Slo Burn (1997) Amusing The Amazing (EP)
Eduardo Rivadavia escreveu uma minibriografia da banda (coadunável com a sua curta duração e o seu único EP) para o site “allmusic”, que segue traduzida livremente do inglês.
Slo Burn provou ser um intervalo (ou pit stop, para os puristas) rápido na transição do vocalista John Garcia, dos deuses do desert metal Kyuss, para a banda stoner groover Unida. Contando ainda com Chris Hale na guitarra, Damon Garrison no baixo e Brady Houghton na bateria, Slo Burn rompeu-se após a emissão de um único EP, “Amusing The Amazing”, de 1997.
Slo Burn provou ser um intervalo (ou pit stop, para os puristas) rápido na transição do vocalista John Garcia, dos deuses do desert metal Kyuss, para a banda stoner groover Unida. Contando ainda com Chris Hale na guitarra, Damon Garrison no baixo e Brady Houghton na bateria, Slo Burn rompeu-se após a emissão de um único EP, “Amusing The Amazing”, de 1997.
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Desert Sessions (1998) Vols. 3-4
Greg Prato escreveu a biografia da banda (se é que se pode chamar assim o projeto de Homme) para o site “allmusic”, a seguir transcrita em tradução livre do inglês.
As sementes para o método de “formação rotativa” pelo qual a Queens Of The Stone Age se tornou famosa foram plantadas noutro projeto paralelo, o Desert Sessions. Remontando aos anos 80, o guitarrista Josh Homme e seus amigos se reuniam para as famosas “festas do gerador”, que se constituíam de música ao vivo tocada em uma parte isolada da Califórnia, mais precisamente Palm Desert, com a eletricidade para os amplificadores sendo fornecida por um gerador de energia. Entre a sua saída da pioneira banda de stoner rock Kyuss e a formação da Queens, Homme encontrou muito tempo livre e decidiu reiniciar esses encontros. A única diferença foi que agora Homme iria gravar as sessões – chamadas de “Desert Sessions” –, enquanto uma lista de nomes reconhecidos do hard rock seriam convidados a participar. Com um trabalho em ritmo alucinante, um total de seis volumes foram gravados durante o período de um ano (1998-1999), para o selo independente Man’s Ruin, e contou com a participação de artistas como Ben Shepherd (Soundgarden, Hater, Wellwater Conspiracy), John McBain (Monster Magnet, Wellwater Conspiracy), Fred Drake (Earthlings), Brant Bjork (Kyuss, Fu Manchu), Alfredo Hernandez (Kyuss), Dave Catching (Earthlings), Chris Goss (Masters of Reality), e Peter Stahl (Wool, Earthlings), entre outros. Além de serem lançadas em CD (cada lançamento juntava dois volumes), as sessões também saíram em vinil (discos duplos de 10”). Mas quando a Man’s Ruin abandonou o projeto e Homme fundou a Queen Of The Stone Age com o ex-companheiro da Kyuss (e colaborador do projeto “Desert Sessions”) Nick Oliveri, a série sofreu uma pausa. A ruptura, porém, durou pouco, tendo a gravadora Southern Lord assumido os volumes 7 e 8, que tiveram grandes nomes como Mark Lanegan (Screaming Trees), Samantha Maloney (Hole, Motley Crue) e Alain Johannes (Eleven, Chris Cornell) tocando com Homme. Com a Queens Of The Stone Age fazendo grande sucesso com o lançamento de 2002, “Songs For The Deaf, a Desert Sessions ganhou um pouco de interesse dos recém-iniciados. Os volumes 9 e 10 foram lançados pelo selo de Mike Patton, Ipecac, em 2003, e a formação incluía Dean Ween (Ween), Josh Freese (The Vandals), PJ Harvey, Twiggy Ramirez (Marilyn Manson), Joey Castillo (Danzig, QOTSA), Natasha Shneider (Eleven), e Troy Van Leeuwen (A Perfect Circle, QOTSA), entre outros. Outra atração da série Desert Sessions para os fãs da Queens Of The Stone Age é que várias canções lançadas nos volumes correspondentes reapareceram depois em regravações da Queens, a saber: “Millionaire”, “Avon”, “Hanging Tree”, etc.
As sementes para o método de “formação rotativa” pelo qual a Queens Of The Stone Age se tornou famosa foram plantadas noutro projeto paralelo, o Desert Sessions. Remontando aos anos 80, o guitarrista Josh Homme e seus amigos se reuniam para as famosas “festas do gerador”, que se constituíam de música ao vivo tocada em uma parte isolada da Califórnia, mais precisamente Palm Desert, com a eletricidade para os amplificadores sendo fornecida por um gerador de energia. Entre a sua saída da pioneira banda de stoner rock Kyuss e a formação da Queens, Homme encontrou muito tempo livre e decidiu reiniciar esses encontros. A única diferença foi que agora Homme iria gravar as sessões – chamadas de “Desert Sessions” –, enquanto uma lista de nomes reconhecidos do hard rock seriam convidados a participar. Com um trabalho em ritmo alucinante, um total de seis volumes foram gravados durante o período de um ano (1998-1999), para o selo independente Man’s Ruin, e contou com a participação de artistas como Ben Shepherd (Soundgarden, Hater, Wellwater Conspiracy), John McBain (Monster Magnet, Wellwater Conspiracy), Fred Drake (Earthlings), Brant Bjork (Kyuss, Fu Manchu), Alfredo Hernandez (Kyuss), Dave Catching (Earthlings), Chris Goss (Masters of Reality), e Peter Stahl (Wool, Earthlings), entre outros. Além de serem lançadas em CD (cada lançamento juntava dois volumes), as sessões também saíram em vinil (discos duplos de 10”). Mas quando a Man’s Ruin abandonou o projeto e Homme fundou a Queen Of The Stone Age com o ex-companheiro da Kyuss (e colaborador do projeto “Desert Sessions”) Nick Oliveri, a série sofreu uma pausa. A ruptura, porém, durou pouco, tendo a gravadora Southern Lord assumido os volumes 7 e 8, que tiveram grandes nomes como Mark Lanegan (Screaming Trees), Samantha Maloney (Hole, Motley Crue) e Alain Johannes (Eleven, Chris Cornell) tocando com Homme. Com a Queens Of The Stone Age fazendo grande sucesso com o lançamento de 2002, “Songs For The Deaf, a Desert Sessions ganhou um pouco de interesse dos recém-iniciados. Os volumes 9 e 10 foram lançados pelo selo de Mike Patton, Ipecac, em 2003, e a formação incluía Dean Ween (Ween), Josh Freese (The Vandals), PJ Harvey, Twiggy Ramirez (Marilyn Manson), Joey Castillo (Danzig, QOTSA), Natasha Shneider (Eleven), e Troy Van Leeuwen (A Perfect Circle, QOTSA), entre outros. Outra atração da série Desert Sessions para os fãs da Queens Of The Stone Age é que várias canções lançadas nos volumes correspondentes reapareceram depois em regravações da Queens, a saber: “Millionaire”, “Avon”, “Hanging Tree”, etc.
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A discografia completa da Desert Sessions você encontra clicando aqui.
Unida (1999) Coping With The Urban Coyote
A seguir, uma pequena biografia da banda, escrita por Jason Ankeny para o site “allmusic” e traduzida livremente do inglês.
Após a dissolução dos ícones do stoner rock Kyuss, o vocalista John Garcia formou a Unida com o guitarrista Arthur Seay, o baixista Dave Dinsmore e o baterista Mike Cancino. Estreando no final de 1998 com o EP “The Best of Wayne-Gro”, a Unida ressurgiu em meados de 1999 com o disco longo “Coping With The Urban Coyote”; em seqüência à partida de Dinsmore, entrou o baixista Scott Reeder.
Após a dissolução dos ícones do stoner rock Kyuss, o vocalista John Garcia formou a Unida com o guitarrista Arthur Seay, o baixista Dave Dinsmore e o baterista Mike Cancino. Estreando no final de 1998 com o EP “The Best of Wayne-Gro”, a Unida ressurgiu em meados de 1999 com o disco longo “Coping With The Urban Coyote”; em seqüência à partida de Dinsmore, entrou o baixista Scott Reeder.
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Ché (2000) Sounds Of Liberation
É novamente Eduardo Rivadavia quem escreve a minibiografia da banda para o site “allmusic”, transcrita a seguir em tradução livre do inglês.
Um trio stoner rock encabeçado pelo ex-baterista da Kyuss, Brant Bjork (agora cantando e tocando guitarra), Ché também apresenta o baixista da Unida, Dave Dinsmore, e o último baterista da Kyuss, Alfredo Hernandez (nada menos do que o substituto de Bjork). Sua primeira oferenda, o groove pesado e retrô “Songs (sic) Of Liberation”, foi lançado em 2000 pela Man’s Ruin com pouco alarde, mas com grandes elogios da crítica.
Um trio stoner rock encabeçado pelo ex-baterista da Kyuss, Brant Bjork (agora cantando e tocando guitarra), Ché também apresenta o baixista da Unida, Dave Dinsmore, e o último baterista da Kyuss, Alfredo Hernandez (nada menos do que o substituto de Bjork). Sua primeira oferenda, o groove pesado e retrô “Songs (sic) Of Liberation”, foi lançado em 2000 pela Man’s Ruin com pouco alarde, mas com grandes elogios da crítica.
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Brant Bjork And The Bros (2007) Somera Sól
A biografia de Brant Bjork, de autoria novamente de Greg Prato, que segue, foi extraída do site “allmusic” e vertida livremente do inglês.
Além de ser membro de duas das principais bandas de stoner rock da década de 1990, Kyuss e Fu Manchu, o baterista Brant Bjork também lançou discos solo por conta própria, outros produzidos por outras pessoas, além de gerenciar sua própria gravadora. Vindo de Palm Desert, Califórnia, Bjork começou a tocar com o guitarrista Josh Homme, o baixista Nick Oliveri e o cantor John Garcia, enquanto todos eles ainda estavam na escola, resultando na formação da Kyuss. O som sabbathiano do grupo estava ajustado ao produzido pelas bandas da época, como Soundgarden e Alice In Chains, daí resultando o lançamento do seu disco independente de estréia, “Wretch”, de 1991, antes de o grupo assinar contrato com a Elektra. Kyuss lançou, em 1992, um dos discos de metal marcantes da década, “Blues For The Red Sun”, que praticamente sozinho criou o movimento stoner rock. Bjork também exibiu seu talento de compositor sozinho, escrevendo dois dos destaques do álbum, “Green Machine” e “50 Million Year Trip (Downside Up)”.
Mas a formação original começou a fazer água logo após o lançamento do álbum, com a saída de Oliveri, o mesmo ocorrendo com Bjork após o disco de 1994, “Welcome To Sky Valley”. Após sua retirada, Bjork manteve-se ocupado com a produção de discos de outros artistas, incluindo o lançamento da Fu Manchu de 1994, “No One Rides For Free”, outro álbum reverenciado pelos fãs de hard rock. Alguns anos mais tarde, Bjork acabou juntando-se ao grupo como seu baterista, aparecendo como tal em lançamentos subseqüentes da Fu Manchu, como “The Action Is Go”, de 1997, “Eatin’ Dust”, de 1999 (comentário meu: este álbum figura, no site ‘allmusic’, como um EP lançado em 2004), “King Of The Road”, de 2000, e “Califórnia Crossing”, de 2001. Ao longo da década de 90, Bjork também encontrou tempo para criar seu próprio selo independente, El Camino Records (que mais tarde seria renomeado como Duna Records), aparecer em gravações de outros artistas (a série “Desert Sessions”, de Josh Homme, etc.) e inaugurar uma carreira solo com o lançamento do disco “Jalamanta”, de 1999. Também durante o final dos anos 90, Bjork foi durante um curto período um integrante da banda de Homme pós-Kyuss, Queens Of The Stone Age, mas saltou fora antes de participar de qualquer gravação.
No ínicio do século 21, Bjork formou um trio chamado Ché, que lançou um solitário álbum em 2000, “Sounds of Liberation”, a par de integrar o grupo Mondo Generator, do seu ex-companheiro de Kyuss, Oliveri (dois discos lançados: “Cocaine Rodeo”, de 2000, e “A Drug Problem That Never Existed”, de 2003), tendo ainda lançado discos solos (“Brant Bjork & The Operators”, de 2002, e “Keep Your Cool”, de 2003) (comentário meu: Bjork ainda lançou “Local Angel”, de 2004, “Saved By Magic”, de 2005, “Tres Dias” e “Somera Sól”, de 2007, e “Punk Rock Guilt”, de 2008, segundo o site ‘allmusic’).
Mas a formação original começou a fazer água logo após o lançamento do álbum, com a saída de Oliveri, o mesmo ocorrendo com Bjork após o disco de 1994, “Welcome To Sky Valley”. Após sua retirada, Bjork manteve-se ocupado com a produção de discos de outros artistas, incluindo o lançamento da Fu Manchu de 1994, “No One Rides For Free”, outro álbum reverenciado pelos fãs de hard rock. Alguns anos mais tarde, Bjork acabou juntando-se ao grupo como seu baterista, aparecendo como tal em lançamentos subseqüentes da Fu Manchu, como “The Action Is Go”, de 1997, “Eatin’ Dust”, de 1999 (comentário meu: este álbum figura, no site ‘allmusic’, como um EP lançado em 2004), “King Of The Road”, de 2000, e “Califórnia Crossing”, de 2001. Ao longo da década de 90, Bjork também encontrou tempo para criar seu próprio selo independente, El Camino Records (que mais tarde seria renomeado como Duna Records), aparecer em gravações de outros artistas (a série “Desert Sessions”, de Josh Homme, etc.) e inaugurar uma carreira solo com o lançamento do disco “Jalamanta”, de 1999. Também durante o final dos anos 90, Bjork foi durante um curto período um integrante da banda de Homme pós-Kyuss, Queens Of The Stone Age, mas saltou fora antes de participar de qualquer gravação.
No ínicio do século 21, Bjork formou um trio chamado Ché, que lançou um solitário álbum em 2000, “Sounds of Liberation”, a par de integrar o grupo Mondo Generator, do seu ex-companheiro de Kyuss, Oliveri (dois discos lançados: “Cocaine Rodeo”, de 2000, e “A Drug Problem That Never Existed”, de 2003), tendo ainda lançado discos solos (“Brant Bjork & The Operators”, de 2002, e “Keep Your Cool”, de 2003) (comentário meu: Bjork ainda lançou “Local Angel”, de 2004, “Saved By Magic”, de 2005, “Tres Dias” e “Somera Sól”, de 2007, e “Punk Rock Guilt”, de 2008, segundo o site ‘allmusic’).
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