The Muggs (2005) The Muggs
Faixas:
1. Need Ya Baby
2. Gonna Need My Help
3. Rollin’ B-Side Blues
4. “Monster”
5. Should’ve Learned My Lesson
6. White Boy Blues
7. Hard Love
8. Said & Done
9. Underway
10. If You Please
12. Doc Mode
Músicos:
Danny Methric: Guitar, Lead Vocals, Percussion
Tony DeNardo: Fender Rhoder Bass, Vocals, Percussion
Matt Rost: Drums
Bobby Emmett III: Organ (Hammond) on Hard Love
[MU] [88MB @256kbps]
The Muggs (2008) On With The Show
Faixas:
1. Motown Blues
2. Slow Curve
3. Just Another Fool
4. All Around You
5. On With The Show
6. Somewhere Down The Line
7. Curbside Constellation Blues
8. Down Below
9. Never Know Why
10. Get It On
11. Motown Blues (Reprise)
Músicos:
Danny Methric: Guitar, Lead Vocals
Tony DeNardo: Fender Rhodes Bass, Backing Vox
Matt Rost: Drums
Bobby Emmett III: Piano on Curbside Constellation Blues
[MU] [63MB @256kbps]
Para não quebrar a escrita, acompanha o post a história dos Muggs, contada pelas pessoas mais autorizadas a fazê-lo: os próprios membros da banda. Pois é, a biografia do grupo foi extraída do site dos caras, www.themuggs.com (cujo título, curiosamente, é: a banda mais feiosa do mundo; bom, se é a mais feiosa eu não sei, mas que o seu som não tem nada de feio, isso eu asseguro); logo, em princípio, não deve conter erros históricos, só de tradução, com toda certeza, pois vertida livremente do inglês. Eu recomendo que o leiam, até porque contém uma história bacana de superação do baixista da banda, que sofreu um derrame e... mas afastem a preguiça e acessem a biografia dos Muggs (clicando no botão correspondente), para saber o que aconteceu com o cara (e a solução engenhosa que ele encontrou para continuar tocando as linhas de baixo na banda) e outras coisas interessantes da carreira do grupo.
Dito isso, acrescento: que eu gosto do som da banda, parece tão óbvio (o Nelson Rodrigues o chamaria até de ululante) quanto 2 e 2 são... 22, ou tão evidente quanto a decantada caretice do... Keith Richards (falando na figura e divagando um pouco: pô, o maluco aspirou as cinzas do velho! Pqp! Se houvesse um Guiness Book da esquisitice, certamente a insólita “proeza” do guitarrista dos Stones ganharia um merecido destaque, talvez na categoria “cheiradas” ou mesmo em “viagens”...). Mas acho melhor parar por aqui. Poderia dizer que a banda é isso ou aquilo, que foi estimulada pela música de A, B ou C (ou que lembra A, B ou C), que faz uma sonzeira ou um som matador, irado, chapante (essas expressões tão caras à nova geração rockeira do Brasil, embora de uso ainda pouco disseminado, infelizmente), mas prefiro ficar quieto. Porque as coisas que se diz acabam, de uma maneira ou outra, mesmo sem querer, induzindo o ouvinte a portar-se, geralmente, de maneira inversamente proporcional ao estímulo gerado por aquilo que foi dito (como o ser humano tem tendência à polêmica – e não estou afirmando que isso é ruim; é apenas uma constatação –, se tu diz que os caras são ótimos, o ouvinte vai escutá-los pronto pra achar um defeito (“são mais ou menos; o baterista fica devendo...”; “é, são bons, mas...”); se tu diz que o grupo lembra a banda tal, o ouvinte vai escutá-lo predisposto a detonar a tua comparação (“acho que não tem muito a ver com a banda tal; me lembra mesmo é aquela outra banda; qual é o nome mesmo? Começa com k...); se tu diz que a banda pertence ao gênero hard rock, o ouvinte vai escutá-la preparado para esculhambar com a tua classificação (“o som dos caras até new wave é... peraí, ouvindo melhor, tá mais é pra new age...”); se tu diz que os riffs de guitarra são pesados ou a linha do baixo é jazzística, lá vai o ouvinte louco pra te desdizer (“nem reparei que tinha guitarra; ouvi só som de teclado...”; “que gozado, não tem contrabaixo, parece o White Stripes...), e assim por diante; é um impulso instintivo de contestação, traduzido na velha expressão: “se hay gobierno, soy contra”). Então, vou deixar os ouvintes escutarem os Muggs e tirarem as suas próprias conclusões, sem influenciá-los (mas que o som dos caras é f*, do c*, um p* som, ah, isso é. O quê? Estou me contradizendo? Que nada, meu amigo, não estou elogiando a banda; estou apontando fatos; e fatos não se discutem.... se aceitam; é ou não é?).
Brincadeiras à parte (e como deixar o senso de humor de lado diante das asneiras sem graça que nos empurram goela abaixo todo o santo dia? É, não se pode negar: o FEBEAPÁ do saudoso e inimitável Stanislaw Ponte Preta continua atualíssimo; a propósito, escutem (imaginem que tem áudio) três piadinhas, do gênero adivinhação, entreouvidas numa mesa de bar, e que ilustram o que estou afirmando:
– Sabe quem ganhou o Nobel da Paz deste ano?
– Não. Quem?
– O Obama...
– Ah! Ah! Ah! Essa foi boa (eu falando agora: dizem que no Iraque e no Afeganistão, dois países “protegidos” pelos americanos, a soldadesca ianque comemorou o prêmio com uma saraivada de balas; mas ninguém soube afirmar se os tiros foram pra cima...). Tem outra?
– Sim. Essa é quente. Adivinha quem garantiu que vai moralizar o Senado, acabando com os atos secretos, as mordomias, o nepotismo, a farra das diárias, a roubalheira, enfim?
– Nem faço idéia. Quem?
– O Sarney...
– Ah! Ah! Ah! Para com isso, assim vou ter um troço.
– A última. Pensa bem. O que acontece com um advogado, no Brasil, que roda em dois concursos pra juiz e ainda por cima é condenado por corrupção?
– Bah! Essa eu não sei mesmo. O quê?
– É nomeado ministro do STF...
– Ah! Ah! Ah! Hoje tu tá demais. Tô com dor na barriga de tanto rir. Acho melhor a gente pedir outra... pra esquecer...
Mas, como eu ia dizendo, antes que as engraçadíssimas anedotas me interrompessem, brincadeiras à parte, ouçam o som dos Muggs; é pesado, porém seus ouvidos irão lhes agradecer (ah, e não contestem os fatos...).
Dito isso, acrescento: que eu gosto do som da banda, parece tão óbvio (o Nelson Rodrigues o chamaria até de ululante) quanto 2 e 2 são... 22, ou tão evidente quanto a decantada caretice do... Keith Richards (falando na figura e divagando um pouco: pô, o maluco aspirou as cinzas do velho! Pqp! Se houvesse um Guiness Book da esquisitice, certamente a insólita “proeza” do guitarrista dos Stones ganharia um merecido destaque, talvez na categoria “cheiradas” ou mesmo em “viagens”...). Mas acho melhor parar por aqui. Poderia dizer que a banda é isso ou aquilo, que foi estimulada pela música de A, B ou C (ou que lembra A, B ou C), que faz uma sonzeira ou um som matador, irado, chapante (essas expressões tão caras à nova geração rockeira do Brasil, embora de uso ainda pouco disseminado, infelizmente), mas prefiro ficar quieto. Porque as coisas que se diz acabam, de uma maneira ou outra, mesmo sem querer, induzindo o ouvinte a portar-se, geralmente, de maneira inversamente proporcional ao estímulo gerado por aquilo que foi dito (como o ser humano tem tendência à polêmica – e não estou afirmando que isso é ruim; é apenas uma constatação –, se tu diz que os caras são ótimos, o ouvinte vai escutá-los pronto pra achar um defeito (“são mais ou menos; o baterista fica devendo...”; “é, são bons, mas...”); se tu diz que o grupo lembra a banda tal, o ouvinte vai escutá-lo predisposto a detonar a tua comparação (“acho que não tem muito a ver com a banda tal; me lembra mesmo é aquela outra banda; qual é o nome mesmo? Começa com k...); se tu diz que a banda pertence ao gênero hard rock, o ouvinte vai escutá-la preparado para esculhambar com a tua classificação (“o som dos caras até new wave é... peraí, ouvindo melhor, tá mais é pra new age...”); se tu diz que os riffs de guitarra são pesados ou a linha do baixo é jazzística, lá vai o ouvinte louco pra te desdizer (“nem reparei que tinha guitarra; ouvi só som de teclado...”; “que gozado, não tem contrabaixo, parece o White Stripes...), e assim por diante; é um impulso instintivo de contestação, traduzido na velha expressão: “se hay gobierno, soy contra”). Então, vou deixar os ouvintes escutarem os Muggs e tirarem as suas próprias conclusões, sem influenciá-los (mas que o som dos caras é f*, do c*, um p* som, ah, isso é. O quê? Estou me contradizendo? Que nada, meu amigo, não estou elogiando a banda; estou apontando fatos; e fatos não se discutem.... se aceitam; é ou não é?).
Brincadeiras à parte (e como deixar o senso de humor de lado diante das asneiras sem graça que nos empurram goela abaixo todo o santo dia? É, não se pode negar: o FEBEAPÁ do saudoso e inimitável Stanislaw Ponte Preta continua atualíssimo; a propósito, escutem (imaginem que tem áudio) três piadinhas, do gênero adivinhação, entreouvidas numa mesa de bar, e que ilustram o que estou afirmando:
– Sabe quem ganhou o Nobel da Paz deste ano?
– Não. Quem?
– O Obama...
– Ah! Ah! Ah! Essa foi boa (eu falando agora: dizem que no Iraque e no Afeganistão, dois países “protegidos” pelos americanos, a soldadesca ianque comemorou o prêmio com uma saraivada de balas; mas ninguém soube afirmar se os tiros foram pra cima...). Tem outra?
– Sim. Essa é quente. Adivinha quem garantiu que vai moralizar o Senado, acabando com os atos secretos, as mordomias, o nepotismo, a farra das diárias, a roubalheira, enfim?
– Nem faço idéia. Quem?
– O Sarney...
– Ah! Ah! Ah! Para com isso, assim vou ter um troço.
– A última. Pensa bem. O que acontece com um advogado, no Brasil, que roda em dois concursos pra juiz e ainda por cima é condenado por corrupção?
– Bah! Essa eu não sei mesmo. O quê?
– É nomeado ministro do STF...
– Ah! Ah! Ah! Hoje tu tá demais. Tô com dor na barriga de tanto rir. Acho melhor a gente pedir outra... pra esquecer...
Mas, como eu ia dizendo, antes que as engraçadíssimas anedotas me interrompessem, brincadeiras à parte, ouçam o som dos Muggs; é pesado, porém seus ouvidos irão lhes agradecer (ah, e não contestem os fatos...).
3 comentários:
Ae Ser,
Fiz recentemente um saque aqui no blog do The Muggs: é mto bom hein... Sonzeira da boa! hehe. Rockão dos 70 como vc escreveu no texto do post.
Obrigado pelo post!
KEEP ON ROCKIN'G IN THE FREE WORLD
Sem dúvida nenhuma, Dirty.
Divirta-se.
[]s
Sonzão mesmo!Faz bem à saúde! Pincei um e já tô pinçando o outro. Obrigado!
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