sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Prestigiando as mulheres parte II by Dugabowski

Prestigiando as mulheres parte II: três bandas (The Paybacks, The DT’S e The Cliks), três frontwomen (Wendy Case, Diana Young-Blanchard e L. Silveira).

Não sei o que acontece: só eu coloco mulher aqui no blog. Acho que vou começar a cobrar pela alcovitagem.
Mas vamos ao que interessa. Inicialmente, seria indesculpável não destacar o disco da Paybacks, disco, aliás, bastante difícil de encontrar (idem os outros dois da banda); levei muito tempo para conseguir este, e apenas este, mas valeu a espera, porque o considero um achado, já que o som do grupo é bom demais (que eu me recorde, banda com som pesado e vocalista feminina (não vocalista feminina com banda de apoio, tipo Fulana de Tal e Os Sicranos; aí é carreira solo disfarçada), no mesmo patamar da Paybacks, só a Stone The Crows e a Big Brother & The Hold Company (com aquela cantorazinha...); correndo por fora, a Bellrays e a DT’S (também aqui postada); honestamente, não me lembro de outras; Detroit Cobras e Fondas até acho boas, mas inferiores). E muito da qualidade do disco da Paybacks deve-se (afora, evidentemente, ao vocal da cantora Wendy Case) à guitarra de Danny Methric: isto mesmo, o guitarrista dos Muggs, cujos dois discos já foram aqui postados. E mais não é preciso dizer: quem gostou do som dos Muggs pode bancar suas fichas no som da Paybacks; é retorno garantido, porque os dois times foram treinados pelo mesmo técnico: Mr. Quality, que, por sinal, tem prestado serviço a muitos outros grupos contemporâneos, gerando luz no fim do túnel...
Destaquei o disco da Paybacks, mas isso não significa dizer que os álbuns das outras duas bandas, DT’S e Cliks, não sejam bons; são, mas, cotejados com o da Paybacks, figuram como coadjuvantes (ressalvando que tudo é questão de gosto; certamente muitos preferirão a DT’S ou a Cliks ao invés da Paybacks; o que está escrito aqui é opinião minha; é bom deixar claro), embora de luxo, como constatará quem os ouvir.
As biografias das bandas, em português, seguem o mesmo esquema anterior: estão nos botões correspondentes.
Decifrando a falcatrua (não confundir com delação premiada): há uma informação falsa, ou uma meia-verdade, no título e no espírito da postagem (nada, porém, que a comprometa; é apenas uma brincadeira, pra descontrair). Se você, amigo freqüentador do SdN, tem mania de detetive (quem não a tem? atire a primeira pedra...), ou de delegado, ou de policial-militar (se assistiu à Tropa de Elite duas vezes ou mais, nem precisa pensar: tá “enquadrado” no bloco dos maníacos, e sonha ser o Capitão Nascimento... todos os dias), ou se julga o Sherlock Holmes reencarnado (ou seus derivativos: Hercules Poirot, Miss Marple, Inspetor Maigret, Inspetor Clouseau, Columbo, Kojak, Scooby-Doo, Jack Bauer, MacGyver, Vigilante Rodoviário (e o seu inseparável cão Lobo), Spirit, Lassie, Rin-Tin-Tin, Tintim, Baretta, Fox Mulder, Dana Scully, Dr. Alex Cross, James Bond, O Santo, Max Payne, Padre Brown, Sam Spade, Rabujento, Lew Archer, Ellery Queen, Philip Marlowe, Nero Wolfe, Charlie Chan, Carmen Sandiego, Chuck Norris, Agente 86 (e a 99), Ed Mort, Kay Scarpetta, William De Baskerville, Mário Fofoca, Magnum, Indiana Jones, Dirty Harry, O Fantasma, Duke Nukem, Olho Vivo & Faro Fino, Clarice Starling (e o seu ajudante vegetariano, Dr. Hannibal Lester), Spinosa, Ace Ventura, Deckard, Mandrake (o americano, com seu companheiro Lothar (hum...), e o brasileiro), Veronica Mars, Spike, Salvo Montalbano, Johnny Quest, Agente X-9, Shaft, Bellini, Eliot Ness, Beethoven (o cachorro, não o compositor), Dick Tracy, Monk, etc. – a lista é grande; se alguém souber de mais algum, coloque aí nos comentários; vamos ver quantos mais vem à tona; só vale personagem fictício (não sabia que o Chuck Norris é um personagem fictício?) e não vale super-herói), esta é a sua chance de por em prática os seus dotes investigativos: descubra qual a falcatrua inserida aqui no post; dica: quem deu uma olhadela (se fez mais do que isso já pode ser considerado viciado em fofocas) nas últimas notícias sensacionalistas envolvendo a cantora (sic) Cher pode estar farejando a verdade (bah! agora ficou fácil demais...). O primeiro que a descobrir e a revelar nos comentários ganhará... o que mesmo? Ah, sim: felicitações por escrito, pela façanha, e o galardão maior: uma experiência acumulada para futuras participações no excitante jogo “Detetive”, da Estrela (pqp, é prêmio pra ninguém botar defeito, vamos admitir...); pode inclusive, quando estiver jogando, se gabar da proeza perante os outros participantes; já pensou o efeito? “Fui o primeiro a matar uma charada bem difícil lá no blog SdN”. Então, mãos à obra; não perca esta oportunidade, que talvez não se repita.



The Paybacks (2006) Love, Not Reason


Wendy Case: Guitar (Acoustic), Guitar (Electric), Vocals
Billy “Tornado” Hafer: Percussion, Conga, Drums
Danny Methric: Guitar
John Szymanski: Organ, Bass


1. Love Letter (Case)
2. Call When You're Ready (Case, Methric)
3. Dumb Love (Case)
4. Painkiller (Case)
5. Something Simple (Case, Szymanski)
6. Stranger in the House (Case)
7. Shotgunn (Case)
8. Divided by Two (Case)
9. Bring It Back (Case)
10. Like a Man (Case, Methric)
11. Sleepwalking (Case)

The Paybacks surgiu, com arrogância, em Detroit, na virada do século, quando artistas também estilosos como White Stripes e The Go estavam rastejando no mainstream com um som semelhante. Formada pela cantora e guitarrista Wendy Case, o baterista Pat Pantano, o baixista Marc Watts e o guitarrista Marco Delicato, os seus membros tinham tocado em bandas locais antes de juntarem forças para criarem o seu próprio grupo de rock. Quando Pantano e Watt deixaram a banda, foram substituídos por Mike Latulippe e John Szymansky, respectivamente, solidificando a formação do grupo justamente na época em que começaram a se apresentar ao vivo. A banda chegou a gravar uma música no selo Sympathy da gravadora Sympathetic Sounds de Detroit, mas o álbum completo “Knock Loud” foi lançado pela Get Hip Records em 2002. O espirituosamente chamado “Harder and Harder” chegou dois anos depois. A banda conseguiu fazer algumas aparições na televisão em 2004, incluindo um par de intervenções no NBC's Last Call com Carson Daly. The Paybacks gravou seu terceiro e último álbum, “Love, Not Reason”, na primavera de 2006, com lançamento no final do mesmo ano.
(Biografia de autoria de Bradley Torreano, extraída do site allmusic e traduzida livremente do inglês).


[MU] [62MB @VBR]



The DT’S ( 2007) Filthy Habits


Diana Young-Blanchard: Vocals
Dave Crider: Guitar
Phil Carter: Drums
Scott Greene: Bass
Músicos adicionais:
Patti Bell: Keys
Jack Endino: Cowbell nas faixas 1, 2, 3, 5 e 6


1. April Holeso
2. Mystified
3. Freedom
4. Crowfinger
5. Turn Loose
6. Red Eye
7. Sweet Words
8. Star Time
9. Sugar Time
10. Light’s Out

Soul cru + rock hard = alma de pedra... ou pelo menos é assim que funciona a matemática para o DT’S, uma banda do noroeste do Pacífico, que combina o poder emocional do R&B com a pegada e o poder do rock & roll. Formada em Seattle, Washington, em 2001, a DT’S foi um projeto longo, envolvendo várias fases, do guitarrista Dave Crider – mais conhecido como co-fundador da Mono Men, banda ícone garageira da cidade de Washington, e cabeça do influente selo independente Estrus Records – e a vocalista Diana Young-Blanchard, cujo currículo inclui passagens pelos grupos Madame X, Baba Rhum e Stiffs Lucky. Os amigos de longa data vinham cogitando formar uma banda durante boa parte de uma década, mas foi só quando Young-Blanchard mudou-se de Seattle para Bellingham e Crider dissolveu a Mono Men que a DT’S tomou corpo. Associando-se ao baterista Phil Carter (que havia tocado com Crider na vida curta da Watts, um projeto posterior ao Mono Men), a banda começou a trabalhar na zona musical de Seattle, acrescentando mais tarde um tecladista, Patti Bell, outro conhecido que tinha tocado com Crider num projeto paralelo, Roof Dogs. Depois de ganhar elogios pela intensidade dos seus shows, a DT’S entrou em estúdio com o produtor Tim Kerr e gravou seu primeiro álbum, “Hard Fixed”, que chegou às lojas na primavera de 2004.
(Biografia de autoria de Mark Deming, extraída do site allmusic e vertida livremente do inglês).


[SB] [26MB @VBR]



The Cliks (2007) Snakehouse


Jordan B. Wright: Bass
Morgan Doctor: Drums, Percussion
L. Silveira: Synthetizer, Guitar, Vocals
Moe Berg: Slide Guitar


1. Complicated (Silveira)
2. Cry Me a River (Mosley, Storch, Timberlake)
3. Misery (Silveira)
4. Eyes in the Back of My Head (Silveira)
5. Soul Back Driver (Silveira)
6. Start Leading Me On (Silveira)
7. Whenever (Silveira)
8. Oh Yeah (Silveira)
9. Nobody Else Will (Silveira)
10. Back in Style (Silveira)

Desinibida, melódica, dramática e dark, a banda de Toronto, The Cliks, surgiu no cenário musical com dois petardos. Primeiro, a regravação do sucesso de Justin Timberlake, “Cry Me A River”, num estilo que misturou White Stripes e Pretenders. (...) A propaganda boca a boca começou em 2006 (...) . Em vez disso, foi a sua afetação nos shows em torno de Toronto que ganhou a atenção, tendo a imprensa comparado o grupo com Joan Jett, Jon Spencer e David Bowie, da era Ziggy Stardust. Jake Gold – um dos empresários mais bem–sucedidos do Canadá e jurado do programa Canadian Idol – começou a trabalhar com a banda, e após algumas alterações, o baixista Jordan B. Wright e o baterista Morgan Doctor ultimaram a formação. O trio logo assinou contrato com a Tommy Boy e a gravação de estréia da banda começou a andar. (...) Na mesma época do lançamento de Snakehouse, o grupo estava em turnês pelos Estados Unidos, conquistando uma audiência cativa na comunidade LGBT.
(Biografia de autoria de David Jeffries, extraída do site allmusic e traduzida livremente do inglês).


[SB] [55MB @192kbps]

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