domingo, 28 de fevereiro de 2010

BOTECO DO SERES - RANDY BACHMAN


RANDY BACHMAN (1992) ANY ROAD
[Hard Rock]

Line-up:
Randy Bachman, Neil Young - guitar, vocals
Margo Timmins, Callianne Bachman - vocals
Denise McCann - harmonica, background vocals
Jason Sniderman - keyboards
Richard Cochrane - bass, background vocals
Billy Rea "Crash" Chapman - drums, background vocals
Allan Wiebe, Lovie Eli - background vocals

Track list:
01. Prairie Town
02. Any Road
03. I Wanna Shelter You
04. Overworked And Underpaid
05. 15 Minutes Of Fame
06. Tailspin
07. Vanishing Heroes
08. One Step Ahead Of The Law
09. It's Only Money
10. One Night In Texas
11. Why Am I Loneley
12. Prairie Town


[MU] [113MB]

"Randy Bachman, a lenda da pradaria, escritor e co-autor de algumas das melhores músicas do Canadá foi colocado no mapa agora por mais de quatro décadas, saiu com esse excelente CD na década de 90, anos depois de deixar o Bachman,Turner & Overdrive e antes do REAL Guess Who voltar a se reunir. Este álbum está cheio de grandes surpresas, incluindo uma canção escrita por seu filho e futura estrela Tal Bachman (que por sinal acaba de lançar seu segundo álbum). Este material estaria facilmente entre os melhores do BTO, incluindo o single Prairie Town, feito como um "straight-out" rocker com a presença especial de Neil Young, e como uma balada com a vocalista Margo Timmins do Cowboy Junkies. O resto é carne e batatas e rock'n'roll como "Underworked e Overpaid", a faixa-título, e muitas outras faixas. Agradável do início ao fim.

Enquanto Randy pode não ter uma voz como a de seus parceiros Srs. Cummings ou Turner, ele se adapta muito bem ao material. Bachman tem o dom e a capacidade de revelar coisas que te faz sentir bem logo a primeira vez que se ouve ... ouvindo este CD você saberá o que está acontecendo ao seu redor. Esta é a conversível de cima a abaixo, pedal-para-o-metal, takin'-care-of-business (desculpe, não pude resistir) rock and roll canadense do jeito que deveria ser de acordo com os seus verdadeiros mestres. Não deixe passar batido!"
(Texto extraido do Site http://zinhof.blog.hr, em tradução livre do inglês)

Particularmente, é um "Hardão" muito bom de ouvir, como nos velhos tempos de BTO, conforme dito acima, com seus bordões e riffs peculiares, baladinhas gostosas pelo meio, Neil Young fazendo a diferença em "Prairie Town" e músicas que você precisa ouvir na estrada, "Any Road" (também não pude resistir, hehehehe), seja de carro ou moto, porisso é um discão, mesmo não tendo nada de novo...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Morcegando: Rebel Live



Um pack daquela banda rebelde, lançado em 2009, contendo um DVD um CD e um DVD bonus, gravados ao vivo.

Estamos postando os áudios dos DVDs e o CD e recomendando o download antes que denunciem os links.


Peter Hayes - guitar, bass, vocals
Robert Levon Been [aka Robert Turner] - bass, guitar, vocals
Leah Shapiro - drums


01 - Weapon Of Choice 02:53
02 - Rise Of Fall 03:57
03 - 666 Conducer 06:30
04 - Ain't No Easy Way 03:31
05 - Berlin 03:30
06 - Red Eyes And Tears 04:16
07 - Love Burns 03:50
08 - Mercy 05:21
09 - Dirty Old Town 03:55
10 - Promise 06:19
11 - Six Barrell Shotgun 06:14
12 - Spread Your Love 03:52
13 - Took Out A Loan 05:32
14 - Whatever Happened To My Rock'N'Roll (Punk Song) 04:48


01 - Berlin 02:31
02 - Weapon Of Choice 03:41
03 - Rise Or Fall 02:53
04 - 666 Conducer 03:56
05 - Ain't No Easy Way 06:09
06 - Weight Of The World 04:00
07 - Stop 04:17
08 - All You Do Is Talk 04:55
09 - Red Eyes And Tears 05:39
10 - As Sure As The Sun 04:14
11 - American X 06:09
12 - Spread Your Love 09:49
13 - Love Burns 04:06
14 - Mercy 03:26
15 - Dirty Old Town 05:52
16 - Promise 03:10
17 - Six Barrel Shotgun 07:14
18 - What Ever Happened To My Rock And Roll 06:09
19 - Punk Song 05:05
20 - Fault Line 03:52
21 - Took Out A Loan 06:34
22 - The Show Is About To Begin 08:12
23 - Heart And Soul 15:20


01 - Devils Waitn (Somerset House London 2007) 04:54
02 - Rifles T In The Park 04:24
03 - Feel It Now Jam 06:48
04 - BBC Radio Sessions Birmingham 12:40
05 - Recording Ain't No Easy Way 01:42
06 - Making Of The Weapon Of Choice Video 09:49
07 - In The Studio Featurette 04:11
08 - Recording The Line 03:53
09 - Recording Shuffle Your Feet 03:28
10 - Ain't No Easy Way 04:01
11 - Head Up High 05:11
12 - Need Some Air 04:33
13 - Stop 05:24
14 - American X (Short Film) 10:43

CD [RS]
[116MB @VBR]


DVD 1ª parte
[RS] [95MB @VBR]


DVD 2ª parte
[RS] [95MB @VBR]


DVD 3ª parte
[RS] [5MB @VBR]


DVD bonus
[RS] [100MB @VBR]

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Morcegando: Rebel



O mais recente álbum dos rebeldes da motocicleta, com lançamento previsto para 8 de março de 2010, pelo selo Vagrant.

Façam logo o download pois os links para os álbuns desta banda não ficam muito tempo ativos.


Peter Hayes - guitar, bass, vocals
Robert Levon Been [aka Robert Turner] - bass, guitar, vocals
Leah Shapiro - drums


(2010) Beat the Devil's Tattoo

01 - Beat The Devil's Tattoo 03:48
02 - Conscience Killer 03:47
03 - Bad Blood 05:11
04 - War Machine 04:00
05 - Sweet Feeling 03:27
06 - Evol 05:54
07 - Mama Taught Me Better 04:46
08 - River Styx 03:56
09 - The Toll 03:39
10 - Aya 05:39
11 - Shadow's Keeper 06:13
12 - Long Way Down 04:35
13 - Half-State 10:20


[RS] [99MB @VBR]

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Wolfmother by Aponcho


Wolfmother (2009) White Feather: The Remixes

Band:
Andrew Stockdale: Vocal, Guitar
Chris Ross: Bass, Organ
Myles Heskett: Drums

Tracks:
01 - White Feather (Bang Gang Black Leather Remix) 07:17
02 - White Feather (Burns Remix) 05:00
03 - White Feather (Sebastien Tellier Remix) 03:32
04 - White Feather (Tiedye Remix) 05:16
05 - White Feather (Turzi Remix) 02:43
06 - White Feather 03:04

Este é um EP da banda australiana Wolfmother, lançado pelo selo Modular Records, contendo 6 versões remixes da música White Feather, originalmente gravada para o álbum Cosmic Egg.


[HotFile] [58MB @320kbps]

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

CHICKENFOOT - Chickenfoot


Chickenfoot (2009) Chickenfoot
[Hard Rock]

Line-up:
Sammy Hagar - vocal (ex-Van Halen e Montrose)
Michael Anthony - Bass (também ex-Van Halen)
Joe Satriani - Guitar
Chad Smith - Drums (Red Hot Chili Peppers)

Track list:
01. Avenida Revolution
02. Soap on a Rope
03. Sexy Little Thing
04. Oh Yeah
05. Runnin’ Out
06. Get it Up
07. Down the Drain
08. My Kinda Girl
09. Learning to Fall
10. Turnin’ Left
11. Future in the Past


[MF] [95MB]

O Chickenfoot surgiu de reuniões entre Sammy Hagar, Michael Anthony e Chad Smith no clube do primeiro, Cabo Wabo Cantina, localizado no México. Nessas reuniões, somente por diversão, os já renomados músicos notaram que havia uma certa química entre eles. Segundo Hagar, as pessoas o perguntavam se eles sairiam em turmê, ou gravariam um disco e o vocalista respondia que se tivessem que fazer isso, teriam que chamar um grande guitarrista, e é a partir desse momento que Joe Satriani entra na história da nova banda.

A princípio, o nome Chickenfoot seria algo provisório, porém Hagar e os outros membros decidiram mantê-lo por acreditarem que mesmo mudando todos continuariam a se referir a eles pelo nome antigo.

Após Joe aceitar o convite, a banda passou a trabalhar em seu álbum homônimo, que foi lançado meses depois em 5 de junho de 2009, com onze faixas.

"Nós nos chamamos Chickenfoot como brincadeira, as pessoas começaram a curtir, então Chad falou 'vamos criar uma banda de verdade'", contou Hagar durante entrevista animada com a banda em Londres, onde o grupo se apresentou em uma turnê europeia.

"Joe tinha uma banda chamada The Squares. De repente, Chickenfoot nos pareceu um ótimo nome", brincou Hagar.

Ele e Anthony costumavam fazer jam sessions juntos no clube de Hagar no México, e, quando Smith se juntou a eles, tudo se encaixou. Smith, que ainda toca com os Chili Peppers, sugeriu que formassem um grupo, e Satriani foi convidado para ser a última peça do quebra-cabeças.
(fonte: Wikipedia)

É cedo ainda pra dizer se trata-se de mais um daquelas famigeradas "reuniões" de famosos com o objetivo de "engordar" as finanças, sob o pretexto de ser um "Supergrupo", como já ocorreram muitas vezes, mas, de qualquer forma, o primeiro disco foi aprovado (ainda que nada de novo foi apresentado) e deixa-se ouvir sem grande entusiasmo.
Chegou a ser um pouco decepcionante se levarmos em conta a enorme espectativa criada pela união de músicos tão famosos e talentosos, mas "ao vivo" o pessoal parece bem "animado" e se torna mais interessante.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Prato novo no menu do blues rock: o último da The Brew

Como a especialidade da casa é o blues rock (eu que o diga; basta ver o número de downloads dos três discos das bandas + ou – alternativas que postei hoje de manhã; se chegar a 20 vai ser muito... não é uma queixa, é uma constatação), não poderia deixar de acrescentar ao seu menu o recém-lançado “prato” da The Brew, intitulado “A Million Dead Stars”, que recebi há pouco de um grande amigo meu londrino (mas cujo nome agora me escapa; o sobrenome eu sei que é Biggs, é um pouco velho e, se não me engano, deu um tempo vendo o sol quadrado..., mas o primeiro nome não consigo me lembrar; ah! e andou pelo Brasil; tomamos alguns chôpis juntos), e que é muito bom.
O disco anterior da banda, “The Joker”, lançado em 2009, pode ser encontrado no blog parceiro Fuxucamarimbondo, aqui.













The Brew (2010) A Million Dead Stars

Músicas:
1. Every Gig Has A Neighbour (4:17)
2. Surrender It All (3:55)
3. Just Another Night (5:45)
4. Mav The Rave (4:24)
5. Wrong Tunes (3:36)
6. Change In The Air (3:57)
7. Kam (8:29)
8. Monkey Train (2:13)
9. A Smile To Lift The Doubt (3:55)
10. A Million Dead Stars (7:32)
11. The Joker Reprise (2:08)
Músicos:
Tim Smith: Bass, Lead Vocals
Jason Barwick: Guitar
Kurtis Smith: Drums


[FU] [110MB @320kbps]

Segue a biografia da The Brew, extraída do site da banda e traduzida livremente do inglês, mas, lamentavelmente, recheada dos exageros inerentes a uma biografia de encomenda, parcial e laudatória, e que, por isso, deve ser olhada com desconfiança (a comparação do guitarrista com o Jimi Hendrix beira a insanidade, pra dizer o menos...) Fiquem com os fatos, tão-somente; o resto, por conta e risco...
Desde 2006 tem havido animados boatos, muitas vezes fantásticos, entre os pretensos conhecedores da cena rock underground britânica, acerca de um trio que passou três anos em banho-maria, fora do mainstream, aperfeiçoando-se e preparando a indústria (comentário meu: deve ser a fonográfica, obviamente, embora o texto não o diga) para a sua explosiva chegada. Rumores falam de uma banda que conta com um guitarrista que rivaliza com Hendrix (sic, sic e sic) e um baterista tão poderoso que as fundações tremem nos locais onde a banda se apresenta, com um esquete à moda Bonham. Multidões em todo o continente têm ficado de boca aberta, enquanto a One Radio tem classificado as apresentações ao vivo da banda de “terrivelmente inspiradas”.
A banda objeto da discussão é a Brew. A revista It’s Only Rock ‘n’ Roll já está saudando o power trio como “as três melhores peças saídas do Reino Unido em 20 anos”.
Jason Barwick e a equipe de pai e filho, Tim e Kurtis Smith, começaram a tocar juntos há quase cinco anos e têm continuamente expandido seu público através de uma série de tunês de sucesso e apresentações em televisão. A banda não tem uma hierarquia definida e nem precisa. Cada membro contribui com a sua própria experiência musical; seja a artística guitarra de Jason, seja a explosiva bateria de Kurt ou carisma majestoso de Tim, a banda funciona como uma unidade perfeitamente sincronizada.
Em maio deste ano (comentário meu: embora não especificado, deve ser 2009, data em que foi lançado o disco “The Joker”), os países em toda a Europa descobriram “The Joker”, o segundo álbum bancado pela banda. Tanto o álbum e sua faixa título entraram nas paradas polonesas nos 16º e 10º lugares em disco e single, respectivamente. Jase, Kurt e Tim encontraram-se subitamente introduzidos na Europa em uma escala que não tinham previsto, inclusive fazendo uma série de aparições em festivais e promoções com patrocínio, tocando ao lado de lendas como Jeff Beck e recebendo elogios pessoais de gente como Chad Smith. A banda logo ganhou um lugar reservado no Rockpalast, em Cologne, e, devido à relutância do fora-de-série Bonamassa em gravar para a televisão, o seu show inteiro foi transmitido ao vivo pelo canal de TV alemã WDR e sua ascensão à fama européia ultrapassou o Reno.

Ao vivo no cenário (+ ou –) alternativo: Television, The Dream Syndicate e Big Star

O mais ou menos do título é porque, de fato, apenas a Dream Syndicate é considerada uma banda de rock alternativo; a Big Star é catalogada no allmusic como power pop e a Television, no mesmo site, é classificada (pasmem!) como punk... Ora, punk é a vovozinha! Que rótulo sobra, então, para a Sex Pistols (se se considerar que são os pioneiros no gênero, embora haja divergências, como todos sabem; mas não é hora de discutir o assunto) e seus seguidores? Fuck? Ou a corruptela punfuck? Confesso que eu tenho curiosidade de saber como são fabricadas as legendas que pespegam nos gêneros musicais. Quem as faz? A mando de quem? Quais critérios usam? Pra mim, tais carimbadores (seriam malucos, Raul Seixas? Pode psicografar a resposta, que eu conheço um pouco de mediunidade; cursei uma escola espírita e a cadeira era obrigatória na 2ª série; a única coisa que eu não faço certo é colocar a mão na testa, tipo viseira, para escrever as mensagens recebidas; é uma técnica que eu não domino muito bem; andei faltando algumas aulas, e às vezes não coloco a mão direito, o que atrapalha um pouco a recepção; mas manda lá, Raulzito, acho que, mesmo assim, consigo captar a tua mensagem) fazem parte daquela lista de pessoas anônimas e invisíveis, iguais, por exemplo, aos pesquisadores do Ibope (ia dizer políticos honestos; mas dá no mesmo): todo mundo sabe que existem, porém nunca ninguém os viu... ou ao menos viveu para contar; mas vamos deixar pra lá; não adianta mesmo; já está enraizado no mundo da música e não vai ser eu que vou desenraizar). Mas resolvi colocar a cambada toda no cesto alternativo, apenas pra diferenciar do som que costumeiramente é postado aqui.
Considero os três discos muito bons, mas, se tivesse que colocar um no pódio central, colocaria o da Television; é difícil ressaltar o que é melhor no álbum, se o áudio bem captado, se a jeitosa e harmônica dupla de guitarristas, se a esmerada coadjuvação do baixo e da bateria, se o bom repertório, ou, então, talvez seja preferível dizer, resumindo, que não há nada ruim no disco. Sem dúvida, vale a pena ouvi-lo. Aliás, quem já escutou o cult “Marquee Moon” (a Wikipedia o chama de revolucionário e, a meu juízo, com acerto), vai notar que a banda é ainda mais virtuosa ao vivo (punk? vai pra tonga da mironga do kabuletê... não tenho nada contra o gênero, que tem alguns representantes bastante audíveis, mas ainda não digeri o rótulo... pro Television, não genericamente).
Fugindo um pouco do allmusic (só um pouco mesmo, porque das fichas dos discos não consegui escapar... é como os rótulos... a gente renega aqui, abomina ali, maldiçoa acolá, mas sempre volta a usar; que sina!), as biografias das bandas foram tiradas do livro (na verdade, é um guia, um catálogo, patrocinado pela extinta revista Bizz) “Clássicos do Rock em CD, o guia definitivo”, edição 92/93, publicado pela Editora Azul em novembro de 1992.














Television (2003) Live At The Old Waldorf - San Francisco, 6/29/78


Músicas
:
1. The Dream’s Dream (Verlaine) 7:17
2. Venus (Verlaine) 3:47
3. Foxhole (Verlaine) 5:25
4. Careful (Verlaine) 3:20
5. Ain’t That Nothin’ (Verlaine) 6:48
6. Little Johnny Jewel (Verlaine) 11:51
7. Friction (Verlaine) 4:41
8. Marquee Moon (Verlaine) 14:10
9. (I Can’t Get No) Satisfaction (Jagger, Richards) 5:06
Músicos:
Tom Verlaine: Vocals, Guitar
Richard Lloyd: Guitar, Vocals
Billy Ficca: Drums
Fred Smith: Bass, Vocals


[FU] [141MB @320kbps]

O embrião do Television chamava-se Neon Boys. Atuando informalmente em Nova York durante os anos 73/74, o mesmo trazia Tom Verlaine (vocal e guitarra), Richard Lloyd (guitarra), Richard Hell (baixo) e Billy Fica (bateria). Com a saída de Hell e admissão de Fred Smith, o grupo – já rebatizado Television – tornou–se um dos habitués das noitadas do CBGBs.
O som do Television era peculiar. Por trás da trama eletrificada desenvolvida pelas guitarras de Lloy e Verlaine, percebiam-se influências que iam de Coltrane à Hendrix, do rock-garagem dos 13th Floor Elevator (vide a regravação em compacto de “Fire Engine”) ao folk cerebral de Dylan. Em 77 o grupo lançou sua obra definitiva: Marquee Moon. Numa época em que a brevidade das canções era evidência de estar dentro ou fora do “movimento”, Verlaine & Cia. convidavam ao transe, trespassando o inconsciente por meio de jams extra-longas e hipnóticas (vide a épica faixa-título, com mais de nova minutos de duração).
Antes de terminar abruptamente, em 78 o Television ainda conseguiu gravar mais um bom álbum, Adventure. Dos ex-integrantes, Verlaine foi o único a ter uma carreira solo consistente. Ao final de 91, boatos davam como certa a reformulação do grupo, o que se confirmou com um álbum homônimo lançado neste ano reunindo a formação original do grupo.














The Dream Syndicate (2004) The Complete Live At Raji’s (1988)


Músicas:
1. See That My Grave Is Kept Clean (Lewis) 4:53
2. Still Holding On To You (Wynn) 4:15
3. Forest For The Trees (Wynn) 4:25
4. Until Lately (Wynn) 7:09
5. That’s What You Always Say (Wynn) 4:47
6. When You Smile (Wynn) 3:44
7. Burn (Wynn) 5:52
8. All Along The Watchtower ( Dylan) 2:39
9. Tell Me When It’s Over (Wynn) 3:52
10. Merrittville (Wynn) 7:46
11. The Days Of Wine And Roses (Wynn) 8:22
12. The Medicine Show (Wynn) 8:51
13. Halloween (Precoda) 6:55
14. Boston (Wynn) 7:35
15. John Coltrane Stereo Blues (Mehaffey, Precoda, Provost, Smith, Wynn) 12:11
Músicos:
Steve Wynn: Guitar, Vocals
Paul B. Cutler: Guitar, Vocals
Dennis Duck: Drums
Mark Walton: Bass, Vocals
Peter Case: Harmonica


Primeira parte
[FU] [123MB @320kbps]



Segunda parte
[FU] [88MB @320kbps]


O nome, um dos primeiros adotados pelo Velvet Underground, já denunciava suas intenções. Revisitando a psicodelia dos anos 60 – notadamente o Pink Floyd da era Syd Barret –, este grupo de Los Angeles liderado pelo vocalista/guitarrista Steve Wynn tornou-se um importante ponto de referência para várias bandas que seguiram a mesma linha musical na Costa Oeste. Encerrou suas atividades em 89, sendo que Wynn partiu em carreira solo. A baixista Kendra Smith passou a se dedicar ao Opal (grupo no qual já trabalhava paralelamente ao Dream Syndicate), junto ao guitarrista David Roback (ex-Rain Parade) e o baterista Keith Mitchell.














Big Star (1993) Columbia: Live At Missouri University


Músicas:
1. In The Street (Bell, Chilton) 3:07
2. Don’t Lie To Me (Bell, Chilton) 3:23
3. When My Baby’s Beside Me (Bell, Chilton) 3:26
4. I Am The Cosmos (Bell) 4:12
5. The Ballad Of El Goodo (Bell, Chilton) 4:28
6. Back Of A Car (Chilton, Hummell) 2:53
7. Way Out West ( Hummell) 2:53
8. Daisy Glaze (Chilton, Hummell, Stephens) 3:35
9. Baby Strange (Bolan) 4:01
10. For You (Stephens) 3:04
11. Feel (Bell, Chilton) 3:34
12. September Gurls (Chilton) 3:00
13. Thank You Friends ( Chilton) 3:17
14. Slut (Rundgren) 3:41
Músicos:
Alex Chilton: Lead Vocals, Guitar
Jonathan Auer: Guitar, Backin Vocals, Lead Vocals on “I Am The Cosmos”
Jody Stephens: Drums, Lead Vocals on “Way Out West” and “For You”, Backing Vocals on “Slut”
Ken Stringfellow: Bass, Backing Vocals, Lead Vocals on “Back Of A Car”, “Daisy Glaze” and “Feel”


[FU] [119MB @320kbps]

Após a dissolução dos Box Tops em 70, o cantor e compositor Alex Chilton formou a Big Star. Além dele, a formação original trazia Chris Bell (guitarra e vocal), Andy Hummel (baixo) e Jody Stephens (bateria).
Embora jamais tenha feito sucesso, o Big Star entrou para a história graças a um som peculiar, que a um só tempo sumariza o que Beatles, Kinks, Byrds e Who haviam criado nos anos 60. # 1 Record, álbum que marcou seu début pelo selo Ardent, é tido como a gravação definitiva do quarteto, embora Radio City e Third Album também sejam excelentes.
Com o final do grupo, Alex Chilton partiu para a carreira solo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Jimi Hendrix by Ed


Jimi Hendrix (2002) Enjoy Jimi Hendrix: L.A. Forum 1970
[bootleg - audience]

Este bootleg é a gravação do primeiro show do tour de 1970 da "Cry of Love", realizado em 25 de Abril de 1970, no Los Angeles Forum, Inglewwod, Los Angeles, California.

O som, como toda gravação realizada da platéia, não é aquela coisa toda, mas o download é válido, pela performance de Jimi Hendrix.

Personnel:
Jimi Hendrix – lead vocals, guitar
Mitch Mitchell – drums, backing vocals
Billy Cox – bass, backing vocals

Tracks:
# Disc 1
01. Intro
02. Spanish Castle Magic
03. Foxy Lady
04. Here Comes Your Lover Man
05. Getting My Heart Back Together Again (Hear My Train A' Comin')
06. Message To Love
07. Ezy Rider
08. Machine Gun

# Disc 2
01. Room Full Of Mirrors
02. Hey Baby (The Land Of The New Rising Sun)
03. Villanova Junction / Drum Solo
04. Freedom
05. The Star Spangled Banner
06. Purple Haze
07. Voodoo Child (Slight Return) / Keep On Groovin'

Disc 1
[RS] [100MB @320kbps]


Disc 2
[RS] [87MB @320kbps]

domingo, 21 de fevereiro de 2010

BOTECO DO SERES - THE NIGHTHAWKS



O The Nighthawks já foi por mim apresentado a vocês, sem muito alarde, em dezembro de 2008, sendo que desde a sua formação em 1972 eles sempre mantiveram o mesmo Line-Up até este ano: Mark Wenner - Harmonica, Vocais; Pete Ragusa - bateria, vocais; Paul Bell - Guitarra e Johnny Castle - Baixo, Backing vocals, mas a verdade é que estes caras tocam um "Blusão de primeira linha" ao velho estilo Chicago, com a harmônica "comendo solto" e os caras simplesmente se divertindo e nos divertindo. Apresento duas fases distintas do conjunto nestes dois discos espetaculares: "Hard Living" (de 1991) é mais "pesado", mais "Blues Rock" sem contudo perder o velho estilão e "Last Train to Bluesville" (lançado este ano) é seu mais recente trabalho, todo acústico e gravado ao vivo no XM / Sirius Estúdios no centro de Washington, DC, de volta ao Blues mais tradicional e o último disco com o baterista Pete Ragusa (que cantou todas as músicas mas decidiu sair da banda logo em seguida, sendo substituido por Mark Stutso).
São dois "discaços", simplesmente, que eu recomendo a todos não só os que gostam de blues, como aqueles que apreciam Blues Rock e a boa música do "velho Mississipi". Altamente Recomendado!



(1991) Hard Living

Track list:
01. Hard Living
02. High Ball
03. Yeah Man
04. I Don’t Want to Be in Love
05. Price of Love
06. Lot of Love
07. Memphis Beat
08. Inaugural Freeze
09. If You Don’t Come Back
10. Louise


[MF] [51MB]


(2010) Last Train to Bluesville

Track list:
01. The Chicken and the Hawk
02. Nineteen Years Old
03. I'll Go Crazy
04. You Don't Love Me
05. Rainin' in My Heart
06. Can't be Satisfied
07. Thirty Days
08. Mighty Long Time
09. High Temperature
10. Rollin' and Tumblin'


[MF] [90MB]

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Reagrupando os membros da gangue do James: Miami (1974), Newborn (1975) e Jesse Come Home (1976)


Em complemento aos três discos da James Gang que já foram aqui postados, seguem mais três. É cedo ainda para afirmar, mas estou mantendo alguns contatos, e, se tudo der certo, talvez seja possível reagrupar toda a turma do James lá no Collective Collection até o final de março; faltam apenas alguns detalhes; sabem como é: negociar com gangue é sempre um problema.
A biografia da banda está aqui. Maiores informações sobre a James Gang podem ser encontradas na Wikipedia, inclusive em português.













James Gang (1974) Miami

Músicas:
1. Cruisin’ Down The Highway (Bolin, Peters) 3:16
2. Do It (The Way You Do It) (Bolin, Kenner) 3:38
3. Wildfire (Bolin, Tesar) 3:30
4. Sleepwalker (Bolin, Tesar) 4:01
5. Miami Two-Step (Bolin, Peters, Fox) 1:32
6. Praylude-Red Skies (Bolin) 6:00 (*)
7. Spanish Lover (Bolin, Cook) 3:43
8. Summer Breezes (Bolin) 2:40
9. Head Above The Water (Bolin, Peters) 4:18
(*) Na versão original do disco, as duas canções, “Praylude” e “Red Skies”, estavam separadas; na versão em CD, mais recente, encontram-se juntas
Músicos:
Tommy Bolin: Guitars, Vocals
Roy Kenner: Vocals
Dale Peters: Bass, Percussion, Vocals.
Tom Dowd: Keyboards, Piano
Albhy Galuten: Keyboards, Piano, Synthethizer
Jimmy “Jim” Fox: Drums, Percussion, Keyboards, Organ, Vocals


[FU] [74MB @320kbps]













James Gang (1975) Newborn

Músicas
:
1. Merry-Go-Round (Keith, Shack) 3:05
2. Gonna Get By (Keith, Smith) 3:59
3. Earthshaker (Keith) 3:48
4. All I Have (Keit, Shack) 2:17
5. Watch It (Keith) 3:32
6. Driftin’ Dreamer (Keith, Shack) 3:31
7. Shoulda’ Seen Your Face (Keith, Shack) 3:46
8. Come With Me (Keith, Shack) 2:30
9. Heartbreak Hotel (Axton, Durden, Presley) 2:15
10. Red Satin Lover (Keith, Shack) 2:17
11. Cold Wind (Keith, Shack) 2:34
Músicos:
Bubba Keith: Guitars, Vocals
Richard Shack: Guitars, Vocals
Dale Peters: Bass, Percussion, Vocals
Jim Fox: Drums, Percussion, Keyboards, Vocals
Al Perkins: Guitars
David Briggs: Keyboard
Kenneth Hamann: Keyboards, Synthethizer
Don Brooks: Harmonica
George Ricci: Cello


[FU] [76MB @320kbps]













James Gang (1976) Jesse Come Home

Músicas:
1. I Need Love (Giallombardo) 3:17
2. Another Year (Giallombardo, Webb) 3:59
3. Feelin’ Alright (Giallombardo, Fox, Peters, Webb) 3:26
4. Peasant Song (Giallombardo, Webb) 3:56
5. Hollywood Dream (Giallombardo, Webb) 3:12
6. Love Hurts (Giallombardo, Webb) 3:29
7. Pick Up The Pizzas (Webb) 2:30
8. Stealin’ The Show (Giallombardo, Webb) 3:58
9. When I Was A Sailor (Giallombardo, Webb) 6:46
Músicos:
Phil Giallombardo: Keyboards, Piano, Vocals
Bob Webb: Guitars, Vocals
Dale Peters: Bass, Percussion, Vocals
Jim Fox: Drums, Percussion, Keyboards, Vocals
Nelson Flaco Pedron: Percussion


[FU] [77MB @320kbps]

Morcegando: Keb' Mo'


Keb' Mo' (2004} Keep It Simple

Personnel:
Keb' Mo' - Synthesizer, Banjo, Bass, Guitar, Harmonica, Mandolin, Percussion, Vocals
Robert Cray - Guitar, Guitar (Rhythm), Vocals (bckgr), Soloist
Robben Ford - Guitar, Guitar (Rhythm), Vocals (bckgr), Soloist
John Porter - Guitar
John Hobbs - Piano (Electric), Fender Rhodes
Jeff Paris - Organ, Harmonica, Mandolin, Piano, Keyboards
Greg Philinganes - Piano, Keyboards, Piano (Electric)
Sam Bush - Mandolin
Paul Franklin - Dobro
Andrea Zonn - Violin, Vocals (bckgr)
Nathan East - Bass
Willie Weeks - Bass
Reggie McBride - Bass
Chad Cromwell - Drums
Steve Ferrone - Drums
Ricky Lawson - Drums
Munyungo Jackson - Percussion
Shannon Curfman - Vocals (bckgr)
Phillip Ingram - Vocals (bckgr)
Alex Brown - Vocals (bckgr)
Vince Gill - Vocals (bckgr)
Amy Grant - Vocals (bckgr)
Bobette Harrison-Jamison - Vocals (bckgr)

Tracks:
01 - France 02:52
02 - Let Your Light Shine 04:06
03 - One Friend 03:05
04 - Shave Yo' Legs 04:14
05 - Prosperity Blues 03:25
06 - Closer 04:19
07 - Keep It Simple 04:58
08 - Riley B. King 05:17
09 - House In California 02:42
10 - Walk Back In 05:25
11 - I'm Amazing 03:15
12 - Proving You Wrong 03:46

Keb' Mo' nasceu em 3 de Outubro de 1951 em Los Angeles, Califórnia. É um notável cantor, guitarrista e compositor de blues, que foi influenciado por Robert Johnson. Ele iniciou sua carreira tocando "steel drums" em uma banda de calipso, mas logo passou a tocar blues em várias bandas, durante os anos de 70 e 80. Sua primeira gravação foi com o violinista do Jefferson Starship, Papa John Creach.


[RS] [106MB @320kbps]

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Morcegando:The Who [DVD]


The Who (2010) Superbowl XLIV Halftime Show

Musics:
Pinball Wizard
Baba O’ Riley
Who Are You
See Me Feel Me
Won’t Get Fooled Again

Para quem não assistiu ao show do intervalo do XLIV Superbowl, realizado no último dia 7 de fevereiro...


[RS] [110MB @AVI]

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Chris Stills - 100 Year Thing

O que fazer no carnaval, se você não é um aficionado nas folias de Momo e nem tem grana - nem saco - pra ir pra Búzios, Cabo Frio ou até mesmo Guarapari? Ficar nas cidades abandonadas, aproveitar a paz, ler e ouvir bons discos é uma boa sugestão. Nessas horas é que vejo o quanto a quietude é um item indispensável para a minha qualidade de vida. De dentro da minha gaiola, até passarinho escutei, vejam só, huauha. Ruminações de um quarentão à parte, nesse feriadão, dei um tempo nas mp3 e castiguei o player com alguns bons e velhos CD's. E redescobri essa pequena pérola, que não ouvia há pelo menos uns sete anos. Comigo é assim, existem discos que eu coloco pra rolar e imediatamente entram na corrente sanguínea; e tem aqueles outros que precisam de um certo tempo pra maturar nos meus poucos neurônios... este disco do Chris Stills faz parte dessa última categoria. Não que o disco seja ruim, insípido, ou qualquer adjetivo na mesma linha... Longe disso. O lance é que essa estréia do Chris lembra em muito o trabalho de seu pai, Stephen, aquele mesmo que, além de uma carreira-solo respeitabilíssima, um dia formou com David, Grahan & Neil, um dos primeiros supergrupos da história do rock, o Crosby, Stills, Nash & Young. E aí, sabe como é, a primeira impressão que fica é sempre aquela do ah, já ouvi isso, o que inevitavelmente leva a gente a não dedicar ao disco toda atenção que ele merece. É uma benção meio maldita essa, a de ser filho de famoso. O trabalho do Jacob Dylan e do Jeff Buckley sofreram a mesma coisa. Mas, como dito, passados quase 10 anos, reouvir esse disco me trouxe grande prazer. Já nos primeiros acordes da guitarra acústica (quantos discos você escuta hoje - ou há dez anos atrás - que iniciam com simples acordes numa guitarra acústica, sem soar fake ou rehashs?) do Chris, dá pra perceber que o moleque manja do negócio. I mean, compor melodias instigantes e construir uma cama sonora que tire da canção até sua última gota de soul. Não constumo ficar falando de letras, mas elas também são bem legais, thought provoking stuff com toques opacos, temas quase sempre centrados na busca de uma identidade própria, resvalando aqui e ali na pretensão, o que é totalmente desculpável considerando de onde o moleque vem e tendo a idade que tinha quando fez o disco (22, 23 anos). O disco desce redondo nos ouvidos e suporta muito bem repetidas audições. Razorblades e Lucifer & Jane são alguns momentos que se destacam. A produção de Ethan Johns - filho do não menos famoso Glyn Johns - é simples e eficiente (Ethan toca quase tudo no disco, do Hammond B-3 passando por banjo, as partes do slide e até dulcimer), e o disco conta ainda com a participação de Jim Keltner, Josh LaBelle e Don Heffington nas bateras e percussão, mais Jason Hiller no baixo. Enfim, achei que valesse compartilhar com vocês esse disco que passou batido na época e ainda hoje continua largamente ignorado (nunca vi rolando na blogosfera, embora nunca tenha procurado, huauha). Espero que vocês curtam.





QUINTALIVE DA RESSACA !


Hey Guys! How are you?
Espero que a ressaca não esteja tão "torturante" e que as plumas e paetês já tenham sido devidamente guardadas no fundo do guarda-roupa, à espera de novos carnavais...
Falando em ressaca, não há remédio melhor para curar uma ressaca "braba" que abrir uma outra cerveja estupidamente gelada e voltar à nossa velha rotina diária de ouvir muito Rock'n'Roll.
Pensando nisso estou apresentando hoje um "QUINTALIVE ESPECIAL" com muito "hard rock very loud" e um "classic blues-rock" para espantar de vez todos os males provocados pelo excesso de "Reboleios", "marchinhas" e "sambas-enredo". Bom divertimento a todos e ótimo retorno ao Rock!




Cream (1968) Sunshine of Your Love Live(San Francisco, 1968)


01- Crossroads
02- White Room
03- Deserted Cities of the Heart
04- Tales of Brave Ulysses
05- Politician
06- Sunshine of Your Love
07- Spoonful
08- Steppin' Out

[MF] [56MB]


Deep Purple (1997) Live at Olympia 1996


Disco 1
01. Fireball
02. Maybe I'm a Leo
03. Ted the Mechanic
04. Pictures of Home
05. Black Night
06. Cascades: I'm Not Your Lover
07. Sometimes I Feel Like Screaming
08. Woman from Tokyo
09. No One Came
10. The Purpendicular Waltz

Disco 2
01. Rosa's Cantina
02. Smoke on the Water
03. When a Blind Man Cries
04. Speed King
05. Perfect Strangers
06. Hey Cisco
07. Highway Star

[MU] [111MB]


Blue Cheer (2008) April 11, 2008, Crossroads Festival, Harmonie, Bonn, Germany
Imagem apenas ilustrativa


01. Parchment Farm
02. Rollin' Dem Bones
03. Out Of Focus
04. Just A Little Bit
05. Maladjusted Child
06. Summertime Blues
07.The Hunter

[MF] [99MB]