Hello, hello, chegou a hora de mais um daqueles blábláblás sobre o que é isso, o porquê daquilo, o sentido daquiloutro nos posts deste velho Yerblues... essa mania de explicar é uma merda, mas eu prometo que vou ser o menos prolixo o possível dessa vez, ok, people?
Então vamos lá. Algumas pessoas conhecidas têm me perguntado o porquê de uma série sobre covers...
Bom, não há uma explicação muito precisa pra isso. Na verdade, como viciado em música já há trinta e uns anos, essa escolha se impôs pra mim de forma natural. Depois desses anos todos ouvindo o trabalho de tantos artistas e seus tantos discos maravilhosos, a gente acaba meio que ficando amigo deles... e aí a gente começa a pirar e querer “entender” um pouco mais sobre este ou aquele artista, suas influências, seus pecados, seu bom ou seu mau-gosto... é mais ou menos como a gente conhecer alguém, dando uma olhada na sua coleção de discos, livros e filmes... isso acontece com vocês??? Comigo, é batata, quando vou à casa de alguém pela primeira vez, meus olhos procuram inevitavelmente os discos, livros e filmes que essa pessoa curte (é, eu sei que seria de uma superficialidade monstruosa julgar alguém por estes “critérios”, mas aqui não é o caso de julgar o caráter de alguém... é somente aquela primeira triagem, hehe)... pois bem, no meu caso a piração vai um pouco além, e eu acabo ficando amigo de algumas músicas... por exemplo No Matter What... eu posso estar fazendo o que for, na maior das deprês... quando o riff que abre a música me atinge, minha mente é sugada pra dentro de um vórtex de euforia, otimismo, puro prazer, e eu fico como um zumbi alegre pelos eternos três minutos que dura a canção... então, ao longo dos anos, cada vez que um artista minimante categorizado interpretou este clássico do Badfinger, eu corri atrás pra ouvir, na expectativa - sempre satisfeita - de cantarolar aquelas letras deliciosamente estúpidas junto; na antecipação daquele meu momento favorito na canção; na ânsia de ser surpreendido por um novo e até então insuspeitado hook; na curiosidade de ver o que aquele artista ia fazer com uma velha amiga (se ele ia ser reverente, respeitoso, ou se abusaria, se viraria do avesso, reinventando, repaginando e re-eternizando aquilo que já era imortal)... porque, ao contrário do que muitos pensam, eu também gosto de “mais do mesmo”, huahuahuahua... aliás, como atualmente ser “mais do mesmo” é a regra, nada mais honesto, por parte dos artistas, do que reinterpretar as canções daqueles artistas que eles “chupam” anyway (ooops, sorry, uhauhahuauha)....
E já que falei em Badfinger, os próximos volumes das Yerblues Covers serão dedicados ao power-pop, gênero para o qual muitos viram a cara, em geral por não terem saco pra letras que falam invariavelmente de namorar garotas, terminar com garotas, sofrer rejeição das garotas e por aí vai (huahua, como se muuuuita gente do rock falasse de algo tão diferente disso)... but not me, eu sou vidrado no imediatismo daquelas canções simples; na urgência dramática daquelas guitarras explodindo os falantes; naqueles tiros curtos, secos e abençoados de três minutos nos neurônios, tradução clássica deste gênero que nasceu com os Besouros, os Quem, os Pervertidos, os Zumbis, os Carinhas, os Sagrados, os Batida Fácil, os Caras da Praia, os Passarynhos, o Dedo-Mau, a Grande Estrela, os Framboesas (huahuahuahuahuahuahuahua, cá entre nós, Dedo-Mau e Framboesas é de lascar!)...
Aproveitando, eu queria dedicar este e os próximos volumes das Yerblues Covers, focalizando o power-pop, a duas pessoas, de cujas fontes retirei muitas das faixas aqui presentes:
Angelo, do maravilhoso powerpocriminals.blogspot.com (não deixe de ir lá!), primeiro por manter esse blog, que é referência quando o assunto é power-pop, e em segundo lugar pelo trabalho que teve montando uma série de compilações magníficas sobre os Beatles. Obrigado pelo teu esforço, brother, tem sido grandemente apreciado;
Curty Ray, do espetacular powerpopoverdose.blogspot.com (parada obrigatória também!), por manter esse blog num nível tão alto que desafia a lógica, e por nos disponibilizar tantas compilações imperdíveis sobre Bandas igualmente imperdíveis. Grande trabalho, camarada, é impossivel te agradecer à altura.
(A big, enormous thank you goes to Angelo, from the spectacular Powerpopcriminals.blogspot.com (go there, NOW!), for his magnificent series of compilations on the genre, from wich I took loads and loads of tracks presented here; also would like to give credit to the Curty Ray, from the mighty powerpopoverdose.blogspot.com (you must visit this place!) for always being a reliable and generous source of three minute pop heaven. Lotsa tanx, mates!)
Então, é isso aí, pessoal, if you want it, here it is, come & get it!
Então vamos lá. Algumas pessoas conhecidas têm me perguntado o porquê de uma série sobre covers...
Bom, não há uma explicação muito precisa pra isso. Na verdade, como viciado em música já há trinta e uns anos, essa escolha se impôs pra mim de forma natural. Depois desses anos todos ouvindo o trabalho de tantos artistas e seus tantos discos maravilhosos, a gente acaba meio que ficando amigo deles... e aí a gente começa a pirar e querer “entender” um pouco mais sobre este ou aquele artista, suas influências, seus pecados, seu bom ou seu mau-gosto... é mais ou menos como a gente conhecer alguém, dando uma olhada na sua coleção de discos, livros e filmes... isso acontece com vocês??? Comigo, é batata, quando vou à casa de alguém pela primeira vez, meus olhos procuram inevitavelmente os discos, livros e filmes que essa pessoa curte (é, eu sei que seria de uma superficialidade monstruosa julgar alguém por estes “critérios”, mas aqui não é o caso de julgar o caráter de alguém... é somente aquela primeira triagem, hehe)... pois bem, no meu caso a piração vai um pouco além, e eu acabo ficando amigo de algumas músicas... por exemplo No Matter What... eu posso estar fazendo o que for, na maior das deprês... quando o riff que abre a música me atinge, minha mente é sugada pra dentro de um vórtex de euforia, otimismo, puro prazer, e eu fico como um zumbi alegre pelos eternos três minutos que dura a canção... então, ao longo dos anos, cada vez que um artista minimante categorizado interpretou este clássico do Badfinger, eu corri atrás pra ouvir, na expectativa - sempre satisfeita - de cantarolar aquelas letras deliciosamente estúpidas junto; na antecipação daquele meu momento favorito na canção; na ânsia de ser surpreendido por um novo e até então insuspeitado hook; na curiosidade de ver o que aquele artista ia fazer com uma velha amiga (se ele ia ser reverente, respeitoso, ou se abusaria, se viraria do avesso, reinventando, repaginando e re-eternizando aquilo que já era imortal)... porque, ao contrário do que muitos pensam, eu também gosto de “mais do mesmo”, huahuahuahua... aliás, como atualmente ser “mais do mesmo” é a regra, nada mais honesto, por parte dos artistas, do que reinterpretar as canções daqueles artistas que eles “chupam” anyway (ooops, sorry, uhauhahuauha)....
E já que falei em Badfinger, os próximos volumes das Yerblues Covers serão dedicados ao power-pop, gênero para o qual muitos viram a cara, em geral por não terem saco pra letras que falam invariavelmente de namorar garotas, terminar com garotas, sofrer rejeição das garotas e por aí vai (huahua, como se muuuuita gente do rock falasse de algo tão diferente disso)... but not me, eu sou vidrado no imediatismo daquelas canções simples; na urgência dramática daquelas guitarras explodindo os falantes; naqueles tiros curtos, secos e abençoados de três minutos nos neurônios, tradução clássica deste gênero que nasceu com os Besouros, os Quem, os Pervertidos, os Zumbis, os Carinhas, os Sagrados, os Batida Fácil, os Caras da Praia, os Passarynhos, o Dedo-Mau, a Grande Estrela, os Framboesas (huahuahuahuahuahuahuahua, cá entre nós, Dedo-Mau e Framboesas é de lascar!)...
Aproveitando, eu queria dedicar este e os próximos volumes das Yerblues Covers, focalizando o power-pop, a duas pessoas, de cujas fontes retirei muitas das faixas aqui presentes:
Angelo, do maravilhoso powerpocriminals.blogspot.com (não deixe de ir lá!), primeiro por manter esse blog, que é referência quando o assunto é power-pop, e em segundo lugar pelo trabalho que teve montando uma série de compilações magníficas sobre os Beatles. Obrigado pelo teu esforço, brother, tem sido grandemente apreciado;
Curty Ray, do espetacular powerpopoverdose.blogspot.com (parada obrigatória também!), por manter esse blog num nível tão alto que desafia a lógica, e por nos disponibilizar tantas compilações imperdíveis sobre Bandas igualmente imperdíveis. Grande trabalho, camarada, é impossivel te agradecer à altura.
(A big, enormous thank you goes to Angelo, from the spectacular Powerpopcriminals.blogspot.com (go there, NOW!), for his magnificent series of compilations on the genre, from wich I took loads and loads of tracks presented here; also would like to give credit to the Curty Ray, from the mighty powerpopoverdose.blogspot.com (you must visit this place!) for always being a reliable and generous source of three minute pop heaven. Lotsa tanx, mates!)
Então, é isso aí, pessoal, if you want it, here it is, come & get it!
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