Conforme se observa na biografia da banda, transcrita mais adiante, a JPT Scare Band, embora na ativa desde os anos 70, só começou a gravar nos anos 90, ainda em vinil (os discos estão fora de catálogo, porquanto lançados em edição limitada), tendo lançado seu trabalho em CD somente a partir de 2000. Este é o seu quarto CD (na verdade, apenas quatro CDs ainda estão à venda, como se constata no site oficial da banda). Acredito que vale a pena escutar as longas e psicodélicas jams do grupo, que são a sua marca registrada, inegavelmente inspiradas no melhor hard rock setentista.
A discografia da banda encontra-se disponível no blog Collective Collection.
JPT Scare Band (2002) Past Is Prologue
Músicas:
1. Burn In Hell (8:28)
2. I’ve Been Waiting (8:58)
3. Wino (9:05)
4. Sleeping Sickness (13:43)
5. Time To Cry (12:59)
6. Titan’s Sirens (4:35)
7. Jerry's Blues (12:50)
8. It’s Too Late (Revisited) (1:22)
Músicos:
Terry Swope: Guitar, Vocals
Paul Grigsby: Bass
Jeff Littrell: Drums
Eduardo Rivadavia escreveu a biografia da banda, para o site allmusic, estampada no parágrafo seguinte, em tradução livre do inglês.
Considerando que no século 21 qualquer adolescente de 12 anos de idade, com um laptop e uma página no MySpace pode fazer música e ser ouvido por milhões de estranhos, nos dias de pré-Internet artistas e bandas podiam trabalhar e promover a sua música durante anos a fio sem fugir do anonimato absoluto, pouco importando se torciam o nariz para as gravadoras. Esta é a história (entre muitos outros grupos) da JPT Scare Band, de Kansas, que foi formada em 1973 por três amigos – o vocalista e guitarrista Terry Swope, o baixista Paul Grigsby e o baterista Jeff Littrell –, que simplesmente adoravam fazer jam por horas e horas, inspirados pelo hard rock psicodélico da Cream, da Blue Cheer e da Jimi Hendrix Experience. Embora eles logo percebessem que a sua relação musical simbiótica musical era algo especial e, conseqüentemente, registrassem os melhores frutos do seu trabalho no gravador, a JPT Scare Band (nomeada com as iniciais dos nomes dos seus integrantes, obviamente, acrescida do assustador tamanho das suas jam de acid rock) nunca conseguiu o estrelato, permanecendo como uma devotada banda de porão. Seus informais registros em gravadores de rolo eram tão obscuros e tão pouco divulgados que, na verdade, o grupo provavelmente teria sido esquecido totalmente se não fosse um par de antropólogos de hard rock da Monster Records (comentário meu: deve ser uma ironia do biógrafo com relação à obscuridade da banda, porque, vamos convir, antropólogos caçadores de talentos, a serviço de uma gravadora, não é uma coisa muito comum), que os rastreou no início dos anos 90 e reuniu suas destacadas gravações dos anos 70, lançando-as em dois discos de vinil, com edição limitada, “Acid Acetate Excursion” e “Rape Of Titan’s Sirens”, e posteriormente no CD “Sleeping Sickness”, de 2000. Essas edições foram muito bem recebidas e avidamente disputadas por colecionadores de hard rock dos anos 70, mas quando os membros da JPT Scare Band – ainda amigos e ainda tocando jams depois de todos esses anos, acreditem ou não – pediram para a Monster Records liberar algumas músicas novas suas, a gravadora negou, quebrando, pouco depois, por conveniência, o contrato, o fato motivou os roqueiros a tomar as rédeas do negócio. Lançando seu próprio website e seu próprio selo, Kung Bomar, a JPT Scare Band prontamente lançou um novo disco, “Past Is Prologue”, em 2002, misturando antigo e recente material – então seguidos de álbuns novos em folha, “Echoes Of The Everland” (2006) e “Jamm Vapor” (2007) (comentário meu: as informações não fecham com a discografia da banda apontada no site oficial do grupo, que é a seguinte, em ordem cronológica [somentes os CDs]: "Sleeping Sickness", de 2000, "Blazing Basement", de 2001, "Manheim Mayhem", de 2001, "Past Is Prologue", de 2002, "Echoes Of Everland", de 2006, "Jamm Vapour", de 2007, "Sleeping Sickness [re-issue]", de 2009, e "Rundum Daddy", de 2009), com a promessa de que mais material dos anos 70 ainda está por vir.
Para quem deseja conhecer melhor a banda, visite esta página, onde inclusive há um link que conduz a uma entrevista com os membros da JPT Scare Band, tudo em português. Em inglês, clique aqui para acessar o site oficial do grupo.
A discografia da banda encontra-se disponível no blog Collective Collection.
JPT Scare Band (2002) Past Is Prologue
Músicas:
1. Burn In Hell (8:28)
2. I’ve Been Waiting (8:58)
3. Wino (9:05)
4. Sleeping Sickness (13:43)
5. Time To Cry (12:59)
6. Titan’s Sirens (4:35)
7. Jerry's Blues (12:50)
8. It’s Too Late (Revisited) (1:22)
Músicos:
Terry Swope: Guitar, Vocals
Paul Grigsby: Bass
Jeff Littrell: Drums
Eduardo Rivadavia escreveu a biografia da banda, para o site allmusic, estampada no parágrafo seguinte, em tradução livre do inglês.
Considerando que no século 21 qualquer adolescente de 12 anos de idade, com um laptop e uma página no MySpace pode fazer música e ser ouvido por milhões de estranhos, nos dias de pré-Internet artistas e bandas podiam trabalhar e promover a sua música durante anos a fio sem fugir do anonimato absoluto, pouco importando se torciam o nariz para as gravadoras. Esta é a história (entre muitos outros grupos) da JPT Scare Band, de Kansas, que foi formada em 1973 por três amigos – o vocalista e guitarrista Terry Swope, o baixista Paul Grigsby e o baterista Jeff Littrell –, que simplesmente adoravam fazer jam por horas e horas, inspirados pelo hard rock psicodélico da Cream, da Blue Cheer e da Jimi Hendrix Experience. Embora eles logo percebessem que a sua relação musical simbiótica musical era algo especial e, conseqüentemente, registrassem os melhores frutos do seu trabalho no gravador, a JPT Scare Band (nomeada com as iniciais dos nomes dos seus integrantes, obviamente, acrescida do assustador tamanho das suas jam de acid rock) nunca conseguiu o estrelato, permanecendo como uma devotada banda de porão. Seus informais registros em gravadores de rolo eram tão obscuros e tão pouco divulgados que, na verdade, o grupo provavelmente teria sido esquecido totalmente se não fosse um par de antropólogos de hard rock da Monster Records (comentário meu: deve ser uma ironia do biógrafo com relação à obscuridade da banda, porque, vamos convir, antropólogos caçadores de talentos, a serviço de uma gravadora, não é uma coisa muito comum), que os rastreou no início dos anos 90 e reuniu suas destacadas gravações dos anos 70, lançando-as em dois discos de vinil, com edição limitada, “Acid Acetate Excursion” e “Rape Of Titan’s Sirens”, e posteriormente no CD “Sleeping Sickness”, de 2000. Essas edições foram muito bem recebidas e avidamente disputadas por colecionadores de hard rock dos anos 70, mas quando os membros da JPT Scare Band – ainda amigos e ainda tocando jams depois de todos esses anos, acreditem ou não – pediram para a Monster Records liberar algumas músicas novas suas, a gravadora negou, quebrando, pouco depois, por conveniência, o contrato, o fato motivou os roqueiros a tomar as rédeas do negócio. Lançando seu próprio website e seu próprio selo, Kung Bomar, a JPT Scare Band prontamente lançou um novo disco, “Past Is Prologue”, em 2002, misturando antigo e recente material – então seguidos de álbuns novos em folha, “Echoes Of The Everland” (2006) e “Jamm Vapor” (2007) (comentário meu: as informações não fecham com a discografia da banda apontada no site oficial do grupo, que é a seguinte, em ordem cronológica [somentes os CDs]: "Sleeping Sickness", de 2000, "Blazing Basement", de 2001, "Manheim Mayhem", de 2001, "Past Is Prologue", de 2002, "Echoes Of Everland", de 2006, "Jamm Vapour", de 2007, "Sleeping Sickness [re-issue]", de 2009, e "Rundum Daddy", de 2009), com a promessa de que mais material dos anos 70 ainda está por vir.
Para quem deseja conhecer melhor a banda, visite esta página, onde inclusive há um link que conduz a uma entrevista com os membros da JPT Scare Band, tudo em português. Em inglês, clique aqui para acessar o site oficial do grupo.
Um comentário:
Dagon, o problema talvez seja o som da banda, que embora rotulado de hard rock, pende mais para um progressivo psicodélico pesado (acho que inventei um novo gênero...). Na verdade, o grande destaque da banda (e é por isso que a crítica, sobretudo a americana, a elogia) são os longos solos de guitarra (não vou dizer improvisados, porque tudo é ensaiado), com o baixo e a bateria segurando a bronca. E isso, na realidade, não casa muito com o estilo hard rock (que eu me lembre, o Deep Purple fazia isso, mas geralmente nas apresentações ao vivo, não em discos de estúdio).
Resumindo: acho que o som da banda não é bem a tua praia. De mais a mais, também não acho o grupo a oitava maravilha do mundo; a voz do cantor, por exemplo, não é das melhores. Repito: o diferencial da banda são as suas longas jams, com a predominância dos solos de guitarra, e isso os caras fazem bem, na minha opinião. Um grande abraço.
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