segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Labyrinth



Kit Watkins: Labyrinth (1981)

O tecladista americano Kit Watkins iniciou sua carreira no Happy The Man, cujo album Crafty Hands já foi postado aqui no SdN.
Como a banda perdeu o contrato de gravação com a Arista, após passar um período somente de apresentações ao vivo, surgiu o convite da banda inglesa Camel, e Kit abandonou seu grupo original, o que sem dúvida acelerou o processo de separação, ainda que não-oficial, do HTM.

Com o Camel, Kit gravou somente um album (I Can See Your House From Here, de 1979), desligando-se após, embora tenha continuado a tocar com eles em turnês até 1982. O trabalho de Kit com a banda pode também ser ouvido nos bootlegs "oficiais" On The Road 1981 e 1982.















Camel, fase 1979-1981: Da esquerda para a direita, Jan Schelhaas(teclados), Kit Watkins(teclados), Andrew Latimer(guitarra, vocais), Andy Ward(bateria, percussão), Colin Bass(baixo, vocais) - foto, divulgação Camel.


É produto daquela época o album Labyrinth. Podemos nele verificar influências tanto do Happy The Man - algumas das músicas foram elaboradas para o previsto, mas não concretizado, terceiro album oficial da banda pela Arista (*), quanto, obviamente, do Camel. Um dos temas de Labyrinth, Mount St. Helens, é a composição original da qual foi derivada a canção Docks no album Nude (1981) da banda inglesa.

Desde que saiu do Camel, Kit optou por seguir carreira solo, gravando em vários estúdios, inclusive próprios, e com o correr dos anos dedicou-se à chamada música "ambiente", mas sempre com discos e produções caprichadas, de primeira linha e criativas.

Outro dado interessante é que muitos discos do tecladista, como este Labyrinth, encontram-se no site oficial do músico, para download gratuito, em 256 kbps, com artes de capa (quase sempre feitas por ele, de ótima qualidade) inclusas nos arquivos de download. O link aqui disponibilizado aponta para o citado site.

O baterista francês Coco Roussel gravou os albuns Live e 3rd...Better Than Late com o Happy The Man.

Os discos mais recentes de Kit encontram-se disponíveis, para download (U$9.99), via site CDBaby.

Mais informações? Download de outros albums gratuitos de Kit?>> http://www.kitwatkins.com/

(*)Os demo tapes para o eventual terceiro disco oficial foram lançados posteriormente via CD pela Cuneiform Records, com o nome 3rd... Better Late. As músicas 4 e 6 do album aqui postado aparecem naquele disco.


Track List (CD) e Line Up:
1. Glass of Time
2. Mt. St. Helens
3. Coin-Op Era
4. Labyrinth
5. Spring 1980
6. While Crome Yellow Shine
7. Two Worlds
8. 4 Bars - 1 Unit
9. Spooks
10. Cycles I
11. Cycles II
12. Cycles III

Kit Watkins: keyboards, flute, percussion, production.
Coco Roussel: drums, percussion.



[108MB @256 kbps CBR]

domingo, 29 de novembro de 2009

Morcegando: Joe Bonamassa


Joe Bonamassa (2009) North Sea Jazz
[DVD rip]

A primeira edição do North Sea Jazz Festival teve lugar em 1976 no Congresgebouw Nederlands em The Hague. Alguns números nesses primeiros dias: seis salas, trezentos artistas e cerca de nove mil visitantes. Neste primeiro ano do festival de jazz de renome internacional apresentaram-se lendas, como Sarah Vaughan, Count Basie, Dizzy Gillespie e Stan Getz, assim como a maioria do avant-garde holandês . Nos anos seguintes, o North Sea Jazz Festival se tornou um evento de jazz a nível mundial. Ao longo dos anos, os números aumentaram para: quinze estádios diferentes, cerca de mil e trezentos artistas e um número de visitantes, que varia entre sessenta cinco mil e setenta mil a cada ano. Desde 2006 o festival encontrou um novo local e mais espaçoso: Ahoy Rotterdam. North Sea Jazz é conhecido em todo o mundo por causa dos muitos gêneros musicais que tem para oferecer, desde o jazz tradicional de Nova Orleans, swing, bop, free jazz, fusion, jazz avant-garde e jazz eletrônico; ao blues, gospel, funk , soul, R & B, hip hop, beat e latim. Os gêneros que serão apresentados durante um único fim de semana: 9, 10 e 11 de Julho de 2010. Além de nomes conhecidos como Nat Adderley, Erykah Badu, Paul Anka, Steve Coleman, Miles Davis, Candy Dulfer, Ibrahim Ferrer, Ella Fitzgerald, Alicia Keys, Lionel Hampton, Al Jarreau, BB King, Wynton Marsalis, Herbie Hancock, Jamiroquai e The Zawinul Syndicate, o North Sea Jazz Festival também dá a jovens talentos a oportunidade de se apresentarem no palco principal. Alguns nomes de artistas que foram introduzidos para um público europeu: Shirley Horn, Tania Maria, Roy Hargrove e Rachelle Ferrell. Isto é o que faz North Sea Jazz tão singular - um festival onde durante três dias o passado, o presente e o futuro da música jazz são apresentados, todos sob o mesmo teto. - Northseajazz.com.

Personnel:
Joe Bonamassa - vocals, guitar
Rick Melick - keyboards
Carmine Rojas - bass
Bogie Bowles - drums

Tracks:
01. Further On Up The Road
02. Sloe Gin
03. Great Flood
04. Lonesome Road Blues
05. Your Funeral My Trial
06. Blues Deluxe
07. Just Got Paid - Dazed and Confused


[RS] [99MB @ 320kbps]
Link para a trilha sonora do DVD

sábado, 28 de novembro de 2009

PFM - Stati Di Immaginazione


PREMIATA FORNERIA MARCONI (2007) Stati Di Immaginazione
[Progressive Rock]

Line-up:
- Franz Di Cioccio / drums, percussion
- Patrick Djivas / bass, fretless bass, plastic flute
- Franco Mussida / electric, classic and acoustic guitars

Special guest:
- Lucio Fabbri / violin, keyboards

Featuring:
- Gianluca Tagliavini / keyboards, Hammond organ, Moog

Track list:
1. La terra dell'acqua (8:17)
2. Il mondo in testa (3:58)
3. La conquista (6:29)
4. Il sogno di Leonardo (6:44)
5. Cyber Alpha (4:28)
6. Agua Azul (3:53)
7. Nederland 1903 (3:23)
8. Visioni di Archimede (9:00)


[MU] [64MB]

Semana passada nosso colaborador Oneplusone postou o que eu reputo um dos melhores Discos do PFM "Photos of Ghosts", com um excelente texto (só que de 1997) que nosso grande amigo Marcelo "Mad Lee" (profundo conhecedor de Prog e seus derivados e correlatos) ao completar as informações do texto citou o Disco que hoje estou postando.
Pegando este "gancho", tanto da postagem quanto da informação, fui atrás do referido Disco, que eu não conhecia diga-se de passagem, e qual não foi a minha surpresa ao ouví-lo que trata-se de um excelente Disco e daí decidi que valia a pena postá-lo no meu espaço aqui no Blog, para fecharmos este "Ciclo" do Premita Forneria Marconi aqui no Seres da Noite.
Desnecessário falar algo sobre o conjunto, pois tudo o que foi dito na citada postagem está mais do que suficiente, porém, este Disco me surpreendeu pela simplicidade e beleza das canções, o trabalho de harmonia sonora (ponto forte do PFM na minha opinião), a coragem de lançar um álbum totalmente instrumental com nomes das canções em italiano (apesar da fama conquistada mas preconceitos costumam durar muito tempo) e o fato de estarem na estrada até hoje com muita dignidade e competência.
Porisso eu recomendo bastante este disco, mesmo áqueles que "torcem o nariz" para o progressivo, pois antes de mais nada trata-se um belo disco instrumental.

Morcegando: Ronnie Montrose


Ronnie Montrose (1991) Montrose Live at the Record Plant
[bootleg]

'Live at the Record Plant' é um bootleg Soundboard ou de uma transmissão de FM, gravado em 26 de dezembro de 1974, apresentado Ronnie Montrose e Sammy Hagar. O local de desempenho é confirmado a partir de brincadeiras da banda ouvidas entre as faixas.
O concerto não parece ter um público ao vivo (devido a falta de aplausos) e se assemelha a uma banda tocando uma sessão de warm-up, em preparação para um próximo show.

Personnel:
Ronnie Montrose - Guitar
Sammy Hagar - Vocals
Denny Carmassi - Drums
Alan Fitzgerald - Bass

Tracks:
1. I Got The Fire 3:18
2. Rock Candy 5:46
3. Bad Motor Scooter 6:44
4. Space Age Sacrifice 7:04
5. This Beautiful Martin 4:34 (Instrumental)
6. Roll Over Beethoven 4:14
7. Evil 5:01
8. Space Station No5. 10:45 (Wrongly Listed on CD as "Underground")


[RS] [99MB @320kbps]

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Morcegando: Gerry Groom, Mick Taylor & Friends


Gerry Groom, Mick Taylor & Friends (1991) Once In A Blue Moon

O projeto deste álbum foi construído em torno da figura de Gerry Groom, guitarrista e compositor de blues.

Lançado em 1991 (Groom faleceu em 1992, em um acidente de mergulho submarino), esse álbum se encaixa plenamente nos padrões de blues tradicional, tanto no 'tracklist' (canções de Willie Dixon, Muddy Waters, Robert Johnson, com exceção de cinco composições originais de Groom), quanto na escolha dos instrumentos: a maioria deles são estritamente acústicos, com destaque para o dobro tocado por Groom. Um dos raros instrumentos elétricos é executado por Mick Taylor (convidado especial deste trabalho): uma Fender Stratocaster Vintage (modificada com um captador Rickenbacker).

Paul III (aka Adrian Well) no baixo, Thomas Blues na harmônica, Mat Abts na bateria, e Jeffrey Barr no piano, completam a banda.

O respeito pela tradição do blues, música impecável e precisão na gravação (todas as fontes acústicas são amplificados com microfones de alta qualidade) são os pontos fortes deste trabalho.

Os destaques são para ‘Suzie Q’, ‘Luisiana Blues’, ‘Red Rooster’ e ‘Can't Be Satisfied’.

Personnel:
Gerru Groom - dobro, vocals
Mick Taylor - dobro, guitar
Thomas 'Blues' Uhde - harmonica
Jeffrey Barr - piano
Adrian ´Paul III' Well - bass
Mat Abs - drums

Tracks:
01 - Can't Be Satisfied 03:24
02 - When You Got A Friend 03:37
03 - Coastin' Home 03:59
04 - Mick's Jam 08:02
05 - Music Teacher 04:49
06 - Hip Shake 04:47
07 - Long Distance Call 09:17
08 - Suzie Q 03:21
09 - Louisiana Blues 05:04
10 - Spots For Days 04:27
11 - Red Rooster 07:19
12 - Can't Be Satisfied 04:06


[RS] [144MB @320kbps]

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Morcegando: Carbon Leaf


Carbon Leaf (2009) Nothing Rhymes With Woman

Band:
Terry Clark - rhythm guitar
Carter Gravatt - lead guitar
Barry Privett - vocals
Jordan Medas - bass
Scott Milstead - drums

Tracks:
01 - Indecision 04:03
02 - Another Man's Woman 04:28
03 - Miss Hollywood 04:01
04 - Cinnamindy 04:07
05 - Lake Of Silver Bells 05:35
06 - What Have You Learned 03:28
07 - Mexico 04:13
08 - X-Ray 04:26
09 - Drops Of Rain 04:14
10 - Meltdown 03:41
11 - Pink 04:02
12 - Snowfall Music 05:32
13 - Seed 05:47

Carbon Leaf é uma banda de rock de Richmond, Virgínia, que é conhecida por suas musicas de Celtic/Bluegrass rock. A banda ganhou reconhecimento, de forma mais proeminente, nos seus primeiros lançamentos em sua própria etiqueta, Constant Ivy Music. Seus álbuns mais recentes, desde a assinatura com a Vanguard Records, é um rock mais mainstream, apesar de ainda manter as influências as raízes da música da Virginia.


[RS] [85MB @VBR]

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

BLACK BONZO - Guilhotine Drama


Black Bonzo (2009) Guilhotine Drama
[Progressive Rock]

Line-up:
Anthon Johansson - bass
Magnus Lindgren - vocals
Klas Holmgren - organ, piano, mellotron
Mikael Israelsson - drums
Joakim Karlsson - guitar

Track list:
1. Guillotine Drama
2. Because I Love You
3. Zephyr
4. Sudden Changer
5. War Machine
6. How Do You Feel
7. Tell Me the Truth
8. Nest of Vipers
9. Supersonic Man


[MF] [99MB]

Esta banda sueca já foi apresentada a vocês aqui no Seres, porisso torna-se desnecessário tecer algum comentário sobre sua história, discografia, etc. Tudo o que posso dizer é que trata-se de uma excelente banda que faz uma deliciosa mistura de hard rock com progressive rock, remetendo-nos aos primórdios de Uriah Heep, Foghat, Deep Purple e por aí afora. Não há nenhum exagero em afirmar que trata-se de uma das mais talentosas bandas de rock da atualidade, com a vantagem de que eles fazem o som que gostam, sem se importar muito com "moda" ou "modismos" musicais.
Este disco é o seu mais novo lançamento de estúdio pela B&B Records, (indicação do meu amigo e great teacher Junior - valeu Junior!) e traz muito bem temperados uma salada musical que mistura todas as suas influências, deixando claro a todos os que gostam de rock que ainda há esperança para este nosso "cinquentão" já surrado e maltratado pelo tempo (diga-se, reflexo do capitalismo nocivo que permeia a grande industria), mas que ainda insiste corajosamente em manter-se vivo, para a alegria de nós seus incansáveis admiradores.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Terça do Omar: Jimbo Ross


Jimbo Ross (2008) Steady Rollin' Man

Jimbo Ross, es un músico que se expresa con el lenguaje del blues, mas lo que lo diferencia de otros experientes bluesman es que el no usa las herramientas tradicionales como una guitarra o una harpa, su instrumento es el violín.

Jimbo ya participó de gravaciones con grandes artistas como The Band, Ray Charles, Roy Orbinson, Etta James, Aretha Franklin, Bob Dylan, Page & Plant Tour y ya tocó en bandas de rock, jazz y fusion mas independiente de cual sea la música que está tocando, el blues es la espina dorsal de su trabajo. Con influencias que abarcan desde el Delta hasta Chicago y desde New Orleans hasta Texas, Jimbo es la esencia del R&B. Apesar de ser desconocido para nuestro público, garanto que Jimbo Ross hace just a su fama.

Line up:
Jimbo Ross: lead vocals,5 string electic violin
Jimmy Scott: guitar
Wayne Linsey: keyboards
Steve Pandis: bass
Teddy Campbell: drums

Tracks:
01 - Steady Rollin' Man 04:16
02 - Satisfy Your Soul 05:21
03 - Too Hip, Gotta Go (Edit) 04:06
04 - I Put A Spell On You 04:40
05 - My Babe 03:23
06 - If It Takes All Night 04:07
07 - I'm Ready 03:51
08 - She's Looking Good 06:01
09 - The Hunter 04:25
10 - Too Hip, Gotta Go (Long Play) 05:09


[MC] [86MB @VBR]

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Svitanie



M Efekt: Svitanie (1977)


No começo da década de 80, a Radio Fluminense FM (Niterói/Rio de Janeiro) apresentava um programa à noite, creio que aos domingos, sobre música progressiva. O interessante no entanto é que os produtores, cujos nomes não recordo mais, sempre levaram ao ar grupos e artistas praticamente desconhecidos aqui, oriundos de vários locais do planeta. Coisas que não se achavam nem nas lojas de LPs importados.
Assim, fomos todos apresentados a obras muito interessantes de grupos como Flame Dream (Suíça), Canarios (Espanha), Kebnekaise (Suécia), Corte Dei Miracolli e Cherry Five (Itália) - só para citar alguns - e , claro, à banda M Efekt, da hoje extinta, desde 1993, Tchecoslováquia.
Eu gravava todos os programas, e o pessoal da radio teve a generosidade de tocar todo o album Svitanie. E essa minha fita cassete teve uma três gerações ou mais de cópias ao longo dos anos.
O disco em si é muito bem executado e homogêneo, - no bom sentido do termo - repleto de passagens instrumentais intrincadas e com muitos climas (moods), sendo difícil apontar um destaque; o lado 02 original é ocupado pela suíte (19 minutos) Svitanie, que acredito, até mesmo para para os que não gostam do gênero, pode interessar.

A capa do LP original

A banda era formada por músicos extremamente competentes, porém sendo absoluto o destaque para o guitarrista Radim Hladik, possuidor de um estilo interessantíssimo, um dos melhores guitarristas que já escutei, equilibrando técnica apurada com muita criatividade e sentimento. E quando aqui menciono "sentimento" passo ao largo dos excessos tão comuns e artificiais e que transbordam quase sempre para a execução histriônica, melodramática, cheia de caras-bocas-cabelos ("toco pra caramba!!"), ou seja, canastrona mesmo.


Muitos e muitos anos depois, por uma circunstância completamente fortuita, um cidadão tcheco foi gentil suficiente para me enviar uma cópia em MP3 desse Svitanie e de outro disco da banda, o "33" (ambos então recém-lançados em CD por lá), sendo esta a versão que aqui está disponibilizada (como não veio com as capas, obtive-as na internet recentemente). Essa pessoa - que escreveu que chegou a ver alguns dos raros shows do M Efekt à época - contou-me um pouco da história da banda.

Nos idos de 1968, floresceram na Tchecoslováquia várias bandas de rock, jazz e R&B, com certeza contribuindo para isso os ventos liberais que por lá sopravam - reflexo da "Primavera de Praga", um movimento patrocinado pelo governo, numa tentativa de liberalização do rígido (perdão pela redundância) comunismo então dominante. Não durou muito, claro, à medida que logo logo as tropas do então "Pacto de Varsóvia" acabaram com o princípio de festa e o caldo voltou a engrossar. Desse movimento e de várias outras bandas surgiu o M Efekt (então chamado Blue Effect), já com Radim Hsalik. Gravaram alguns discos e o som da banda sofisticou-se. Por essa época, passaram a chamar-se Modry Efekt ("modry" em tcheco significa azul), pois na época as autoridades olhavam torto para qualquer tipo de símbolo vinculado à "decadente cultura ocidental", o que incluía estilos de música, idiomas, etc. Mais tarde, a palavra "modry" foi abreviada para o "M" adotado.

A banda continua em atividade, com o nome Blue Effect, sendo Radim o único membro original. E para os mais atentos, sim, a Gibson Les Paul preta que usava há mais de 30 anos é a mesma em que toca atualmente.





Um dos meus discos favoritos, com um de meus músicos prediletos, eis aí o Svitanie. Se por um lado o fato de não terem surgido em alguma país ocidental do "circuitão" do rock tenha vedado a eles as possibilidades de obtenção de um maior sucesso, o aspecto de viverem numa cultura fechada tornou o som da banda mais puro e honesto, sem pressões de gravadoras para criação de música mais "acessível".


Track List (CD) e Line Up:

Tradução dos títulos para Português entre parentesis. Qualquer correção, agradeço desde já.

1. Vysoká stolicka, dlhý popol (Cadeira Alta, Longas Cinzas) (10:12)
2. Ej, padá, padá rosenka (O Orvalho Está Caindo, Caindo) (6:36)
3. V sobotu popoludní (Numa Tarde de Sábado) (4:15)
4. Svitanie (Amanhecer) (19:35)

Bonus track, inclusa no CD de 1998:
5. Golem (1976) (6:47)


- Vlado Cech / drums, percussion
- Fedor Freso / bass, mandolin, vocals, percussion
- Radim Hladík / acoustic & electric guitars
- Oldrich Veselý / acoustic & electric pianos, organ, Arp & string synths, vocals




[RS] [68MB @192kbps CBR]

domingo, 22 de novembro de 2009

Morcegando: Bob Dylan


Bob Dylan (2008) Friends And Other Strangers
Bootleg - The Soundboard Master Tapes

'Friends And Other Strangers' foi gravado ao vivo durante show em 3 de maio de 1975 nao The Warehouse, New Orleans, LA e inclui apresentações de Bob Neuwirth, Kinky Friedman, Roger McGuinn e Joan Baez.

Personnel:
Bob Dylan - guitar, vocal
Scarlet Rivera - violin
T-bone J. Henry Burnette - guitar, piano
Steven Soles - guitar
Mick Ronson - guitar
Bobby Neuwirth - guitar, vocal
Roger McGuinn - guitar, vocal
David Mansfield - steel guitar, mandolin, violin, dobro
Rob Stoner - bass
Howie Wyeth - drums
Gary Burke - congas

Tracks:
# Disc One
01 - Dennis Hopper - If
02 - Bob Neuwirth - Battle Of New Orleans
03 - Kinky Friedman - Rock And Roll Across The USA
04 - Kinky Friedman - Dear Abbie
05 - Kinky Friedman - Asshole From El Passo
06 - Bob Dylan - Mr.Tambourine Man
07 - Bob Dylan - Love Minus Zero-No Limit
08 - Bob Dylan - Vincent Van Gogh
09 - Bob Dylan - Maggie's Farm
10 - Bob Dylan - Mozambique
11 - Bob Dylan - Isis
12 - Roger McGuinn - Jolly Roger
13 - Roger McGuinn - Lover Of The Bayou
14 - Roger McGuinn - Chestnut Mare
15 - Joan Baez - The Night The Drove Old Dixie Down

# Disc Two
01 - Joan Baez - Diamonds And Rust
02 - Bob Dylan & Joan Baez - Railroad Boy
03 - Bob Dylan & Joan Baez - I Pity The Poor Immigrant
04 - Bob Dylan - Shelter From The Storm
05 - Bob Dylan - Stuck Inside Of Mobile With The Memphis Blues Again
06 - Bob Dylan - You're A Big Girl Now
07 - Bob Dylan - Rita May
08 - Bob Dylan - Lay Lady Lay
09 - Bob Dylan - Idiot Wind
10 - Bob Dylan - Knockin' On Heaven's Door
11 - Bob Dylan - Gotta Travel On

Disc 1
[RS] [146MB @ 320kbps]


Disc 2
[RS] [155MB @ 320kbps]


Covers

sábado, 21 de novembro de 2009

BOTECO DO SERES ESPECIAL


VA (2001) A METAL TRIBUTE TO ABBA
[Heavy Metal]

Esta é mais uma postagem que eu diria polêmica, não tanto pelo Disco em sí, mas pelo nome dele, o set list, os gêneros e conjuntos envolvidos, etc...

Sem dúvida, a reação mais lógica de todos os que vivem no mundo do Rock seria de total desprezo até a mais completa ira, senão vejamos:

1) Muita gente "torce o nariz" quando se fala em Coletâneas ou congêneres, principalmente quando há aquela famigerada siga "VA" antecedendo ao nome: é o caso...
2) Outros pulam, literalmente, da cadeira (caso estejam sentados, evidentemente, senão cairiam petrificados) ao lerem também no título "Tributo ao Abba". Aí já é demais Renato, cê tá endoidando de vez, alguns exclamariam fulos de raiva, "cê tomou todas e pirou o cabeção", "cê foi atropelado, bateu a cabeça e perdeu completamente a noção das coisas", diriam muitos outros. Abba !?!?!? Não é aquele.... considerado "Rei do Pop e da Disco Dance"?!?!?! Pois é, é este mesmo...
3) Heavy Metal !?!??!?! Hummmm, não sei não... Não conheço nenhuma dessas bandas e ainda por cima este gênero não é dos mais confiáveis e criativos do Rock: sempre o mesmo "batidâo" do batera, os mesmos Riffs de guitarra pesada, o mesmo vocal "gritado", mudando detalhes, e nada mais, não me parece nada convidativo...
4) Os tres juntos então? Aí é que não dá mesmo!!!!

Take it Easy people! Take it Easy!

Inicialmente, quem não conhece e quer baixar este Disco terá que fazê-lo completamente desarmado de qualquer preconceito (como eu fiz) e estar disposto a ouví-lo por inteiro, para ter uma opinião honesta a respeito. Certamente haverá uma música que o agradará mais que outra, que soará melhor que outra, dependendo do estado de espírito e do quão "heavy" é o seu gosto musical, já que existem arranjos mais trabalhados (quase symphonic metal eu diria), outros mais rudes (já bem próximos do heavy metal clássico), outras mais "stone metal", enfim, tem pra todos os gostos.
Não vou aqui dar uma de "advogado do diabo", tentando defender algo com que certamente ninguém irá concordar, porém, acredito muito na diversidade e na possibilidade de que alguns acabem por gostar do Disco, sem falar que ao ouvirem isto talvez "abram um pouco mais as suas mentes" e possam, como eu, ouvir apenas e tentar assimilar os sons, antes de opinar, ainda que, em caso de algo "ferir os ouvidos", passem adiante, pois a próxima música certamente soará melhor.

Uma coisa eu garanto a vocês: nenhuma música (nenhuma mesmo) lembra aqueles acordes adocicados, bem ritimados e até meio chatos das gravações originais dos "homenageados". E de Pop este disco não tem absolutamente nada...


Track list/Performed by:
01. "Summer Night City" (Therion)
02. "Thank You for the Music" (Metalium)
03. "Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight)" (Sinergy)
04. "Money, Money, Money" (At Vance)
05. "Voulez-Vous" (Morgana Lefay)
06. "SOS" (Paradox)
07. "Take a Chance on Me" (Rough Silk - with Anke Hansen)
08. "Chiquitita" (Spiral Tower)
09. "Eagle" (Sargant Fury)
10. "One of Us" (Flowing Tears)
11. "Waterloo" (Nation)
12. "Super Trouper" (Custard)
13. "Knowing Me, Knowing You" (Tad Morose)
14. "Dancing Queen" (Glow)


[MF] [79MB]

Morcegando: The 484 South Band


The 484 South Band (2009) Mississippi Nights
[southern rock]

Band:
Keith Schultz - Guitar, Vocals
Twain Pigott - Guitar
Brady Bagwell - Vocals, Guitar
Jim Oakes - Vocals
David Johnson - Drums
Donald Hull - Bass

Tracks:
01 - Lost Higway 04:27
02 - Mississippi 05:27
03 - The Road 04:30
04 - See Me 02:56
05 - Counted 03:56
06 - Big Muddy 03:43
07 - Baton Rouge 03:13
08 - Mississippi Nights 03:48
09 - Crystal Springs 03:05
10 - Blackwater River 03:18

'The 484 South Band' é um grupo de Southern Rock de Baton Rouge, Louisiana, Estados Unidos, formada em 2005 e composta por músicos nascidos na própria Louisiana e no Mississipi. Suas influências vão de John Hurt a Allman Brother e Lynyrd Skynyrd.


[RS] [73MB @320kbps]

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

The Wildbirds e Township by Dugabowski

Duas boas bandas de rock clássico dos anos 2000: The Wildbirds e Township.


The Wilbirds (2007) Golden Daze
[Rock]

Músicos:
Jon Jon Fries: Vocals, Percussion
Mathew Reetz: Lead Guitar, Mellotron
Nicholas Stuart: Lead Vocals, Guitar, Acoustic Guitar, Piano
Michael Christopher: Bass
Additional Guitars on “Hard On Me” by Greg Gordon; “421” by Greg Fidelman

Músicas:
1. 421 (Everybody Loves You)
2. Shake Shake
3. Hard On Me
4. It's Alright Now
5. Way Down Low
6. All Get Away
7. Where Has Goodness Gone
8. Someday We Will All Fly Away
9. Slow Down
10. Please Don’t Go
11. Suzanna

O texto a seguir é uma miniminibiografia da Wildbirds, perpetrada por J. Scott McClintock para o site “allmusic” e vertida livremente do inglês.
Uma banda dedicada a turnês, a Wildbirds começou em 2005, em uma cabana de caça isolada nas profundezas do Wisconsin. Lá, os seus integrantes Nicholas Stuart (vocal e guitarra), Mateus Reetz (guitarra), Hugh Masterson (baixo) e Jon Jon Fries (bateria) conjuraram algumas canções de rock despojado e enviaram as toscas músicas para as gravadoras, apenas para ver se alguém morderia a isca – e a Universal Republic mordeu, em 2006. O produtor Greg Fidelman (U2, Green Day, Tom Petty, Red Hot Chili Peppers) e o engenheiro Greg Gordon (Oasis, Hot Hot Heat, Jet) foram encarregados de dar um polimento ao disco de estréia da Wildbirds, “Golden Daze”, e, em 2007, o álbum foi concluído e colocado na rua. Convertendo um pequeno ônibus num hotel rodante (observação minha: no site da banda no “myspace”, há fotos da caranguejola; é literalmente um cacareco), os rapazes da Wildbirds saíram em três grandes excursões pelos Estados Unidos e Canadá, com planos de ir ao Reino Unido em 2008 (comentário meu: não há notícias se os planos da banda deram certo...).


[SB] [33MB @128kbps]



Township (2007) Township
[Rock]

Músicos:
Greg “Millions” Beadle: Lead Drums, Lead Percussion, Kitchen Trash Can Defiler
John “Floyd Pepper” Sheeran: Lead Bass, Cheekbone Cover Model
Alex “Mike Oor” Necochea: Lead Guitar, Lead Vocals, Carlo Rossi Inspector
Marc “Stevie Raven” Pinansky: Lead Vocals, Lead Guitar, Lead Keys, Man-Boy Unifier

Músicas:
1. Sinister Minister
2. Beaver Fever
3. Beyond Free
4. Goodnight Moon
5. Good Girl
6. Moderated Man
7. Winter Song
8. Jack Shack
9. Burnin
10. The Happy Pumpkin
11. St. Anthony

Um pouco da história da banda é contada adiante, através de texto tirado do seu site e traduzido livremente do inglês.

The Boston Phoenix considerou a Township um supergrupo, com sua “transcendente fase de ‘rock stadium’ dos anos 70, que soa como o The Who anabolizado com um twist afro-latino” (comentário meu: quem tiver uma tradução melhor para “transcendent bout of ‘70’s stadium rock that sounds like The Who on steroids with an Afro-Latin twist”, é só colocar aí nos comentários). É difícil de acreditar que a vencedora do WBCN Rock n’ Roll Rumble (observação minha: trata-se de uma “batalha de bandas”, muito comum nos EEUU, realizada em Boston e patrocinada pela rádio FM WBCN) só existe há pouco mais de um ano, mas tudo fica de lado quando o grupo pisa no palco. Nomeada para dois prêmios do Boston Music Awards de 2007 (Melhor Grupo Revelação e Melhor Banda de Rock), a Township foi formada em 2006 por Greg Beadle (Cancer Conspiracy), Pinansky Marc (Runner and Thermodynamics), e John Sheeran (SPiTZZ) (nota minha: os apelidos dos músicos, ou seja lá o que isso for, que é uma tradição tipicamente americana, preferi não traduzir, porque ou são intraduzíveis ou iriam soar ridículos). A banda imediatamente autopromoveu-se com um EP, gravado por ela e com edição limitada, cujo single “Gunnin Thru the Nite” rapidamente se tornou um sucesso nas rádios locais, sendo tocada inclusive nos horários nobres. Um vídeo formidável de 35 milímetros foi criado para a música por profissionais calejados de New York, os produtores/cinegrafistas/diretores Josh Litwhiler e Steve Maing. Novas cópias do EP foram feitas às pressas, depois de esgotada a tiragem inicial, e uma outra música, “The Major”, foi lançada internacionalmente na trilha sonora do DVD “Ski Porn”, que contou, dentre outras, com as bandas Wolfmother, Kasabian, Rare Earth e Jefferson Starship. Esta canção foi imediatamente adotada (com permissão) pela Pacific Sunwear e foi apresentada num vídeo internacional de skate lançado pela Globe Shoes, em que os Rolling Stones também estão presentes.

A reputação estelar que a Township ostenta atualmente supera seus sucessos gravados, ganhando o respeito de todas as bandas que têm partilhado o palco com ela – Incubus, BRMC, Perry Farrell's Satellite Party, The Bravery, Extreme, The Click Five, Bobby Brown, The Fiery Furnaces, Hockey Night, The Ark, The Mooney Suzuki, Richard Lloyd, Bad Wizard, The Drive-By Truckers, Cetro-Matic e Alice Cooper.
O EP “The Ladywood” foi lançado em março (de 2007, acrescento eu) com base no sucesso que a música “Give It To It” fez no catálogo “myspace”, tendo sido nomeada canção local do ano de 2007 pela WBCN. A banda agora tem conseguido encaixar bastante shows, divididos em duas sessões cada um e apresentações de mais de duas horas. A Northeast Performer (nota minha: parece ser uma publicação de uma produtora de shows americana) deu à banda a capa de junho de 2007, com todos os meios de imprensa local cantando louvores às suas apresentações e gravações.

O primeiro disco longo da Township, “Coming Home”, teve o seu lançamento em 29 de fevereiro (de 2007, adiciono eu novamente), no “TT the Bears”, e apesar da atenção das gravadoras, foi o primeiro a ser autolançado, devido à intensa procura (os “Townies”, como eles próprios se denominam). Este é o rock and roll na sua essência – coração, suor, arrogância, humor, libido e potência, com todos os outros gêneros musicais sendo devorados e reinterpretados ao longo do caminho. Shows ao vivo invocam o espírito do revival, com a banda e o público atingindo o esgotamento só para renascerem e iluminarem-se. Um sentimento de união entre a banda e os fãs é formado, com canções encantadoras se repetindo aos ouvintes e performances trazendo liberdade a todos os presentes.


[SB] [39MB @192kbps]

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Yerblues Covers, vol. 6: Another Batch of Three Minute Pop Heaven

Pessoal, eu não tô numas de escrever hoje, então como como diria meu ídolo Scooby-Doo, "vamos nós" para o volume 6 desta série dedicada às covers. No terceiro episódio powerpop a gente terá a presença de algumas canções de Bandas e Artistas não associados ao gênero, especialmente um de meus compositores prediletos dos anos pré-Perucas, o fabuloso Del Shannon. O velho e bom Del, mais conhecido como autor e intérprete do clássico Runaway, foi um dos primeiros caras do rock a fazer canções ditas "existencialistas", colocando em cheque a invulnerabilidade da figura masculina perante o dito sexo frágil, coisa impensável para os padrões da virada dos anos 50 para os 60. Del também foi um dos primeiros caras a compor canções com aquelas pontes em acordes menores, que anos depois os Beatles tornariam sua marca registrada (levando muita gente que não conhece Del e Buddy Holy a dizer que foram os Perucas que inventaram o negócio). Mas essa é uma estória que a gente conta outra hora. Por enquanto é isso aí, boa diversão.

Tracklist


01 - Love Nut - Green Tambourine (The Lemon Pipers)
02 - Valley Lodge - Sentimental Lady (Fleetwood Mac)
03 - Cherry Bluestorms, The - Baby, You're A Rich Man (The Beatles)
04 - Double Naught Spies - Dizzy (Tommy Roe)
05 - Dukes Of Earl, The - Him Or Me (Paul Revere & The Raiders)
06 - Multi-Color House - You Told Me (The Monkees)
07 - Grapes Of Wrath, The - See Emily Play (Pink Floyd)
08 - Grip Weeds, The - Melancholia (The Who)
09 - Jason Falkner - Wicked Annabella (The Kinks)
10 - Blue Ash - Anytime At All (The Beatles)
11 - Joe Pernice - I Go to Pieces (Del Shannon)
12 - Dwight Twilley - Last Kiss (Wayne Cochran)
13 - Insiders - Price Of Love (The Everly Bothers)
14 - Oohs, The - You're Going To Lose That Girl (The Beatles)
15 - Admiral - Let Go Of You Girl (The Left Banke)
16 - Losers Lounge - After The Fox (The Hollies)
17 - Of Montreal - Friends Of Mine (The Zombies)
18 - Lears, The - Softly To Me (Love)
19 - Smash Palace - I Want To Tell You (The Beatles)
20 - Phenomenal Cats - I've Got Something On My Mind (The Left Banke)
21 - Teenage Fanclub - Between Us (The Rutles)
22 - Scott McCarl - Nobody Knows (The Raspberries)
23 - Bryan Shaddix - Couldn't Love You (Nick Lowe)
24 - Shambles, The - Harmony (Elton John)
25 - Material Issue - Run To Me (The Bee Gees)
26 - Eric Matthews - Lonely Sea (The Beach Boys)

Morcegando: J.J. Cale


J. J. Cale (2009) Roll On
[blues rock]
Personnel:
JJ Cale - guitars, vocals
Eric Clapton - Guitar
Don White - Guitar
Christine Lakeland - Guitar (Acoustic)
Steve Ripley - Guitar (Acoustic)
Shelby Eicher - Mandolin
John "Juke" Logan - Harmonica
Jimmy Markham - Harmonica
Rocky Frisco - Keyboards
Walt Richmond - Piano
Glen Dee - Piano
Mark Leonard - Bass
Bill Raffenspeger - Bass
Jim Karstein - Drums
David Teegarden - Drums

Tracks:
01 - Who Knew 03:31
02 - Former Me 02:49
03 - Where The Sun Don't Shine 03:08
04 - Down To Memphis 03:06
05 - Strange Days 03:11
06 - Cherry Street 03:44
07 - Fonda-Lina 03:22
08 - Leaving In The Morning 02:38
09 - Oh Mary 03:35
10 - Old Friend 03:57
11 - Roll On 04:44
12 - Bring Down The Curtain 02:54

'Roll On' é o décimo quarto álbum de estúdio, lançado com músicas compostas por JJ Cale. Foi lançado em 24 de fevereiro de 2009, pela Rounder Records. Os destaques são para "Who Knew", "Ex-Me", e "Roll On"; a última das quais é a faixa-título, com a colaboração de Eric Clapton. Algumas faixas foram gravadas em sessões no estúdio de David Teegarden em Tulsa, Oklahoma, em 2003.


[RS] [77MB @VBR]

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

NIGHTWISH



Nightwish é uma banda finlandesa formada em 1996 na cidade de Kitee cujo estilo musical é o symphonic Metal. Atribui-se o grande sucesso da banda pelo excelente trabalho dos integrantes nos arranjos e composições de Tuomas Holopainenmas principalmente à fantástica voz de Tarja Turunen (que foi demitida em 2005 e substituida por Annete Olzon), uma soprano muito famosa na Finlândia pelos seus grandes dotes vocais. Os vocais masculinos são executados pelo baixista e também compositor Marco Hietala.
Apresento aqui tres discos de duas fases distintas da Banda, que se referem às duas cantoras que por ela passaram (a antiga Tarja Turunen e a atual Annete Olzon) para se ter uma idéia das diferenças entre os estilos com uma ou outra cantora. Verdade é que o nível não caiu após a saída de Tarja Turunen, mas num estilo um pouco diferente apenas.


Line-up:
Anette Olzon - Lead vocals (Dark Passion Play)
Tarja Turunen - Lead Vocals (Wishmaster, And of an Era)
Erno "Emppu" Vuorinen - guitars
Marco Hietala - bass, vocals
Jukka Nevalainen - drums
Tuomas Holopainen - Keyboard, samplers


(2000) Wishmaster
[synfonic metal]

Track list:
01. She Is My Sin
02. The Kinslayer
03. Come Cover Me
04. Wanderlust
05. Two For Tragedy
06. Wishmaster
07. Bare Grace Misery
08. Crownless
09. Deep Silent Complete
10. Dead Boy’s Poem
11. FantasMic
12. Sleepwalker (faixa bônus)


[MF] [80MB]



(2006) And of an Era
[synfonic metal]

Track list:
CD 1:
01 - Dark Chest of Wonders
02 - Planet Hell
03 - Ever Dream
04 - The Kinslayer
05 - The Phantom of the Opera
06 - Siren
07 - Sleeping Sun
08 - High Hopes
09 - Bless the Child
10 - Wishmaster


[SB] [78MB] Disc 1

CD 2:
01 - Slaying the Dreamer
02 - Kuolema Tekee Taiteilijan
03 - Nemo
04 - Ghost Love Score
05 - Stone People
06 - Creek Mary´s Blood
07 - Over the Hills and Far Away
08 - Wish I Had an Angel


[SB] [74MB] Disc 2



(2007) Dark Passion Play
[synfonic metal]

Track list:
01. The Poet and the Pendulum
02. Bye Bye Beautiful
03. Amaranth
04. Cadence of Her Last Breath
05. Master Passion Greed
06. Eva
07. Sahara
08. Whoever Brings the Night
09. For the Heart I Once Had
10. The Islander
11. Last of the Wilds
12. 7 Days to the Wolves
13. Meadows of Heaven


[MF] [147MB]

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Terça do Omar: Pinetop Perkins


Pinetop Perkins (1995) Live Top
[blues]

Pinetop Perkins hoy con 96 años es considerado por muchos, (yo soy uno de ellos), el mayor bluesman vivo junto con Honeyboy Edwards. Con un estilo que influenció por mas de cinco décadas a todo tipo de pianistas, este simpatico velinho, se apresenta dos veces por semana en un club de Texas, ciudad donde hoy vive. Por mas de una decada fué parte de la banda de Muddy Waters hasta formar la "Legendary Blues Band" junto con Willie "Big Eyes" Smith con la cual se apresentaron por tres decadas. Ganador de inumeros premios, entre elllos un Grammy en 2008, Pinetop continua hasta hoy recibiendo elogios y reconocimiento por su trabajo.

En este disco, que no se por que motivo está fuera de catálogo, Pinetop es acompañado por el grupo "The Blue Flames" y fué gravado totalmente en vivo en dos secciones: una en Bowodoin College (Maine) y la otra en The Tradewind Blues Lunge Plues (Maine) y como todos sus trabajos nos trae la verdadera escencia del blues.

Line up:
Pinetop Perkins: piano,vocals
Doug Wainoris: guitar,voc
David "DW" Gill: harp,voc
Jack Turkey: bass
Bongo Bob Noyes: drums
Jake Isaacson: piano
Dom Lacasse: harp

Tracks:
01 - Chicken Shack 03:16
02 - After Hours 08:06
03 - High Heel Sneakers 05:00
04 - Hoochie Coochie Man 06:03
05 - Murmur Low (Aka Big Fat Mama) 05:50
06 - Five Years 04:30
07 - I Had My Fun 05:51
08 - Down In Mississippi 03:16
09 - Low Down Dirty Shame 07:27
10 - Got My Mojo Working 04:58
11 - Caledonia 06:18
12 - I Almost Lost My Mind 08:27


[MC] [94MB @192kbps]

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Photos of Ghosts





Premiata Forneria Marconi: Photos of Ghosts (1973)

Hoje em dia não mais é um disco raro, gravado por uma banda conhecida somente por uns poucos iluminados. Mas quando esse album foi lançado, serviu como porta de introdução para esse grupo de som único, que conseguiu, graças ao talento de seus integrantes, fundir suas influências e criar música original, passando ao largo do rótulo de mera cópia de A ou B.
A versão (LP) americana de Photos of Ghosts tinha capa dupla, tendo em seu interior uma foto colorida da banda caminhando, em uma daquelas velhas e úmidas ruas italianas, carregando pães (claro!) de diferentes formatos, bem como a reprodução das letras. Mauro Pagani à frente da fila, com uma mini-baguete, simulava tocar uma flauta.

Tendo em vista o recente fim do Geocities ("cortesia" do Yahoo), reproduzo abaixo um texto meu, escrito em 1997 e que fazia parte de um site lá hospedado, bastante simples, que mantive por vários anos, dedicado à música "Progressiva". Repito, o ano era 1997: nem se sonhava ainda com blogs, sites de compartilhamento, etc. Informações sobre grupos ainda eram conseguidas (quando se conseguia) na internet através de sites de admiradores, cujas URLs tinham em média uns 10 cm de comprimento; tudo era muito tosco para os padrões de hoje.
Sobre muitas bandas, quase nada se sabia. Estariam ainda ativas? perguntas assim, há 11, 12 anos, eram comuns.

O texto original segue na íntegra, sem alterações, atualizações, etc.

******

Premiata Forneria Marconi

É interessante a quantidade de excelentes grupos progressivos oriundos da Itália. É uma pergunta que já fiz a mim mesmo, várias vezes. Por que na Itália, e não na Alemanha, França, ou Espanha, por exemplo? Claro que em todos esses países temos alguns bons grupos, em maior ou menor escala (você tem 5 segundos para citar uma banda Francesa... é difícil, exceto para as ratazanas das lojas especializadas), mas os Italianos realmente destacam-se.

Tradição em música clássica? Na Alemanha/Áustria tivemos Beethoven, a família Bach, Brahms, todos os Strauss (Joseph, Johann, Richard), Mozart, Wagner, Mahler, Schumann. Na França, Debussy, Ravel, Berlioz...Claro que os Italianos contribuiram com Vivaldi, Albinoni, Rossini, Vivaldi, Torelli...e também com a Ópera, gênero que durante alguns séculos (XVIII e XIX) era presença quase obrigatória no catálogo dos principais compositores (uma das exceções é a de Brahms, que jamais compôs nada no gênero, e outra é Beethoven, cuja ópera Fidélio parece ter tido um parto à fórceps).
É inegável, porém, que os Italianos são um povo (com o perdão do lugar-comum) extremamente musical, e provavelmente este fato, aliado ao gosto pela música clássica, tenha gerado uma combinação de ingredientes que possibilitaram a existência de centenas de grupos com qualidade bem acima da média de outros países - inclusive o próprio Reino Unido.
Coerentemente, vários grupos progressivos da Inglaterra sempre possuíram uma legião de admiradores na Itália. Muitas vezes praticamente ignorados pelos seus conterrâneos, bandas como Argent, Gentle Giant, Renaissance e Van der Graaf Generator eram (e são) idolatradas pelos Italianos. De fato, é meio difícil imaginar Peter Hammill tomando cerveja quente e jogando dardos num pub.
A Premiata Forneria Marconi (ou PFM) teve em sua formação original os músicos Flavio Premoli (teclados, vocais), Giorgio Piazza(baixo), Franco Mussida(guitarra, vocais), Franz di Cioccio(bateria, vocais) e Mauro Pagani(violino, flauta e vocais), quase todos oriundos de conservatórios. Já em seus primeiros albums percebia-se a excelência de seu instrumental e composições, a ponto de despertar a atenção da então recém-criada (1973) Manticore Records(pelos EL&P) que lhes ofereceu um contrato de gravação - daí originando-se o album Photos of Ghosts, co-produzido por ninguém menos que Peter Sinfield (ex-King Crimson) e autor das letras em inglês do disco. O Photos of Ghosts na realidade baseia-se largamente em faixas gravadas anteriormente pela Premiata, constantes dos albums italianos Per Un Amico e Storia de un Minuto, devidamente remixadas (algumas, regravadas) e às quais foram agregados os vocais em inglês, exceto na faixa Il Banchetto - cantada em Italiano! Fato esse bem indicativo do prestígio do grupo, posto que sabemos que nossos irmãos anglo-saxões possuem profunda ojeriza a qualquer coisa que não são capazes de entender (ao contrário dos Brasileiros, que adoram ouvir músicas das quais não entendem sequer uma palavra das letras).

O album a seguir, ainda pela Manticore, foi o The World Became the World, originalmente lançado na Itália como L'Isola di Niente, e que apresentava o baixista Patrick Djivas no lugar de Giorgio Piazza. Neste disco já se tornava possível perceber (embora de forma sutil) alterações na textura do som do grupo.

A Premiata nunca destacou-se pela qualidade de seu vocal, verdade seja dita. Tanto que no ano de 1975, foi convidado Bernardo Lanzetti para assumir o vocal principal. Naquele mesmo ano, saíram da Manticore Records, lançando pela RCA o album Chocolate Kings, e no ano seguinte o disco Jet Lag (este gravado nos USA). Lanzetti era uma espécie de sub-Peter Gabriel (precursor, portanto, do cantor-lenhador Fish do Marillion) e freqüentemente "passava do ponto" em seus
trinados e vibratos, o que, para mim pelo menos, originava uma sensação que oscilava entre o torpor e a irritação. Enquanto que o album Chocolate Kings, ao menos instrumentalmente era interessante (sem comparação, no entanto, aos trabalhos anteriores), o disco Jet Lag foi frustrante também neste ponto. Pior: não contavam mais com Mauro Pagani, substituído pelo violinista Gregory Bloch, totalmente burocrático. Sem preconceitos, por favor, mas o que esperar de um disco da Premiata gravado na Califórnia?

Acho que os membros do grupo tiveram a mesma sensação de direção errada, pois a partir daí deram uma guinada radical em sua carreira: Voltaram para a Itália, abandonaram quase totalmente o lado "progressivo" de sua música, assumiram novamente os vocais em sua língua original e convidaram o violinista/tecladista Lucio Fabri para o lugar de Greg Bloch.

Franz di Cioccio, tal e qual Phil Collins, assumiu os vocais e a posição de front-man do grupo. Seus discos, a partir daí, tiveram um cunho "back to the roots", e em sua maioria são simpáticos e razoáveis (Suonare Suonare, por exemplo), porém sem grandes novidades ou ousadias.

Gravaram (1976), na condição de banda de apoio, dois discos ao vivo com o compositor Fabrizio di André, e pelas últimas notícias, parece que estão retornando à ativa depois de um longo e discreto período de poucas atividades.

De qualquer forma, a Premiata Forneria Marconi é sem dúvida uma magnífica exceção no panorama progressivo mundial. Grupo detentor de grande capacidade técnica e criativa, sua música influenciou profundamente vários grupos, inclusive Brasileiros (Bacamarte, por exemplo).

P.S: Há uns quatro anos atrás, assisti, pela TV, ao Lucio Fabri dirigindo a orquestra no festival de San Remo. Não é por nada, mas as músicas das quais ele foi o arranjador e condutor musical foram as melhores do festival...

Track List (CD) e Line Up:

1. River of Life (6:56) *
2. Celebration (3:50) **
3. Photos of Ghosts (5:20) *
4. Old Rain (3:40) ***
5. Il Banchetto (8:34) ****
6. Mr. 9 Till 5 (4:07) **
7. Promenade the Puzzle (7:35) *

Mussida, Pagani, Premoli, Sinfield *
Mussida, Premoli, Sinfield **
Premoli ***
Mussuda, Pagani, Premoli
****

- Franz Di Cioccio / drums, vocals
- Franco Mussida / electric and acoustic guitar, vocals
- Mauro Pagani / flute, violin, vocals
- Giorgio Piazza / bass
- Flavio Premoli / keyboards, vocals

Produzido por PFM & Peter Sinfield




[RS] [58MB @192kbps CBR]

Morcegando: Rush


Rush (2009) Working Men
[compilation] [progressive rock]
[lançamento em 16 de novembro de 2009]

Band:
Geddy Lee - vocals, bass, keyboards
Alex Lifeson - guitar, vocals
Neil Peart - drums, percussion

Tracks:
01 - Limelight 04:52
02 - The Spirit Of Radio 05:08
03 - 2112 06:53
04 - Freewill 05:45
05 - Dreamline 05:14
06 - Far Cry 05:24
07 - Subdivisions 05:59
08 - One Little Victory 05:27
09 - Closer To The Heart 03:22
10 - Tom Sawyer 05:34
11 - Working Men 05:38
12 - YYZ 04:49


[RS] [127MB @VBR]

Rush é uma banda canadense de rock progressivo formada originalmente em agosto de 1968, na cidade de Toronto, Ontário, composta atualmente pelo baixista, teclista e vocalista Geddy Lee, guitarrista Alex Lifeson, e o baterista e letrista Neil Peart. O grupo passou por uma série de diferentes formações entre 1968 e 1974, alcançando a formação definitiva quando Neil Peart tinha substituído o baterista original John Rutsey em julho de 1974, duas semanas antes da primeira turnê nos E.U.A..

Desde o lançamento do álbum de estreia em março de 1974, Rush tornou-se conhecido pelas halilidades instrumentais de seus membros, composições complexas, e letras elétricos que abordam pasadamente a ficção-científica, fantasia, e libertarianismo, dirigindo-se assuntos humanitários, sociais, emocionais, e ambientais.

Musicalmente, o estilo evoluiu ao longo dos anos, começando no blues inspirado no heavy metal em seus primeiros álbuns e, em seguida, englobando hard rock e o rock progressivo, um período dominado pelos sintetizadores e, mais recentemente, o rock moderno. Eles têm influenciado vários artistas musicais, incluindo Metallica, The Smashing Pumpkins e Primus, bem como as bandas de metal progressivo como Dream Theater e Symphony X.

Ao longo de sua carreira, os membros foram reconhecidos como sendo alguns dos mais eficientes em seus respectivos instrumentos, com cada membro ganhando vários prêmios em revistas. Como um grupo, Rush possui vinte e quatro certificações de ouro e catorze de platina (3 multi-platina) registrados. Segundo a RIAA, o Rush é o quarto colocado nas estatísticas de vendas de álbuns consecutivos de ouro ou platina por uma banda de rock, atrás de The Beatles, The Rolling Stones e Aerosmith. O grupo também se classifica na 78° de números de vendas nos E.U.A., com 25 milhões de unidades. Embora o número total de vendas não são calculadas por uma única entidade, a partir de 2004 várias fontes da indústria mundial estimaram as vendas em mais de 40 milhões de unidades. Wikipedia