Meena nasceu em uma pequena vila alpina e católica da Áustria, sendo a terceira filha de um mestre eletricista e sua esposa, dona-de-casa com uma visão de mundo fervorosamente altruísta. Quando criança, confessou que era levada facilmente para a igreja, pois dizia que o som do orgão a atraia. Aos sete anos, quando aprendeu a falar, inevitavelmente aprendeu a cantar músicas tradicionais austríacas, acompanhada pela família com instrumentos tradicionais como o acordeon, aprendendo também desta maneira harmonia e outros fundamentos musicais.
Aos onze perdeu seu irmão mas velho, de 17 anos, que havia lhe presenteado com um K-7 (Tem amigo meu que disse que nunca viu! Estou ficando velho...) de músicas dos anos 70, ficando apaixonada pela psicodelia de Jimi Hendrix em “Voodoo Chile”. Aos 15 anos de idade, quando formou sua primeira banda com Chris Fillmore, formaram justamente uma banda psicodélica, fazendo muitos e muitos shows pela área e várias músicas de 20 e tantos minutos...
Teve o restante da adolescência normal (normal como adolescente são: rebeldes), mas incluindo aí um objetivo de tentar melhorar o mundo. Foi concluir seus estudos em Moçambique, enquanto trabalhava em uma agência de mulheres refugiadas da guerra civil. Depois viajou por grande parte da Europa e pelo norte dos Estados Unidos da América, onde conheceu e se apaixonou por Chicago. Chicago foi paixão, mas voltando ao velho continente, mais especificamente em Vienna, é que foi assinar o seu primeiro contrato profissional, principalmente por suas atuações naturalmente poderosas no palco e seu vozeirão distintamente forte e autêntico.
Tentaram fazer dela uma super-estrela pop, uma rainha do rock, mesmo uma “dublê” de Tina Turner ou de Janis Joplin. Quando assinou com a RUF Records ela pode ser ela mesma. Pondo de lado as “receitas de sucesso” que o show-bizz impõe e com a tutela de Thomas Ruf, ela se mostrou uma cantora de blues poderosa, e com o cast da RUF Records a apoiando foi lançado o seu primeiro disco “Try Me”, agora em 2010.
Entre os artistas participantes deste primeiro disco de sua carreira, destaque para o medíocre Eric Sardinas, a horrorosa Erja Lyytinen, a bisonha Joanne Shaw Taylor, o patético Coco Montoya, a besta da Donna Grantis e o deplorável Chris Fillmore. Só isso.
Vale a pena conferir o vozeirão desta futura diva do Blues.
Meena (2010) Try Me
Tracklist: 1. Try Me 4:59 2. Nothing Left 5:12 3. Send Me A Doctor 4:07 4. Put Your Hands Out Of My Pocket 5:30 5. Sorry 4:13 6. I'm Leaving You 3:54 7. This Song Is For You 5:20 8. I'd Rather Go Blind 6:36 9. Love Won't Fall Apart 3:32 10. Let Your Sweet Love Shine On Me 3:08 11. I Shoot You Down 4:34 12. Just As I Am 6:24
2 comentários:
Voces estão de parabens, todas postagens são de muito bom gosto.
Mais uma que estou baixando.
Grande Abraço
Obrigado pelo comentário Nelson, aproveite o som! Abraços.
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