By Guilherme Rodrigues (Yerblues)
Cap. 2 - NY, março/outubro de 1963, a pasmaceira antes da tormenta..
Eu viera de Chicago, onde tinha um emprego estável na KLS, uma rádio afiliada à Rede ABC, no qual seria fatalmente alçado ao posto de disk-jockey em poucos anos, caso ficasse por lá. Trabalhei na KLS por todo 1962 e lá aprendi os rudimentos do ofício com um cara que já era uma lenda entre os DJ's americanos, Mick Diondi.
Diondi era um dos DJ's mais quentes do país, uma referência quando o assunto era rock e R&B, pois havia sido um dos primeiros caras do rádio a terem tocado discos de Elvis, Jerry Lee Lewis, Gene Vincent, e por aí vai... Por isso era adorado por artistas e ouvintes. Eu sempre quebrava galhos pra Mick, descolando singles impossíveis de achar, comprando cigarros, ajeitando a situação quando sua mulher ligava, that kind of stuff... Ele sempre me dissera: Mitch, se você quer ser alguém no rádio, tem de ir pra Nova Iorque ou Los Angeles.
Eu já sabia disso. Grandes sonhos dominavam minha imaginação, mas, ser um grande DJ em Nova Iorque era o maior deles. Eu falava e pensava nisso o tempo todo. Meus amigos na KLS tiravam onda com minha cara, dizendo coisas como hey, Mitch, the NYDJ, play a song for me... Um dia, após presenciar a sessão diária de gozação dos colegas com meu lance de Nova Iorque, Mick falou comigo: Mitch esse papo seu de NY é realmente sério? Você sabe que lá é dureza, não é? Então é o seguinte, se você tiver bala na agulha pra encarar seu sonho, conheço um cara lá que pode ajudar.
Long story short, Mick ligou pra um conhecido chamado Kat The Coup, contou minha estória, falou de meus talentos e acertou meu estágio na KRNY, uma rádio de audiência mediana em Manhattan, além de ajeitar com a KLS uma rescisão de trabalho (e uma vaquinha com os colegas) que me rendeu 800 pratas, o suficiente pra que eu viajasse e me mantivesse alimentado e abrigado por três meses na Big Apple. Here's to you, Mick!
Diondi era um dos DJ's mais quentes do país, uma referência quando o assunto era rock e R&B, pois havia sido um dos primeiros caras do rádio a terem tocado discos de Elvis, Jerry Lee Lewis, Gene Vincent, e por aí vai... Por isso era adorado por artistas e ouvintes. Eu sempre quebrava galhos pra Mick, descolando singles impossíveis de achar, comprando cigarros, ajeitando a situação quando sua mulher ligava, that kind of stuff... Ele sempre me dissera: Mitch, se você quer ser alguém no rádio, tem de ir pra Nova Iorque ou Los Angeles.
Eu já sabia disso. Grandes sonhos dominavam minha imaginação, mas, ser um grande DJ em Nova Iorque era o maior deles. Eu falava e pensava nisso o tempo todo. Meus amigos na KLS tiravam onda com minha cara, dizendo coisas como hey, Mitch, the NYDJ, play a song for me... Um dia, após presenciar a sessão diária de gozação dos colegas com meu lance de Nova Iorque, Mick falou comigo: Mitch esse papo seu de NY é realmente sério? Você sabe que lá é dureza, não é? Então é o seguinte, se você tiver bala na agulha pra encarar seu sonho, conheço um cara lá que pode ajudar.
Long story short, Mick ligou pra um conhecido chamado Kat The Coup, contou minha estória, falou de meus talentos e acertou meu estágio na KRNY, uma rádio de audiência mediana em Manhattan, além de ajeitar com a KLS uma rescisão de trabalho (e uma vaquinha com os colegas) que me rendeu 800 pratas, o suficiente pra que eu viajasse e me mantivesse alimentado e abrigado por três meses na Big Apple. Here's to you, Mick!
Cheguei em NY no início de março daquele 1963 e começei a trabalhar como estafeta na KRNY. Estafeta é um eufemismo. Eu era uma espécie de faz-tudo, sempre estressado, antecipando as necessidades do meu chefe direto, Kat the Coup, DJ que comandava o Swingin' Evening, o programa de música pop de maior audiência daquela rádio.
Os meus primeiros meses em NY foram gastos em formar uma rede de contatos. As docas do Hudson foram a primeira parada, uma vez que era o principal ponto de entrada de mercadorias em NY. Minha ascendência italiana (e um tio estivador) ajudou e logo tinha feito amizade com os caras da pesada, que, pegando confiança em mim, passaram a me nutrir com toda sorte de produtos importados da Europa, perfumes, revistas, pílulas, o que eu quisesse... Tudo por uma módica percentagem na venda, é claro. Como eu morava no Flushing, relativamente perto do Aeroporto Idlewild, fiz, inevitavelmente, amizade com algumas comissárias de bordo e aeromoças que também residiam no bairro, laços estes que me renderiam bons frutos no futuro próximo. Kat, sabia das minhas armações - e se beneficiava disso - passando a me chamar de little wise guy. Hey, man, dizia eu pra ele, um homem tem de viver...
Quanto ao trabalho pra valer, Kat não era muito diferente de Diondi. Era um cara com ouvido infalível pra hits. Segundo me contaram, tinha sido um dos primeiros DJ’s a veicular os hits da Motown em Nova Iorque, isso lá pelos idos de 1959/1960... Mas Kat tinha algo mais, um faro monstruoso pra dinheiro e negócios. Estava ligado em quase todas as novidades que rolavam nos bastidores do showbiz da cidade. E, acima de tudo, ele tinha vontade de inovar no ramo, de reinventar o papel do DJ. Logo que cheguei e o conheci, ele me disse: garoto, eu ainda vou transformar esse negócio chato de apresentar canções num grande espetáculo.
Imperava o chamado top forty radio, um formato que consistia na reprodução dos quarenta hits do dia.... uma espécie de jukebox radio, com hits repetidos à exaustão entremeados com o blábláblá metralhadora dos disk-jockeys, que enchiam os intervalos entre as canções com um fluxo alucinante de advertising e informações sobre o tempo e a temperatura.
Imperava o chamado top forty radio, um formato que consistia na reprodução dos quarenta hits do dia.... uma espécie de jukebox radio, com hits repetidos à exaustão entremeados com o blábláblá metralhadora dos disk-jockeys, que enchiam os intervalos entre as canções com um fluxo alucinante de advertising e informações sobre o tempo e a temperatura.
As estrelas da época? Não eram muito instigantes. I mean, havia grande música, mas os artistas (e seus agentes) ainda não tinham percebido as infinitas possibilidades a serem exploradas numa ferramenta poderosa como o rádio. Era raro, por exemplo, ouvir entrevistas de artistas falando de suas músicas e discos, e quando elas aconteciam era tudo meio quadrado, baseado num script tão amarrado pelas gravadoras e agentes que ficava um lance totalmente sem espontaneidade, mecânico. Tudo muito comportadinho, clean demais.
Mas tinha o seguinte também, rolava veladamente uma regra, imposta pelos chefões da rádio: você podia tocar a música de caras como Marvin Gaye, Sam Cooke, Ray Charles, mas, entrevistá-los? Nunca. O que sobrava para entrevistar era o pelotão sanitizado de Fabians, Bobby Vintons, Tommy Sands, Paul Ankas, caras que a gente respeitava - so to speak -, mas que não tinham muito a dizer, if you know what I mean.... Esses caras eram meros intérpretes, iam falar sobre o quê??? Pra falar a verdade, não era muito comum artistas com opinião naqueles dias. Melhor dizendo, não era comum dar-se qualquer valor às opiniões de quaisquer artistas naqueles dias.
E assim a vida ia caminhando, na velocidade morna dos 45's que eu arranjava pro Kat... Girl Groups, Teen Idols, Surf Music, algo de Twist, Motown Sound, uma ou outra canção legal do Orbison, ou do Shannon, ou dos Everlys, mas nada assim, vibrante. Nada como um Elvis, um Chuck Berry, ou mesmo um Jerry Lee Lewis... Eu não suportava aqueles galãs de meia-pataca, com topete de laquê, dublando roquinhos feitos sob encomenda no Brill Building. Tudo diluição do Elvis (que aliás, tinha diluído a si mesmo num coquetel de exército com Hollywood). Também não era chegado na onda Girl Group, com seus Soldier Boys e Da Doo Ron Rons, e achava os folkies, tipo Dylan e Peter, Paul & Mary, assim, meio chatos pra rolar no rádio. O Dylan tinha lá a sua poética, mas não era radio-friendly, e pra mim isso bastava! Existia um vácuo no mercado, isso era fato. Até uma freira emplacaria um hit, veja só, The Singing Nun, disco da irmã Luc-Gabrielle, que estourou com a chatíssima Dominique, dominando o topo das Billboard Hot 100 por 4 semanas consecutivas, can-you-believe-it??? Uma freira! No topo das Billboard Hot 100! Por 4 semanas! O país que foi o berço do rock & roll, há menos de 10 anos atrás, tinha agora uma freira no top spot da música pop. Just what we needed! (N. do A.: quem foi criança ou adolescente nos anos 70, deve se lembrar que passava esse filme na Sessão da Tarde... era um tal de Dominique, nique, nique pra cá e pra lá, num dos mais inesquecíveis exercícios de tortura auditiva para os jovens daqueles tempos).
Mas tudo começaria a mudar naquele setembro de 1963. Kat comentou comigo que recebera de um amigo da Filadélfia um single sensacional de uns ingleses, como era mesmo o nome deles? The Beatles... Quando eu vi a foto dos caras estampando a capa do disco....
E assim a vida ia caminhando, na velocidade morna dos 45's que eu arranjava pro Kat... Girl Groups, Teen Idols, Surf Music, algo de Twist, Motown Sound, uma ou outra canção legal do Orbison, ou do Shannon, ou dos Everlys, mas nada assim, vibrante. Nada como um Elvis, um Chuck Berry, ou mesmo um Jerry Lee Lewis... Eu não suportava aqueles galãs de meia-pataca, com topete de laquê, dublando roquinhos feitos sob encomenda no Brill Building. Tudo diluição do Elvis (que aliás, tinha diluído a si mesmo num coquetel de exército com Hollywood). Também não era chegado na onda Girl Group, com seus Soldier Boys e Da Doo Ron Rons, e achava os folkies, tipo Dylan e Peter, Paul & Mary, assim, meio chatos pra rolar no rádio. O Dylan tinha lá a sua poética, mas não era radio-friendly, e pra mim isso bastava! Existia um vácuo no mercado, isso era fato. Até uma freira emplacaria um hit, veja só, The Singing Nun, disco da irmã Luc-Gabrielle, que estourou com a chatíssima Dominique, dominando o topo das Billboard Hot 100 por 4 semanas consecutivas, can-you-believe-it??? Uma freira! No topo das Billboard Hot 100! Por 4 semanas! O país que foi o berço do rock & roll, há menos de 10 anos atrás, tinha agora uma freira no top spot da música pop. Just what we needed! (N. do A.: quem foi criança ou adolescente nos anos 70, deve se lembrar que passava esse filme na Sessão da Tarde... era um tal de Dominique, nique, nique pra cá e pra lá, num dos mais inesquecíveis exercícios de tortura auditiva para os jovens daqueles tempos).
Mas tudo começaria a mudar naquele setembro de 1963. Kat comentou comigo que recebera de um amigo da Filadélfia um single sensacional de uns ingleses, como era mesmo o nome deles? The Beatles... Quando eu vi a foto dos caras estampando a capa do disco....
- Kat, você tá brincando comigo, olha visual desses caras...
- Not so fast, Mitch, escute a canção...
Quando o single começou a rolar, não precisava falar mais nada, o negócio era bem diferente do que a gente escutava no dia-a-dia. Era quase como se a canção te pegasse pelas orelhas e não te largasse até você ceder e cantar junto aquele yeah, yeah, yeah... senti uma euforia estranha, como se movimentos involuntários de meus músculos me levassem a... sorrir. Yep, soa piegas, mas não tem explicação pra essas coisas. E nem precisava. Aquilo era NOVO, qualquer um podia sentir. Estranhamente, algo me parecia familiar naquela canção, como se eu já tivesse sentido aquilo em outra ocasião. Um déjà vu. The Beatles..... Pera lá, o Diondi. Ele vivia tocando esses caras na KLS, lembrei. Liguei imediatamente pra Chicago e lá me informaram que o Mick havia se mandado pra Los Angeles, assumindo um posto na KRLA. Descolei o telefone de lá e finalmente consegui falar com meu velho amigo.
- Diondi, meu velho, você se lembra que vivia falando de uns tais Beatles?
- Claro que lembro, Mitch, eu toquei um single dos caras, Please Please Me, lá por fevereiro, março, sei lá. Os meninos não ligaram, mas aquela era uma grande canção. Em julho passado o Del (Shannon) gravou uma canção deles chamada From Me To You e emplacou um hit moderado, #67 na Cash Box... Eu mesmo toquei a versão dos caras pra From Me To You, aqui na KRLA, e a canção até que foi razoável, mas nada demais. Só que acabei de receber um novo 45 sensacional deles, She Loves You. Eu tô tentando trabalhar a canção, mas aqui em LA o pessoal só quer saber dos Beach Boys...
- Diondi, meu velho, você se lembra que vivia falando de uns tais Beatles?
- Claro que lembro, Mitch, eu toquei um single dos caras, Please Please Me, lá por fevereiro, março, sei lá. Os meninos não ligaram, mas aquela era uma grande canção. Em julho passado o Del (Shannon) gravou uma canção deles chamada From Me To You e emplacou um hit moderado, #67 na Cash Box... Eu mesmo toquei a versão dos caras pra From Me To You, aqui na KRLA, e a canção até que foi razoável, mas nada demais. Só que acabei de receber um novo 45 sensacional deles, She Loves You. Eu tô tentando trabalhar a canção, mas aqui em LA o pessoal só quer saber dos Beach Boys...
- Yeah, eu sei, o Kat tá tentando emplacar esse disco aqui em NY já tem uma semana, mas tá difícil, ninguém tá dando muita bola. Por isso é que me lembrei de você, que vivia falando nesses caras lá em Chicago. Você teria como me dar os contatos dos caras aqui na América, I mean, de quem representa os interesses deles por aqui? Ia me ajudar muito.
(acima, à esquerda, ad publicado pela Vee Jay Records, na Billboard de abril de 1963, que nem se deu ao trabalho de conferir o nome certo da Banda nos fonogramas e mandou Beattles com dois t's mesmo - clique na imagem)
(à direita, o single de From Me To You, por Del Shannon, primeiro artista norte-americano a gravar os fab four, e primeira vez que uma canção dos Beatles entrou na Billboard, #96 nas Hot 100, em 29/06/1963 - clique na imagem)
- Olha só, eu recebia os 45's dos caras diretamente do Presidente da Vee-Jay Records, gravadora que detém os direitos dos caras aqui nos USA. O nome dele é Adner, e o telefone tá nas yellow pages. Ele é figura fácil de tratar, pode ligar que ele te atende sem frescura.
- Beleza, Mick, mas você viu que esse novo 45 dos caras não é mais da Vee-Jay? É da Swan Records. Você conhece o cara da Swan?
- Mitch, eu me lembro que o Dick Clark era dono da Swan, ou sócio, sei lá. Mas com a investigação sobre o payola, o cara foi obrigado a vender sua parte pro antigo sócio, um cara chamado Bernie Binnick. Nunca conheci esse cara pessoalmente. Mas o Kat deve conhecer, e além do mais pra que você vai fazer o caminho mais difícil? Você não tem nenhum contato aí por NY que te arranje os 45's antigos diretamente da fonte, na Inglaterra?
- Sim, tenho, mas eu queria um negócio mais preto-no-branco, além dos singles, entende? O Kat quer saber tudo sobre os caras.
- Fico te devendo essa, velho. Se ficar sabendo de algo novo aí por NY, não deixe de bater um fio cá pro velho amigo da Califórnia.
- Deixa comigo, see you.
O Kat tava seco nos caras, ele tinha realmente curtido aquele yeah, yeah, yeah, e tinha razão pra isso, a canção tinha um beat monsto. Então me disse: vá à luta e descubra tudo, toda informação que puder sobre esses Beatles. E se você não descobrir nada nas fontes comuns, vá às importadoras, lojas de artigos britânicos, embaixada da Inglaterra, pubs, o diabo, mas não me volte aqui sem todos as matérias que encontrar sobre esses caras! Mitch, esse negócio é sério, esse yeah, yeah, yeah é contagiante. Esses caras vão virar notícia. Tô cheirando coisa grande aqui...
Não pensei duas vezes, me mandei pro Aeroporto Idlewild, onde encontrei Beth, uma de minhas vizinhas aeromoças, que trabalhava na British Airways. Encomenda feita, em dois dias eu tinha todos os singles estourados dos Beatles na Inglaterra e várias revistas e jornais ingleses, cujas capas e reportagens davam conta de que os caras eram uma verdadeira mania no Reino Unido, prestes a se espalhar por toda Europa.
Mania. Beatlemania, pensei calado.
Kat delirou com a quantidade de material que arranjei: Mitch, você é um canalha esperto! Vamos fazer acontecer! Ele trabalhou ainda mais She Loves You na programação de seu Swingin’ Evening... Antes de por o single pra rolar, Kat sempre metralhava os ouvintes com estórias fantásticas dos Beatles, das audiências ensandecidas, do seu sucesso sem paralelos na Inglaterra... Enfim, ele batalhou pelos caras. Mas com duas semanas daquele blábláblá, nada de emocionante aconteceu, nem um traço da audiência aumentou. Ninguém deu a menor bola pra canção. Após mais uma semana de tentativa, Kat entregou os pontos e colocou o single na pilha de 45's que não emplacaram...
Resignado, ele confidenciou:
- Mitch, eu tinha o feeling de que essa canção ia emplacar. É tão vibrante e diferente das coisas que a gente escuta por aqui, que eu pensei grandes coisas pra esses caras. É difícil admitir, mas acho que eu me enganei com esses Beatles.
Resignado, ele confidenciou:
- Mitch, eu tinha o feeling de que essa canção ia emplacar. É tão vibrante e diferente das coisas que a gente escuta por aqui, que eu pensei grandes coisas pra esses caras. É difícil admitir, mas acho que eu me enganei com esses Beatles.
Liguei pra Diondi, pra saber como a canção ia em LA:
- Mitch, eu realmente devo estar ficando velho ou algo assim. Tinha certeza de que essa canção ia pegar, tinha potencial pra isso. A Cash Box elogiou a canção e o Dick Clark até botou esse som no Rate-A-Record do American Bandstand, você viu? Mas os meninos simplesmente não se ligaram. E quando Dick mostrou a capa do single, todos caíram na gargalhada.
Para download do volume 10, clique na capa do single.
***
Enquanto isso, na tarde daquele 31 de outubro, Ed Sullivan e sua mulher passavam momentos turbulentos no Aeroporto de Londres. Caía uma chuva torrencial, mas os saguões e sacadas do aeroporto estavam lotados de jovens alucinados, gritando palavras completamente estranhas.
Ed, incomodado com aquela bagunça, perguntou a um dos empregados do aeroporto:
- Mas o que está acontecendo com esses jovens, por que toda essa comoção?
- Senhor, é que os Beatles estão voltando hoje da Suécia...
- AND WHO THE HELL ARE THE BEATLES????
***
2 comentários:
Olá.
Inclui estas suas postagens (Beatlemania - Vols. 1 e 2) no meu blog.
Abração.
João Pimentel
(http://www.jbpimentel.blogspot.com)
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