sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Duas jam bands (2ª parte): U-Melt e New Monsoon (+ 1 banda bônus: Psychedelic Breakfast)

Procurando uma jam band para colocar junto à U-Melt nesta 2ª parte da postagem anunciada há duas semana passadas, que se encaixasse no perfil que eu desejava (com uma proposta sonora mais ou menos semelhante à da U-Melt e que não fosse muito badalada), acabei me deparando com vários grupos de boa qualidade e que me eram totalmente ignorados, e, portanto, na hora de escolher, ganhei um problema: qual colocar? Acabei optando, não sem alguma hesitação, pela New Moonson e, para não desperdiçar a quantidade de bons grupos achados, coloquei a Psychedelic Breakfast (uma gratificante surpresa, hoje chamada apenas de Breakfast) como bônus, assim como poderia ter colocado outras jam bands igualmente muito boas (e bem desconhecidas, ao menos pra mim). Mas é claro que não irá faltar oportunidade para disponibilizá-las aqui. E de novo veio-me a sensação de que a música popular (estrangeira ou nacional; tanto faz) não está tão decadente assim, como muitos apregoam; há muita luz depois do túnel setentista; basta procurar, mas, evidentemente, nos lugares certos... E, afinal, não foi sempre assim? Perdi a conta (e muita gente também, acredito eu) das vezes em que fui às lojas de discos e ficava manuseando, primeiro os bolachões e depois os cds, à cata de bandas desconhecidas (as conhecidas não tinham graça; todo mundo manjava, tocavam nas rádios; o quente era descobrir coisas novas, justamente pra chegar nas casas dos amigos e dizer, de preferência com um ar de quem acabou de descobrir outro Led Zeppelin, mas calculadamente dissimulado: “encontrei uma banda nova bem legal”; e aí, coitados dos vizinhos...) que pudessem me surpreender com um bom som; e na maioria das buscas, era raro não achar alguma boa banda, muitas vezes só pelas belas capas, quando as lojas não permitiam a audição dos discos; claro, adquiri muita porcaria, mas também bastante coisa legal. E hoje é a mesma coisa; só que, em vez das lojas, a procura é feita na rede; o resultado, porém, posso garantir, é o mesmo: tem muita coisa contemporânea ruim, como sempre teve, mas também tem muita coisa contemporânea boa, como sempre teve. Fica ao gosto do freguês.... como sempre ficou.



U-Melt (2006) The I’s Mind


1. Air (5:43)
2. Escape (8:11)
3. 415 (11:56)
4. Sequel (10:27)
5. Go (6:11)
6. Cloud Box (7:55)
7. Different Things (9:32)
8. Ernest Funknine (12:39)


Adam Bendy: 4 string thunder rod, backing voxals
Zac Lasher: keybosizer, boops, bleeps & digital swirlies, lead & backing voxals
George Miller: tubs, plates, shakery, unsk-o-fone, lead & backing voxals
Rob Saltzer: electro & acoustic stringalator, medley mee’s, lead & backing voxals
Additional angelic voxals on “415” & “Go” by Dani Marcus
(Todas as músicas foram compostas pela banda)

Na descrição dos instrumentos, preservou-se a grafia original do encarte do CD


[FU] [61MB @VBR]

A biografia da banda já foi mostrada na 1ª parte da postagem.



New Monsoon (2003) Downstream


1. Mountain Air (6:42)
2. Painted Moon (6:40)
3. Downstream (6:13)
4. Velvet Pouch (5:10)
5. Bo’s Blues (5:42)
6. Ladybug (4:13)
7. Don’t Feel Welcome (4:26)
8. Double Clutch (7:54)
9. Sunman (5:54)
10. One Of These Days (4:25)
11. Chakar Dar d’Abaji (1:40)
12. Liquid Blue (5:42)
13. Circle (6:19)


Brian Carey: Percussion, Conga, Ttimbales
Heath Carlisle: Bass, Guitar, Vocals
Phil Ferlino: Organ, Piano, Keyboards, Vocals, Guitar
Rajiv Parikh: Percussion, Tabla, Vocals
Bo Carper: Acoustic Guitar, Banjo, Dobro
Jeff Miller: Guitar (electric), Vocals (bckgr)
Marty Ylitalo: Drums, Didjeridu

Todas as músicas foram compostas pela banda, exceto “Chakar Dar d’Abaji”, escrita por Allarakha


[FU] [99MB @VBR]

A biografia da banda, que segue, foi extraída do site Wikipedia e vertida livremente do inglês.
A New Monsoon é uma jam band baseada em San Francisco, Califórnia, que foi fundada em 1998 pelos colegas da Penn State, Bo Carper e Jeff Miller. Durante a gravação do primeiro álbum da banda, “Hydrophonic”, Carper e Miller arrebanharam o amigo de longa data da costa leste, Phil “The Pianimal” Ferlino, para assumir os teclados. Atraído pelo projeto, Ferlino logo se mudou para San Francisco e se juntou à banda no palco do High Sierra Music Festival de 2001. O grupo excursionou com muitas outras bandas, inclusive, em 2005, como parte do Big Summer Classic, com a String Cheese Incident, Umphrey’s McGee, Yonder Mountain String Band e Keller Williams. Eles dividiram o palco com uma série de bandas como a Hot Buttered Rum String Band, ALO, moe. e a Tea Leaf Green, e se mostraram incrivelmente talentosos em se misturar e combinar muitos estilos musicais. Eles tiveram muitos convidados especiais em seus shows ao longo dos anos, incluindo Martin Fierro (saxofonista), Tim Carbone (violinista), da Railroad Earth, vários membros da String Cheese Incident, Karan Mark, Kimock Steve, Mike Stern e muitos outros.. Recentemente a banda lançou seu quarto álbum de estúdio, intitulado “New Monsoon V”, que é uma mostra dos seus talentos diversificados e foi projetado por John Cutler, mais conhecido por seu trabalho com a Grateful Dead. Em abril de 2009, a banda também lançou um disco duplo ao vivo intitulado “New Monsoon Live”, que foi gravado em três noites, em Dallas, Austin e Houston, no Texas.
As composições musicais que a banda cria são influenciadas por tudo, de jazz, temas latinos, à música indiana. Poderosos vocais e harmonias, guitarra, violão, banjo, bandolim, baixo e teclados unificam as influências recebidas pela New Monsoon, que são tão diversas como os deuses do rock The Allman Brothers Band, Jimi Hendrix, Eric Clapton, Led Zeppelin, Pink Floyd, Neil Young e Carlos Santana, os bluseiros Mississippi John Hurt e Blind Willie McTell, os ícones americanos Tom Waits, J. J. Cale e Jerry Garcia, as lendas do jazz Elvin Jones, Thelonious Monk e Horace Silver, e os pioneiros do fusion, Jeff Beck, Airto Moreira e The Weather Report. Em seus shows ao vivo, a banda tenta fornecer uma “síntese de gêneros, do bluegrass ao reggae, funk e rock n ‘roll”. Em 2004, o site jambase.com entregou à banda o prêmio de Artista Emergente de 2003. A banda passou a tocar em vários festivais, incluindo Bonnaroo, Austin City Limits Festival, Telluride Bluegrass Festival, Old Settler’s Music Festival, Wakarusa, Summerfest, High Sierra, Saturday In The Park, Langerado, 10000 Lakes Festival e participou de viagens no Jamcruise em 2004, 2006 e 2008.



Psychedelic Breakfast (2003) Bona Fide
[Live]


1. Drunk Monk Bar (DeLucia, Giangreco, Palmieri) 6:32
2. Great Big Fiery Ball In The Sky (Palmieri) 5:10
3. Wild Pack Of Asscracks (Palmieri, Spears, Tramontano) 6:21
4. Escher’s Etchings, Pt. 1 (Palmieri, Spears, Tramontano) 2:32
5. Escher’s Etchings, Pt. 2 (Maturo, Tramontano) 3:44
6. Cosmic Spaceway Rhyme (Palmieri) 5:18
7. Spunk (Cohen, Palmieri) 3:42
8. “23” Drum Solo (Tramontano) 4:48
9. Hot ‘Lanta (Allman, Betts, Johanson, Oakley, Trucks) 6:34
10. Rufus (Palmieri, Tramontano) 19:05
11. Food For Thought (Palmieri) 4:20
12. Taboo Or Not Taboot (Palmieri, Spears) 5:39


Jordan Giangreco: Organ
Tim Palmieri: Guitar, Voices, Fender Telecaster
Ron Spears: Bass
Adrian Tramontano: Cymbals, Drums


[FU] [64MB @VBR]

Jesse Jarnow assina a biografia da banda para o site “allmusic”, que vai reproduzida adiante em versão livre do inglês.
A Psychedelic Breakfast é obviamente uma jam band da quinta geração. Formada em New Haven, Connecticut, em 1998, as primeiras listas de músicas do quarteto caracterizavam-se por covers de inúmeros artistas de rock clássico, como The Doors, Pink Floyd, The Allman Brothers Band, Frank Zappa, Santana e outros. Todas essas influências estão presentes no material original da banda, que misturava linhas de rock progressivo com letras muitas vezes tolas (e a predileção indiscutível da banda se voltava para a Phish, especialmente no trabalho de guitarra de Tim Palmieri).
A banda lançou seu primeiro álbum, “Psychedelic Breakfast”, em 2000, de forma independente. Quatro canções do disco foram usadas pela MTV como música incidental durante o seu show Undressed. A banda passou a maior parte de 2000 e 2001 excursionando, construindo um pequeno número de seguidores enquanto tocava em bares e pequenos clubes na costa leste e abria para bandas como Amfibian, Creek Max, Deep Banana Blackout e outros. Em março de 2001, o grupo lançou o seu segundo álbum, “Deuce”, que foi lançado pela Sonance Records.

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