand Funk Railroad)
15 - Jason Falkner - Pretty Ballerina (Left Banke)
16 - Wishniaks - Thirteen (Big Star)
17 - Erik Voeks - I'll Be the One (Badfinger)
18 - Gary & The Grip Weeds - Rock 'n' Roll Love Letter (The Bay City Rollers)
19 - Ray Paul - Some Sing, Some Dance (& Emitt Rhodes) (Pagliaro)
20 - Wondermints, The - Magic (Pilot)
21 - Rubinoos, The - My Little Red Book (Love)
22 - Blue Cartoon - Shadows Breaking Over My Head (Left Banke)
23 - Wondermints, The - Guess I'm Dumb (Glen Campbell)
24 - Cloud Eleven - Didn't Wanna Have To Do It (Lovin' Spoonful)
25 - Guided By Voices - Downed (Cheap Trick)
26 - Webstirs - I Reach for the Light (The Raspberries)
27 - Gin Blossoms - Back Of A Car (Big Star)



Morcegando: Jack Johnson


Jack Johnson (2009) En Concert

'En Concert' foi gravado em 2008, durante o tour europeu de divulgação do álbum 'Sleep Through the Static'. O álbum foi lançado em 23 de outubro passado pelo selo Brushfire.

Este post é para meu filho Dut, surfista convicto e fã do Jack Johnson.

Personnel:
Jack Johnson - Guitar, Vocals
Zach Gill - Keyboards, Vocals
Merlo Podlewski - Bass
Adam Topol - Drums

Tracks:
01 - Belle Banana - Pancakes 06:19
02 - If I Had Eyes 04:11
03 - Do You Remember - Remember 03:46
04 - Sleep Through The Static 04:19
05 - Flake 05:27
06 - Bubble Toes - Express Yourself 04:18
07 - Wasting Time 05:01
08 - What You Thought You Need 03:58
09 - Country Road With Paula Fuga 02:58
10 - Staple It Together 04:02
11 - Sitting, Waiting, Wishing 03:25
12 - Constellations With Eddie Vedder 03:31
13 - The Horizon Has Been Defeated - Mother & Child Reunion 04:24
14 - Good People 03:36
15 - All At Once 03:45
16 - Gone 02:08
17 - Home 03:17
18 - Times Like These 02:20
19 - Angel - Better Together 06:13


[RS] [93MB @VBR]

sábado, 24 de outubro de 2009

Morcegando: Creed


Creed (2009) Full Circle

Após oito anos - desde Weathered, de 2001 - a Creed lança o álbum 'Full Circle' - com data prevista para 27 de outubro - pelo selo Wind-Up Records.

O que posso dizer é que este disco não é nem um pouco decepcionante, seguindo a linha post-grunge dos álbuns anteriores da banda e com a voz inconfundível de Scott Stapp.

Band:
Scott Stapp - vocals
Mark Tremonti - guitar, vocals
Brian Marshall - bass
Scott Phillips - drums

Tracks:
01 - Overcome 03:47
02 - Bread Of Shame 03:57
03 - A Thousand Faces 04:55
04 - Suddenly 03:31
05 - Rain 03:28
06 - Away In Silence 04:41
07 - Fear 04:05
08 - On My Sleeve 04:14
09 - Full Circle 04:08
10 - Time 05:55
11 - Good Fight 03:55
12 - The Song You Sing 04:09


[RS] [82MB @VBR]

The Coal Porters - Turn The Water On, Boy!


The Coal Porters (2008) Turn The Water On, Boy!

The Coal Porters é uma banda de roots rock/bluegrass formada em Los Angeles por Sid Griffin, em 1990, e que migrou para Inglaterra, onde lançaram seu primeiro álbum.

Banda:
Sid Griffin - mandolin
Pat McGarvey - banjo
Neil Robert Herd - guitar
Alan Bisset - bass
Ivor Ottley - fiddle

Músicas:
01 - Final Wild Son 02:07
02 - Mr. Guthrie 03:45
03 - The Sound Of Life 02:43
04 - Adam Evil 06:21
05 - Behind My Eyes 03:50
06 - Silver Raven 04:44
07 - Tea Tobacco 03:25
08 - Bufferfly Hearts 01:14
09 - These Four Walls 02:49
10 - Here In The Dock 02:40
11 - Fox Ate My Shoe 00:58
12 - A Light From The Mountains 05:03


[FU] [89MB @320kbps wma]

Recebí este link de um anônimo com a explicação que nosso camarada Yerblues estava procurando este álbum há algum tempo.

Então, está aí o que você queria, Yerblues... Divirta-se.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Dois lançamentos by Dugabowski

Dois lançamentos: um para os pesados (The Dark Won’t Hide, da Night Horse) e outro para os psicodélicos (When Sweet Sleep Returned, da Assemble Head In Sunburst Sound).


Night Horse (2009) The Dark Won’t Hide

Faixas:
1. Don’t Need Your Lovin’
2. The Dark Won’t Hide You
3. Wicked Love
4. Shine On Me
5. Worried Life Blues
6. For You (Greg’s Lament)

Músicos:
Sam James Velde: Vocals and Percussion
Justin Anthony Maranga: Lead, Rhythm and Slide Guitars
Gregory Hill Buensuceso: Lead and Rhytm Guitars
Nonstop Nick D’ltri: Bass Guitar
Brandon James Pierce: Drums and Percussion
Músico convidado:
Bryan Lee Brown: Percussion


[SB] [73MB @320kbps]



Assemble Head In Sunburst Sound (2009) When Sweet Sleep Returned

Faixas:
1. Two Stage Rocket
2. Two Birds
3. Drunken Leaves
4. The Slumbering Ones
5. Kolob Canyon
6. By the Ripping Green
7. Clive and the Lyre
8. End Under Down

Músicos:
Jefferson Marshall: Guitar, Bass, Percussion
Michael Lardas: Drums
Camilla Saufley: Keyboards, Bass, Flute, Vocals
Charlie Saufley: Guitar, Percussion, Tambourine, Vocals
Anderson Lanbridge: Synthesizer (Moog), Theremin
Tim Green: Vibraphone, E-bow (Drone)
Cindi Kazarian: Viola
Brett Constantino, Christina Mansfield and Evan Reese: Vocals


[SB] [96MB @320kbps]

No site allmusic, James Christopher Monger fornece uma curta biografia da Night Horse: a banda de hard rock Night Horse surgiu através do cultivo compartilhado por artistas dos anos 70, como Alice Cooper, John Lee Hooker, Aerosmith, The Allman Brothers, Van Halen e ZZ Top.

Formada em 2008, em torno dos talentos do vocalista Sam James Velde (Bluebird), do guitarrista Greg Buensuceso, do baterista Brandon Pierce, do baixista Nick D'ltri e do guitarrista Justin Maranga, os três últimos oriundos da banda de rock psicodélico Ancestors, de Los Angeles, a Night Horse era chamada originalmente de Mother Fucking Razorbacks, um nome cunhado pelo frontman da Motörhead, Lemmy Kilmister. Depois de mudar seu nome e fixar uma formação, a banda tomou de assalto o estúdio para gravar as faixas do seu álbum de estréia. O resultado, “The Dark Won't Hide You” chegará ao público em outubro pela Tee Pee Records (comentário meu: já chegou, pelo menos aqui no SdN).

Já Christopher M. True, no mesmo allmusic, traça o seguinte perfil da Assemble Head In Sunburst Sound: tirando sua energia de quase todas as fases frenéticas do rock e de alguns devastadores shows ao vivo, a Assemble Head In Sunburst Sound, de San Francisco, surgiu como um trio (Michael Lardas, Jefferson Marshall e Charlie Saufley) da Costa Oeste no início de 2000, e logo se expandiria (por ocasião do lançamento do disco de 2009, “When Sweet Sleep Returned”) para uma banda de sete componentes, com a introdução de um grupo de multiinstrumentistas (Anderson Lanbridge, Camilla Saufley) e vocalistas (Brett Constantino e Evan Reese, da banda Sleepy Sun). O grupo lançou o seu disco de estréia em 2007, pela Tee Pee Records, com Tim Green (que também fez fama como produtor da Earthless e da Six Orgns Of Admittance) produzindo “Ekranoplan”. A relação moderna entre a banda metal-psicodélica recém-expandida (com o par da Sleepy Sun ocupando uma posição mais transitória) e Green continuaria no acima mencionado “When Sweet Sleep Returned”, também lançado pela Tee Pee.

Obituário: para aqueles que detestaram as minhas (pretensas) piadas colocadas na postagem da banda The Muggs (se isso ajuda a ninguém ficar com pena de mim, eu também as detestei, após vê-las ao vivo e a cores...), comunico que não precisam mais se preocupar: faleceu hoje, às 21h, a minha estimada (e subestimada) veia humorística (devo dizer que, infelizmente, a veia irônica, sua irmã, continua viva e, para desgraça de todos, saudável...); a morte ocorreu por assassinato, praticado por mim (não fui responsabilizado porque perpetrei o ato em estado de necessidade), depois de longa conversa com minha amiga (do peito, por sinal) Autocrítica, que acabou me convencendo a cometer o crime, com as exatas seguintes palavras: – Pqp, duga, toma um semancol, tu não vê que tu não tem graça? Tentei ponderar: – Mas, Auto, agora que eu tô aprendendo inglês, e tu sabe que o meu grande sonho é ser roteirista do Woody Allen... pô, libera aí, vai... só mais algumas; de repente o pessoal acaba gostando... A minha amiga, porém, foi taxativa: – Não tem eira nem beira, nem alho nem bugalho (ela costuma baralhar os ditados...); tu é desingraçado e pronto; não te mete de pato a ganso; fica só com as tuas pesquisas na internet, faz as tuas postagens e não tenta ser engraçado; te flagra, ô vivente... (aqui eu acho que ela imitou o Analista de Bagé, do Luis Fernando Veríssimo, mas não falei nada do plágio; não queria constrangê-la). Foi o golpe de misericórdia; aí eu vi que não tinha jeito mesmo; então, embora relutante, entre triste e entristecido, matei a veia danada com um golpe só, ao estilo Bruce Lee. Portanto, podem pular de alegria... mas eu preferiria que não fosse no caixão... Um mínimo de respeito à falecida... Seria pedir demais?

SEXTA BÁSICA- Deep Purple


Deep Purple (1969) The Book of Taliesyn
[Hard Rock]

Line-up:
Rod Evans – vocais
Ritchie Blackmore – guitarra
Jon Lord – teclado
Nick Simper – baixo
Ian Paice – bateria


Track list:
01. Listen, Learn, Read On
02. Hard Road (Wring That Neck)
03. Kentucky Woman
04. Exposition/We Can Work It Out
05. Shield
06. Anthem
07. River Deep, Mountain High
08. Oh No No No
09. It’s All Over
10. Hey Bop a Re Bop
11. Hard Road (Wring That Neck)
12. Playground


[MF] [59MB]

Este é o segundo disco de estúdio do Deep Purple, lançado em dezembro de 1968 em meio a uma turnê pelos EUA acompanhando o Cream, com grande sucesso.
Este disco também trazia regravações, como River Deep, Mountain High (sucesso na voz de Tina Turner), We Can Work it Out (Beatles) e Kentucky Woman (Neil Diamond). A composição Wring That Neck (chamada de Hard Road nos Estados Unidos, pela violência do nome) até hoje é tocada em seus shows e foi o veículo de algumas das mais inspiradas trocas de solos entre Blackmore e Lord.
O Disco foi incluido na nossa Sexta Básica porque considero o mais representativo da primeira fase do Deep Purple e para quem não conhece esta fase a diferença de sonoridade e estilo é enorme.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Morcegando: Joss Stone


Joss Stone (2009) Colour Me Free

Joss Stone, é uma cantora, atriz e compositora inglesa de soul e R&B, ganhadora de vários Brit Awards e de um Grammy Award.

Stone vendeu dez milhões de álbuns em todo o mundo. Nos Estados Unidos ela vendeu, com três álbuns, quase três milhões de discos, e no Reino Unido vendeu, com dois álbuns, 2 milhões de discos. Ela foi certificada pela RIAA com disco de platina por 'Mind, Body & Soul', e disco de ouro por 'The Soul Sessions' e 'Introducing Joss Stone'.

"Colour Me Gone" é o álbum mais recente de Joss Stone, lançadpo em 20 de outubro, ou seja, há dois dias atrás, pela EMI.

Este post é dedicado ao meu amigo Edson d'Aquino, que foi quem me apresentou a esta figura inenarrável em uma reunião brenfoetílicomusical cultural, na sede social do G&B.

Tracks:
01 - Free Me 03:53
02 - Could Have Been You 04:52
03 - Parallel Lines (Feat. Jeff Beck & Sheila E.) 04:27
04 - Lady 04:22
05 - 4 And 20 05:06
06 - Big 'Ol Game (Feat. Raphael Saadiq) 04:30
07 - Governmentalist (Feat. Nas) 05:42
08 - Incredible 02:46
09 - You Got The Love 03:35
10 - I Believe It To My Soul (Feat. David Sanborn) 04:30
11 - Stalemate (Feat. Jamie Hartman) 04:19
12 - Girlfriend On Demand 04:31


[RS] [69MB @VBR]