São três discos da fase inicial da carreira de Herman Brood, roqueiro holandês de boa cepa, que tocava um rock and roll com um pé no blues, ou um blues com um pé no rock and roll, e vice-versa (o seu estilo de cantar, se não estou enganado [quase sempre estou; então é bom não confiar muito], lembra um pouco o Bryan Ferry, vocalista do Roxy Music), com uma pitada de soul e alguma dose de experimentalismo (não demora vou postar lá no blog do Jamie Oliver...). O destaque, na minha opinião, fica por conta da participação de Jan Akkerman, da Focus, no disco “Street”. Outros dados sobre o Herman Brood encontram-se na sua biografa, transcrita mais adiante. E para saber mais a respeito do cara, mas aí em inglês, basta clicar aqui ou aqui.
Herman Brood & His Wild Romance (1977) Street
Músicas:
1. Street (Brood) 2:45
2. Turn It On (Rijnbergen) 5:22
3. Syrup (Strack, Sinszheimer) 3:35
4. Back In Your Love (Brood, Veen, Hawinkels) 3:16
5. Crocodile [The Penthouse] (Brood, Hawinkels) 4:15
6. Pop It (Brood) 7:54
7. Romanza Di Cavalli (Akkerman) 1:23
8. Spine Pain (Brood) 2:00
9. One More Dose [Lonely Pain Part 2] (Brood, Sinszheimer) 4:03
10. Feels Like Love (Brood, Hawinkels) 1:22
Músicos (*):
Herman Brood: Piano, Keyboards, Vocals
Jan Akkerman: Guitar
Freddie Karmelk: Guitar, Harmonica, Backing Vocals
Ellen Piebes: Backing Vocals
Ria Ruiter: Backing Vocals
Gerrit Veen: Bass
Peter Walrecht: Drums
Herman Brood & His Wild Romance (1978) Shpritsz
Músicas:
1. Saturday Night (Brood, Lademacher) 3:42
2. Dope Sucks (Brood, Lademacher) 2:06
3. One (Brood, Hawinkels) 1:54
4. Doin’ It (Brood) 2:39
5. Champagne [And Wine] (Johnson, Redding, Walder) 3:31
6. Back [In Y’r Love] (Brood, Hawinkels) 1:48
7. Hit (Brood, Hawinkels, Lademacher) 2:47
8. R and Roll Junkie (Brood) 2:46
9. Never Enough (Boonstra, Brood, Sinszheimer, Strack) 2:31
10. Pain (Boonstra, Brood) 1:52
11. Get Lost (Brood) 3:12
12. Hot-Talk (Sinszheimer, Strack) 1:44
13. Prisoners (Brood, Hawinkels) 1:40
14. Doreen ( Brood, Lademacher) 2:32
15. Skid Row (Brood, Hawinkels, Veen) 2:35
Músicos:
Herman Brood: Piano, Keyboards, Vocals
Monika Tjen Akwoei: Backing Vocals
Bertus Borgers: Saxophone
Freddy Cavalli: Bass
Josee Van Iersel: BackingVocals
Danny Lademacher: Guitar
Ani Meerman: Drums
Robert Jan Stips: Keyboards
Floor Van Zutphen: Backing Vocals
Herman Brood & His Wild Romance (1979) Cha Cha (Live)
Músicas:
1. Hit (Brood, Hawinkels, Lademacher) 1:34
2. Too Slow (2:27)
3. Street (Brood) 2:10
4. Still Believe (Borgers, Smeenk) 3:10
5. True Fine Mama (1:50)
6. Rock & Roll Junkie (Brood) 2:30
7. One More Dose (Brood, Sinszheimer) 3:40
8. Speedo (0:30)
9. Dope Sucks (Brood, Lademacher) 2:40
10. City (3:40)
11. Blue (3:22)
12. Can’t Stand Up (2:08)
13. Phony (3:20)
14. Pop (3:40)
Músicos:
Herman Brood: Piano, Keyboards, Vocals
Monica Tjen Akwoei: Backing Vocals
Bertus Borgers: Saxophone, Backing Vocals
Freddy Cavalli: Bass
Josee Van Iersel: Backing Vocals
Danny Lademacher: Guitar
Ani Meerman: Drums
Floor Van Zutphen: Backing Vocals
A biografia que segue, escrita por John Bush, foi extraída do site allmusic e vertida livremente do inglês.
Influenciado pela batida pesada de piano, utilizada por Little Richard e Fats Domino, Herman Brood começou a estudar em escola de arte quando tinha 17 anos; um anos depois, no entanto, a educação tornou-se uma preocupação secundária assim que ele se juntou a um grupo chamado Moans. Essa banda tornou-se mais tarde a Long Tall Ernie & The Shakers, antes de Brood se reunir a uma das melhores bandas de blues holandês dos anos 60, Cuby & The Blizzards. Ele se apresentou com a Cuby durante o resto dos anos 60 e nos anos 70, mas largou-a em 1974 para fundar um grupo chamado Stud. Nos anos seguintes, “Flash & Dance Band” foi o seu primeiro disco solo, embora a formação da banda Vitesse (com Herman Van Boeyen), em 1975, tenha resultado num bom álbum do grupo, “In Vitesse” (comentário meu: a biografia dá um salto na história; anteriormente não havia falado nada acerca de Brood ter integrado o grupo Vitesse; coisas do allmusic...).
Em 1977, Herman Brood tinha arrebanhado outra banda de apoio, que estava livre, conhecida como Wild Romance. O primeiro álbum com a banda nova, “Street”, foi seguido por “Shpritsz” um ano mais tarde. O álbum anterior continha um surpreendente hit, “Saturday Night”, que alcançou o American Top 40 em 1979. Entretanto, seus dois álbuns depois do sucesso, “In A Bad Mood” e “Nutz Go”, foram mal recebidos pela crítica e pelos fãs. Ele trabalhou lentamente o caminho de volta com dois LPs mais bem sucedidos, “Wait A Minute” e “Modern Times Revive”.
Brood melhorou o seu comportamento em meados dos anos 80 e fez várias aparições em festivais de alto nível, mas depois se afastou da música no início dos anos 90. A partir daí, dedicou seu tempo à pintura, só voltando à cena musical para promover uma nova compilação, bem como um álbum ao vivo. Em 11 de julho de 2001, Brood cometeu suicídio saltando do seu quarto no hotel Amsterdam Hilton.
13 comentários:
Ja ja ja ja ja... la caratula de Cha Cha... voy a bajarlo solo para oír que hay detrás de esta tapa.
Saludos!
Salve, Aponcho. Vou esperar a tua opinião. Mas aos poucos eu vou firmando a minha convicção acerca do perfil dos frequentadores do blog: é conservador. O pessoal prefere coisas que já conhece ou, pelo menos, já ouviu falar. Coisas novas, desconhecidas, geralmente são escanteadas. Isso é natural. O número de pessoas curiosas é infinitamente inferior ao número de pessoas incuriosas (ou, noutras palavras, os ortodoxos são maioria perante os heterodoxos). Só que, no caso, tá ficando complicado. Os artistas conhecidos já tem a sua discografia, em sua quase totalidade, disponibilizada na rede, gratuitamente, ainda mais com a disseminação dos blogs de compartilhamento de música. Então, pra nós (ou pra mim, pelo menos) surge o dilema: postar o quê? Na medida do possível, eu procuro atender o gosto dos visitantes do SdN, postando material mais antigo e conhecido, de preferência do gênero blues rock, que é o predileto do pessoal, e que ainda não se espalhou desenfreadamente pelos outros blogs com idêntica temática (do contrário, em princípio [é melhor ressalvar], não faz muito sentido: um disco que todo mundo já postou, pra que postar?). Acontece que o estoque, assim como definido linhas atrás, não é infinito; vai teminar, e sem demora. Pensando nisso, estou tentanto trazer (e não é de hoje; quem me acompanha sabe disso) alguns artistas novos (não só em termos de lançamento, mas também em termos de conhecimento; desconhecidos, ou relativamente conhecidos), mas que eu reputo bons, para que o blog não acabe se tornando um clone de blogs gringos famosos (como o Zinhof, o Chris Goes Rock, etc., até porque não dá pra competir; lá [no mundo dito civilizado...] eles compram cds raros por um preço que varia de 1 a 10 dólares, no máximo, ao passo que aqui, se não quisermos importar da Amazon, temos que pagar, pelos mesmos cds, 100 reais, naquela conhecida loja de dicos virtual [é um paradoxo: quanto mais o preço do dólar cai no Brasil, mais eles aumentam o preço dos discos]), com postagens somente de artistas conhecidos, principalmente das décadas de 60 e 70. Além do mais, acho que a fábrica de músicas boas não fechou em 31.12.79; engana-se quem pensa assim. Já disse e repito: há muita música boa feita de lá para cá; basta procurar. E é o que eu estou fazendo, e pretendo continuar. Um abraço, Aponcho. E espero que gostes do rock heterodoxo do Herman Brood. É diferente, mas eu gostei; só precisei despir meus ouvidos de prejulgamentos...
Prezado Dugabowski,
Eu particularmente, creio, que sou um que joga no seu time, ou seja, não sou conservador. Aí de mim se eu tivesse todo o arsenal que vc´s têm bem como recurso para adquirí-los. Pena que eu ainda não saiba "montar" um blog, pois seria da forma que vc gosta, rock n roll "heterodoxo". Eu tenho a opnião que as pessoas teriam que gostar mais de procurar, conhecer som/banda diferente é muito legal. Um lugar bom, alem do já citado acima, seria na radio Rock Fly que as vezes passa um som, que pelo menos eu, desconhecia. Sou frequentador de carteirinha do SdN e estou com vc´s. Não é de agora que já entornei vários Label só pelo som que vc´s postam e que não conheciam. E, falando do som do Herman é muito legal....
Só para terminar, tem um blog chamado Mustang que tbm foi deletado vc sabe se foi criado um novo endereço?
Ah, e aproveitando de seus conhecimento de TI, gostaria que me informarsse um programa que catalgasse as musica de MP3, pois as vezes baixo o mesmo Cd mais de uma vez (lógico, resultado do Label, mas as vezes e falta de cabeça mesmo).
Um abraço a todos.
Grrrrrrrrrrrr!!!!!! pase horas la noche pasada escribiendo un coment increíble, respondiendo hasta la respuesta definitiva, creativa, etc... y hoy no esta!
Debo haber hecho algo mal :(
Saludos!
Cristiano, é muito bom saber isso. Não que eu ache o conservadorismo musical uma coisa ruim, intrinsicamente. É que às vezes ele impede as pessoas de ao menos experimentarem outros gêneros, outros artistas, etc., e isso sim é ruim para a música como um todo. Tranca o seu desenvolvimento. Já pensou se o Elvis Presley, os Beatles, o Led Zeppelin não tivessem ouvintes (sim, porque todos esses foram considerados "subversivos" nas suas correspondentes épocas; infringiam o tradicionalismo; eram, em suma, de "vanguarda")? Bem, o assunto é bastante polêmico e não cabe num comentário. Só sei que uma "provinha" de um músico novo, de um disco novo ou até de um gênero novo, de vez em quando, não tira pedaço.
Quanto ao programa para catalogar MP3, eu, pra ser honesto, não uso nenhum (a meu ver, gera muitos arquivos duplicados); mas o Foobar 2000 (que eu já tive, mas como player, tão-somente) é o mais cotado do pessoal do Superdownloads. Então, fica a dica.
Obrigado pelos elogios, Cristiano, e um grande abraço.
Aponcho, não esquenta. E nem precisa vestir a carapuça; não te chamei de conservador. O meu comentário anterior talvez tenha sido mal compreendido. Veja a resposta que eu dei pro Cristiano, aí em cima; acho que ali esclareci o assunto. Um grande abraço.
Cristiano, faltou responder a respeito do blog Mustang. Bem, que ele foi fechado, isso é certo. Mas se ele reabriu com outro nome, não sei dizer. Mas tenho uma notícia boa: o velho rockeiro está de volta; ele me mandou o seu novo endereço; tentei abrir mas dá uma mensagem de erro: problemas com as imagens do blog; segue, porém, o endereço, porque o problema deve ser temporário: http://new-velhorockeiro.blogspot.com.
Outro abraço.
Ahí Duga!!!
Viejos lobos que ni yo, que siempre vuelvo y me siento como de la familia, no tengo prejuicios cuanto a lo "nuevo" que pueda estar apareciendo, mismo que este nuevo ser, parecer o sonar viejo o que el viejo nos traiga algo nuevo. Es la eterna búsqueda de los inquietos.
En esta búsqueda muchas veces me encuentro en otros blogs parecidos pero no iguales y aquí mismo con clásicos de siempre, y que después de escuchar cientos de nuevas bandas o a los mismos tratando de encontrar nuevamente la magia de "aquel" álbum no logran emocionar como el original, termino volviendo al clásico, que es el que me para los pelos, toca la fibra, el que emociona.
Es nuestra base, aquello que de alguna manera nos formó.
No los dejes fuera, siempre el clásico, aunque esté en docenas de sitios, se agradece, hasta porque de alguna manera también le permite a los lobeznos, aquellos que van a continuar con la saga, entender y conocer "eso" que cambió la música para siempre. Y a nosotros mismos.
Ahí va de nuevo, afortunadamente mas resumido...
Saludos!
Sólo una pregunta. Aponcho y Dugabowsky son la misma persona? Porque siempre están juntos en todos los comentarios? Ustedes viven juntos? Aponcho tiene que mejorar su español. Parece traducción de Google.
saludos
Jaaaaaaaaajajajaja... Rodrigues, lo que pasa es que siempre termino comentando los post de Duga ya que aparentemente tiene la sensibilidad de poner los grupos que a mi me gustan, o de ser de la linea de los que ando buscando.
Te saludo y aclaro, no, no somos el mismo...
Yo vivo en Santiago, capital de Chile, probablemente muy lejos de Duga.
Saludos!
Aponcho, belo texto. Mesmo em espanhol, é praticamente o mesmo que eu penso, em português. Saludos, e salve os clássicos; salve os inconformistas; salve os vanguardistas... salve a música.
Después de todo ese papo, dejo mi impresión... mala.
Aponcho, guesto nó se discute. Usted es chileno, pero deves conhocer la frasesita: se todo mundo gostasse do amarelo, o que seria do vermelho (puedes cambiar las colores, se tu quieres). Saludos! (viu só como o meu portunhol tá evoluindo?)
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