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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Três repetecos inéditos: Rebel Storm, Dirty Pearls e Brant Bjork

Calma, tudo tem explicação: o contra-senso do título é apenas aparente: as bandas já foram postadas no SdN (daí o replay), mas os discos não (daí o ineditismo). Conforme eu já tinha ameaçado antes (e ninguém fez nada pra me deter; é sinal que pagaram pra ver... não sei se o investimento vai valer a pena...), aqui estão, pela ordem: o segundo disco da Rebel Storm, banda que mereceu fartos elogios dos frequentadores do blog (dois, pelo menos, eu contei), por ocasião da postagem do seu primeiro álbum; o segundo também da Dirty Pearls, banda que igualmente mereceu etc., etc., etc.; e outro, que é o primeiro da discografia da banda, mas é o segundo aqui postado, da Brant Bjork And The Bros, grupo que não foi elogiado por ninguém quando da postagem do seu primeiro álbum, que é o segundo da sua discografia (é meio confuso, mas dá pra entender), mas que eu insisto em postar, porque a teimosia é uma das minhas virtudes (e descobri, navegando à toa, que a teimosia também tem o seu lado útil, segundo Glen Beaman [que deve ter sido bastante teimoso em produzir frases pretensamente inteligentes, porque acho que ninguém ouviu falar dele]: “Você sempre sabe o que estará pensando amanhã”; é, faz sentido, como diria o “patuléia” Elio Gaspari).
Só mais uma observação: quem é fã de southern e gostou do primeiro disco da Rebel Storm, vai ficar de queixo caído com o segundo... podem acreditar (tinhas razão, Ed); chamou-me a atenção, sobretudo (além, é claro, daquele pianinho de saloon sensacional no fundo – e, às vezes, também tomando a frente), a qualidade da gravação: ouvem-se todos os instrumentos e os vocais nitidamente; não é aquela edição chapada, abafada, que tem estragado muito disco que, em princípio, tinha tudo para ser bom (nome do produtor, engenheiro de som e mixador do álbum: Joe Riggio, que, inclusive, dá uma mão pra banda na guitarra; o cara é fera mesmo, e merece ser nomeado).
Eis, portanto, os discos:













Rebel Storm (2003) The Hard Away


Músicas:
1. No Settle Man (Moss, Moss, Swensen, Nesbitt) 3:25
2. True To My Baby (Moss) 3:49
3. Livin’ On The Tracks (Moss) 3:51
4. Midnight Travler (Moss, Swensen) 3:56
5. A Little Lovin’ (Moss, Moss) 4:22
6. Firefly Lightnin’ (Moss) 5:06
7. True Tales Of The Black Forest (Moss) 7:06
8. Gals From Mississippi (Moss) 4:46
9. Treat Me Right (Moss) 5:49
10. Stateline (Moss) 4:54
11. Like A Fool (Moss) 4:39
12. Standin’ In The Rain (Moss) 6:35
Músicos:
Billy Moss: Guitar, Vocals
Troy Moss: Guitar
Don Swensen: Bass, Vocals
Bobby Nesbitt: Drums
Joe Turnbull: Keyboard, Vocals
Músicos convidados:
Joe Riggio: Guitar
Jeff Moss: Backing Vocals
A biografia da banda está aqui


[FU] [86MB @320kbps]













The Dirty Pearls (2008) Vol. 2


Músicas:
1. Bruises (Fornario) 4:02
2. All Eyes On You (Fornario, Wright) 3:36
3. Luv Sik Luv (Fornario) 4:15
4. Cherry Blossom Valentine (Fornario, Wright) 3:18
5. Black And White Movies (Bienstock, Fornario) 4:32
6. Gimmie Gimmie (Bienstock, Fornario) 4:15
Músicos:
Tommy London: Vocals
Johnny B.: Guitar
Tommy Mokas: Guitar
Dougie Wright: Bass
Marty E.: Drums
A biografia da banda está aqui


[FU] [38MB @320kbps]












Brant Bjork And The Bros (2005) Saved By Magic


Faixas:
Fuckin’ A (40:48)
1. Magic Vs. Technology (2:03)
2. Get Into It (5:47)
3. Kiss Away (5:34)
4. ‘73 (3:50)
5. Lil’ Bro (3:15)
6. Moda (5:19)
7. Dr. Aura (3:08)
8. Gonna Make The Pony Trot (3:40)
9. Sweet Maria’s Dreams (4:48)
10. Inside Of You (3:24)
Fuckin’ Be (47:44)
11. Freak Levels (6:17)
12. Let The Truth Be Known (2:23)
13. Dylan’s Fantasy (2:31)
14. The Messengers (4:50)
15. Paradise On Earth (5:30)
16. Cool Abdul (4:50)
17. Avenida De La Revolución (4:41)
18. Sunshine Of Your Love (Clapton, Bruce, Brown) 6:33
19. Arcade Eyes (5:06)
20. 2000 Man (Jagger, Richards) 3:03
(Todas as músicas foram compostas por Bjork, exceto as de autoria já assinaladas)
Músicos:
Brant Bjork: Vocals, Guitar
Dylan Roche: Bass
Michael Peffer: Drums, Percussion
Cortez: Guitar
Mario Lalli: Guitar (Additional) (faixas 9 e 17)
A biografia da banda está aqui


[FU] [118MB @192kbps]

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Três bandas unidas pelo rock and roll e, lamentavelmente, por imerecida impopularidade: Rebel Storm, Magnolia Electric Co. e The Watts

Penso que o título da postagem é auto-explicativo: três boas bandas (se fosse adjetivá-las de ótimas ou excelentes não lhes faria favor algum, no meu entendimento, mas vou deixar isso a critério de quem for ouvi-las; afinal, gosto é uma coisa subjetiva), perseguidas, contudo, pela maldição do mainstream, que, ao menos no Brasil (o título, na realidade, era para conter a ressalva de que a impopularidade se dava ao menos no Brasil, mas ficou muito grande e o blogger não aceitou; por isso faço-a agora, porque não conheço o grau de popularidade das bandas noutros países, especialmente nos EEUU, de onde são originárias) parece só valorizar lixo (quem costuma escutar rádio FM decerto não irá me desmentir); se não fosse a internet, é bem pouco provável que estivéssemos ouvindo os discos que escutamos hoje. Mas chega de lero-lero e vamos às ditas cujas:













Rebel Storm (2001) Stormin’ South

Músicas:
1. Talkin’ Bout Love (Moss) 5:34
2. Mississippi Moon (Moss) 4:35
3. Good Times (Moss) 3:32
4. Takin’ All I Can (Moss, Swensen, Nesbitt) 2:48
5. What Your Lovin’ Means (Moss, Swensen) 4:15
6. The Way I’m Livin’ (Moss, Nesbitt, Swensen) 5:19
7. Bad Girls (Moss, Markham) 4:55
8. Gatorville (Moss) 5:16
9. Drinkin’ Muddy Water (Moss) 3:02
10. Last True Believers (Moss) 33:34(*)
(*) A duração da música não corresponde à realidade; inicialmente, ela chega aos 12 minutos, depois há um hiato de aproximadamente 11 minutos, sem som algum, quando então ela recomeça e alcança os 33 minutos apontados, mas com uma nova melodia; não me perguntem o porquê disso...
Músicos:
Billy Moss: Guitar, Vocals
Pat Moss: Guitar
Don Swensen: Bass, Vocals
Bobby Nesbitt: Drums
Músicos convidados:
Joe Riggio: Guitar
Robert Lovey: Piano


[FU] [95MB @320kbps]

Um pouco da história da banda vai contada a seguir, em versão livre do inglês, com texto extraído do site cdbaby.
O som da Storm Rebel tem sido descrito como uma fusão de jazz, blues e rock, com sotaque sulista, incorporando elementos de todos esses gêneros e muito mais.
As apresentações da Storm Rebel ganharam resenhas entusiasmadas nos Estados Unidos e na Europa. Dupla de guitarristas harmoniosa e abrasadora. Ritmos tensos, sólidos. Piano e órgão apaixonantes. Atrás, um acompanhamento retumbante. É um show que começa balançante e dura horas; simplesmente não pára! Sua apresentação foi nomeada para o “Best Live-Act of 2002” pelos freqüentadores do site www.rocktip.de, na Alemanha, e seu CD de estréia, “Stormin’ South” foi eleito o 4º álbum do ano de 2002 pelos leitores da revista “Bands of Dixie”, da França! A Rebel Storm é uma orgulhosa ganhadora do “2002 GRITZ Southern Music Hall of Fame Horizon Award”. Sua música é ouvida de Seattle a Sydney, de Tacoma a Tóquio, e em todos os lugares no meio! O grupo é reconhecido internacionalmente como uma nova e poderosa força no universo das bandas guitarreiras, do southern rock.
Em maio de 2003, a banda lançou seu segundo CD, “The Hard Way”. As críticas têm sido extraordinárias, chamando-o de “...uma obra-prima do Southern Rock”, e reforçando a posição da Storm Rebel como uma banda cuja hora chegou!
Aqui estão algumas citações das opiniões sobre o disco “Stormin’ South”:
“...voz perfeita...”
“...roqueiros dinâmicos...”
“o CD de estréia da Storm Rebel é imperdível” – www.home-de-rock.de (nota minha: o site não existe mais)
“...uma banda ultra-segura...”
“...revigorante e excepcionalmente original...”
“...a entrega da banda é impecável...”
“…guitarras matadoras...” – GRITZ Magazine (www.gritz.net) (nota minha: mudou o endereço da GRITZ Magazine).













Magnolia Electric Co. (2005) Trials & Errors (Live)

Músicas:
1. The Dark Don't Hide It (5:51)
2. Don’t This Look Like The Dark (5:50)
3. Such Pretty Eyes For A Snake (8:49)
4. Almost Was Good Enough ( 9:13)
5. North Star (8:26)
6. Ring The Bell (6:01)
7. Cross The Road (6:38)
8. Leave The City (6:21)
9. The Last 3 Human Words (7:11)
10. The Big Beast (7:58)
(Todas as músicas foram compostas por Jason Molina)
Músicos:
Jason Molina: Guitar, Vocals
Jason Groth: Guitar
Mike Kapinus: Trumpet, Guitar (Bass)
Pete Schreiner: Drums


[FU] [147MB @320kbps]

David Serra escreveu a biografia da banda para o site allmusic, que está contida no próximo parágrafo, em tradução livre do inglês.
Depois de aposentar Songs: Ohia, Jason Molina recomeçou suas atividades com a Magnolia Electric Co., um renovado veículo para explorar o seu country rock. O nome do novo grupo foi retirado do título do último disco da Songs: Ohia, e a banda provou ser a ligação adequada do passado para a próxima fase dos projetos de Molina. A composição inicial do quarteto, em 2003, consistia de Pete Schreiner (Panoply Academy, Coke Dares) na bateria, Mike Kapinus (Okkervil River) no baixo e trompete, Jason Groth (Impossible Shapes, John Wilkes Booze, Coke Dares) na guitarra e Jason Molina empunhando a outra guitarra e cantando. A Magnolia Electric Co. gravou “Trials & Errors” ao vivo em Bruxelas, em 2003, com lançamento pela Secretly Canadian em janeiro de 2005. Algumas turnês mais tarde, a Magnolia Electric Co. mudou a sua formação, introduzindo Mark Rice (Impossible Shapes, John Wilkes Booze) na bateria e movendo Schreiner para o baixo e Kapinus para o trompete e teclados, enquanto Groth e Molina permaneceram nas guitarras e vocais. O primeiro álbum completo de estúdio da banda surgiu com arrebatadas resenhas na primavera de 2005, pelo selo Secretly Canadian. A banda não desacelerou, passando a excursionar na maior parte do verão e lançando um EP com cinco músicas, “Hard To Love A Man”, em outubro. Em setembro de 2006, lançou “Fading Trails”, e, na seqüência, em agosto de 2007, o “Sojourner”, uma edição limitada com quatro CDs, para os fãs.













The Watts (2008) The Watts

Músicas:
1. The One Place She Won't Go (Taylor, Cash) 3:53
2. Take Me (Cash) 3:40
3. Hearsay (Taylor) 2:45
4. Monarch To Mexico (Cash) 4:08
5. A Matter Of Pride (Taylor, Whisnant) 4:30
6. Butterflies (Cash, Taylor) 4:20
7. Children (Taylor) 4:07
8. Until At Last I Meet The Next One (Taylor) 3:03
9. Sparingly (Cash) 3:05
10. Away With Words (Dannert, Taylor) 4:22
11. Candlelight (Taylor, Cash) 4:00
12. The Trouble We Get Into (Taylor) 2:41
Músicos:
Chris Cash: Vocals, Guitars
Tad Taylor: Vocals, Guitars
Kyle Dannert: Bass, Backing Vocals
Donavan Turner: Drums, Percussion, Backing Vocals


[FU] [37MB @ABR]

A biografia da Watts foi extraída do site da banda e segue, nos parágrafos seguintes, em tradução livre do inglês.
The Watts é uma banda de rock ‘n’ roll, tanto no sentido básico quanto no sentido eclético da conotação. Uma sólida formação com dois guitarristas, abastecidos com um pulsante contrabaixo e uma bateria, The Watts tem estilo e som para deliciar os puristas do rock clássico, e o grupo gerou comparações com The Beatles, Led Zeppelin, Grateful Dead e Santana (comentário meu: a afirmativa é tão ridícula que chega a comprometer o trabalho da banda; quem ouvi-la depois de ler o exagerado comentário, tenderá a subestimá-la, pois a comparação lhe é totalmente desfavorável; pra que isso?).
The Watts, porém, não é, de maneira nenhuma, uma banda de rock revival. Composta por quatro membros que afiaram seus dotes musicais na década de 80, apresentaram-se e escreveram canções durante os anos 90 e início de 2000, a banda tem um apelo moderno para o público, e também tem sido comparada com Sugar Ray, Red Hot Chili Peppers, Sublime e 311 (comentário meu: a comparação continua ruim, só que agora em sentido contrário... se é que me entendem).
Com influências tão diversas quanto suas personalidades individuais, o estilo da Watts abrange elementos do funk de New Orleans, do rhythm and blues de Chicago e do soul de Detroit, bem como inflexões do reggae jamaicano e do sabor florescente do southern rock indígena da sua terra natal, o estado da Carolina do Sul.
A banda reuniu-se pela primeira vez durante o verão de 2006, quando o baterista Donavan Turner e o baixista Kyle Dannert juntaram-se aos vocalistas e guitarristas Chris Cash e Tad Taylor, que tocaram juntos anteriormente numa banda de blues.