A seleção do QuintAlive desta semana fica sob a batuta de nosso colaborador e camarada, Fernando [a.k.a. Oneplusone]. Mais uma seleção de bandas de rock fantásticas, com álbuns excelentes.
Valeu pela colaboração, Fernando.
Na próxima semana a lista do ED.
Peguem seus tickets e divirtam-se.
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SELEÇÃO, HOSPEDAGEM E TEXTO POR FERNANDO "ONEPLUSONE"
Track list nos comentários
Track list nos comentários
Quando recebi o gentil convite do Ser da Noite para elaborar uma programação para a QuintAlive, alguns parâmetros nortearam minha escolha.
1) Não deveriam ser discos que já tivessem sido postados neste blog ou de parceiros - até onde minha memória ajudasse nas lembranças;
2) Que fossem obviamente ao vivo, mas não bootlegs (e existem pencas de bons boots);
3) Que - claro!! - excluídas as situações acima, eu os considerasse obras-primas e
4) Que fossem o máximo possível dentro do padrão de gosto dos frequentadores do blog.
Essa última condição foi cumprida mais ou menos, eu creio, pois alguns dos albuns selecionados fogem um tanto do que o distinto público aqui do SdN gosta (acho!), e que eu também, em boa parte também gosto.
Uma coisa que chamou minha atenção ao notar a seleção final foi como alguns dos discos "entregam" minha formação musical. Ainda garotinho, além de Beatles, eu escutava muito música clássica (ou erudita com queiram), coisa que faço até hoje. À medida que foi evoluindo meu horizonte no rock, a idéia de ter clássico com rock integrados (no sentido de interação banda + orquestra) era uma espécie de Santo Graal. Em dois discos de minha seleção (Procol Harum com a Orquestra de Edmonton e o Renaissance ao Vivo no Carnegie Hall) essa interação foi feita de modo extremamente competente, cumprindo muito bem essa difícil tarefa de ter-se em um palco músicos de origens (formações) muitas vezes totalmente distintas, e daí sendo geradas obras únicas. Claro que outros discos foram gravados com essa mesma ambição, como o concerto do Deep Purple e o Apocalypse da Mahavishnu Orchestra, Frank Zappa também fez trabalhos assim, The Nice, EL&P, Rick Wakeman, e outros, mas nesses trabalhos, também excelentes, fica para mim muito maais uma sensação de confronto entre banda e orquestra que de uma efetiva integração/interação.
Com relação ao disco do Procol Harum, a capa em si é um show à parte: inteiramente desenhada, todos os componentes da banda e da orquestra são representados com os seus rostos reais. Nesse disco, o guitarrista é Dave Ball e não mais Robin Trower, e outra curiosidade é o fato de a eterna Whiter Shade Of Pale não ter sido incluída. Infelizmente, mais um caso em que a capa do CD acabou com a arte.
O Renaissance, banda que tinha guitarrista somente acústico - o também compositor Michael Dunford - era assim uma exceção no cenário do rock (ou seja, nada de esperar solos estratosféricos aqui), tinha também a minha cantora favorita, a maravilhosa Annie Haslam.
O disco do Strawbs é interessante pois não há bateria - Richard Hudson ficou à cargo da percussão, cítara e vocais, e marcou mais uma transição das muitas formações da banda. O próximo disco, Bursting at the Seams, inauguraria o chamado período "progressivo" do Strawbs e nisso o mais interessante é que nesse album que aqui apresentamos Rick Wakeman também se despede do grupo - logo às vésperas da fase "progressiva"...
Quando se fala em Beach Boys muita gente pensa logo naquele pessoal com cara de babaquaras, usando camisas listradas e cantando sobre surf, Sol, garotas, carros e temas similares. Ainda que já naquela época eles tivessem muito material de primeiríssima - Brian Wilson, claro, à frente - o salto qualitativo da banda veio sem dúvida com Pet Sounds (1965), e que marcou, para nenhum espanto, o início da fase de vendas em queda vertiginosa com a gravação de albuns de excelente qualidade musical e letras elaboradas. Simplesmente, os caras perderam na época os fãs antigos e não conquistaram os potenciais novos admiradores, da chamada e badalada geração "flower power", que sempre (surpresa?) associaram os caras às camisas listradas, surf, carros e etc. (algo muito parecido com o que aconteceu com o The Association, mas essa é outra história). Esse Beach Boys In Concert foi gravado em uma turnê de 1972/73, sem Brian - muito doido para fazer qualquer coisa a não ser ficar em casa - e tem músicas de todas as fases da banda. Como curiosidade, o guitarrista de apoio nessa turnê e em albuns subsequentes foi o sul-africano Blondie Chaplin, que há algum tempo é backing vocals e guitarrista ocasional dos Stones.
E por fim, aqui temos os dois Live Cream, Vol I e II, sempre no hit parade aqui em casa, sendo cada um dos seus componentes um mestre em seu instrumento. Em especial para mim, os srs. Jack Bruce e Ginger Baker.
Cada um desses discos tem uma história e marcaram muito minha vida, e, esperando que não seja esta QuintAlive a de menor Ibope aqui no SdN, fico na expectativa que gostem. :)
1) Não deveriam ser discos que já tivessem sido postados neste blog ou de parceiros - até onde minha memória ajudasse nas lembranças;
2) Que fossem obviamente ao vivo, mas não bootlegs (e existem pencas de bons boots);
3) Que - claro!! - excluídas as situações acima, eu os considerasse obras-primas e
4) Que fossem o máximo possível dentro do padrão de gosto dos frequentadores do blog.
Essa última condição foi cumprida mais ou menos, eu creio, pois alguns dos albuns selecionados fogem um tanto do que o distinto público aqui do SdN gosta (acho!), e que eu também, em boa parte também gosto.
Uma coisa que chamou minha atenção ao notar a seleção final foi como alguns dos discos "entregam" minha formação musical. Ainda garotinho, além de Beatles, eu escutava muito música clássica (ou erudita com queiram), coisa que faço até hoje. À medida que foi evoluindo meu horizonte no rock, a idéia de ter clássico com rock integrados (no sentido de interação banda + orquestra) era uma espécie de Santo Graal. Em dois discos de minha seleção (Procol Harum com a Orquestra de Edmonton e o Renaissance ao Vivo no Carnegie Hall) essa interação foi feita de modo extremamente competente, cumprindo muito bem essa difícil tarefa de ter-se em um palco músicos de origens (formações) muitas vezes totalmente distintas, e daí sendo geradas obras únicas. Claro que outros discos foram gravados com essa mesma ambição, como o concerto do Deep Purple e o Apocalypse da Mahavishnu Orchestra, Frank Zappa também fez trabalhos assim, The Nice, EL&P, Rick Wakeman, e outros, mas nesses trabalhos, também excelentes, fica para mim muito maais uma sensação de confronto entre banda e orquestra que de uma efetiva integração/interação.
Com relação ao disco do Procol Harum, a capa em si é um show à parte: inteiramente desenhada, todos os componentes da banda e da orquestra são representados com os seus rostos reais. Nesse disco, o guitarrista é Dave Ball e não mais Robin Trower, e outra curiosidade é o fato de a eterna Whiter Shade Of Pale não ter sido incluída. Infelizmente, mais um caso em que a capa do CD acabou com a arte.
O Renaissance, banda que tinha guitarrista somente acústico - o também compositor Michael Dunford - era assim uma exceção no cenário do rock (ou seja, nada de esperar solos estratosféricos aqui), tinha também a minha cantora favorita, a maravilhosa Annie Haslam.
O disco do Strawbs é interessante pois não há bateria - Richard Hudson ficou à cargo da percussão, cítara e vocais, e marcou mais uma transição das muitas formações da banda. O próximo disco, Bursting at the Seams, inauguraria o chamado período "progressivo" do Strawbs e nisso o mais interessante é que nesse album que aqui apresentamos Rick Wakeman também se despede do grupo - logo às vésperas da fase "progressiva"...
Quando se fala em Beach Boys muita gente pensa logo naquele pessoal com cara de babaquaras, usando camisas listradas e cantando sobre surf, Sol, garotas, carros e temas similares. Ainda que já naquela época eles tivessem muito material de primeiríssima - Brian Wilson, claro, à frente - o salto qualitativo da banda veio sem dúvida com Pet Sounds (1965), e que marcou, para nenhum espanto, o início da fase de vendas em queda vertiginosa com a gravação de albuns de excelente qualidade musical e letras elaboradas. Simplesmente, os caras perderam na época os fãs antigos e não conquistaram os potenciais novos admiradores, da chamada e badalada geração "flower power", que sempre (surpresa?) associaram os caras às camisas listradas, surf, carros e etc. (algo muito parecido com o que aconteceu com o The Association, mas essa é outra história). Esse Beach Boys In Concert foi gravado em uma turnê de 1972/73, sem Brian - muito doido para fazer qualquer coisa a não ser ficar em casa - e tem músicas de todas as fases da banda. Como curiosidade, o guitarrista de apoio nessa turnê e em albuns subsequentes foi o sul-africano Blondie Chaplin, que há algum tempo é backing vocals e guitarrista ocasional dos Stones.
E por fim, aqui temos os dois Live Cream, Vol I e II, sempre no hit parade aqui em casa, sendo cada um dos seus componentes um mestre em seu instrumento. Em especial para mim, os srs. Jack Bruce e Ginger Baker.
Cada um desses discos tem uma história e marcaram muito minha vida, e, esperando que não seja esta QuintAlive a de menor Ibope aqui no SdN, fico na expectativa que gostem. :)
Procol Harum (1972) Live at Edmonton
[Symphonic Rock]
[RS] [56MB]
Link para as capas.
Renaissance (1976) Live at Carnegie Hall
[Symphonic Rock]
[RS] [145MB]
Strawbs (1970) Just A Collection of Antiques and Curious
[Progressive Rock]
[RS] [66MB]
The Beach Boys (1973) The Beach Boys In Concert
[Rock]
[RS] [69MB]
Cream (1971) Live Cream Vol I
[Blues Rock]
[RS] [37MB]
Cream (1972) Live Cream Vol II
[Blues Rock]
[RS] [37MB]
20 comentários:
Procol Harum - Live at Edmonton
1. Conquistador 4:16
2. Whaling Stories 7:41
3. A Salty Dog 5:37
4. All This and More 4:23
5. In Held 'twas in I 19:11
Renaissance - Live at Carnegie Hall
1. Prologue 8:08
2. Ocean Gypsy 7:15
3. Can You Understand 10:47
4. Carpet of the Sun 4:28
5. Running Hard 10:02
6. Mother Russia 10:25
7. Scheherazade 28:55
8. Ashes Are Burning 23:50
Strawbs - Just A Collection of Antiques and Curious
1. Martin Luther King's Dream 2:53
2. The Antique Suite 12:13
3. Temperament of Mind 5:00
4. Fingertips 6:13
5. Song of a Sad Little Girl 4:18
6. Where Is This Dream of Your Youth 9:16
Beach Boys - In Concert
1. Fun, Fun, Fun 2:04
2. The Little Old Lady From Pasadena 2:42
3. Little Deuce Coupe 1:35
4. Long Tall Texan 2:13
5. In My Room 2:12
6. Monster Mash 2:20
7. Let's Go Trippin' 1:46
8. Papa-Oom-Mow-Mow 1:57
9. The Wanderer 1:37
10. Hawaii 1:35
11. Graduation Day 2:37
12. I Get Around 2:15
13. Johnny B. Goode 1:37
Cream - Live Cream Vol I
1. N.S.U. 10:13
2. Sleepy Time Time 6:50
3. Lawdy Mama 2:47
4. Sweet Wine 15:08
5. Rollin' and Tumblin' 6:36
Cream - Live Cream Vol II
1. Deserted Cities of the Heart 4:32
2. White Room 5:39
3. Politician 5:05
4. Tales of Brave Ulysses 4:44
5. Sunshine of Your Love 7:22
6. Steppin' Out 13:42
Bom Dia
Boa Seleção Fernando.
Dessa leva vou empacotar esse Procol Harum, que ainda não conheço.
Bom dia. Eu não conheço este Strawbs e nem este concerto específico do Beach Boys, com certeza levarei estes sem medo de ser feliz. Valeu,
Grande Abraço
Embora existam discos e Bandas que escuto de vez em quando, como Caravan (que aliás, tem um dos melhores exemplares de Banda + orquestra, o Caravan The New Symphonia, belo disco, você tem esse? Se não tiver me mande um alô...) e Genesis, fase Peter Gabriel, confesso que art-rock e prog-rock não são muito a minha praia, Oneplusone... Por isso não conheço esses três ao vivo do Procol, do Renaissance e dos Strawbs. Vou desafiar meu gosto pessoal e baixar pra conhecer. Os dos Beach Boys e do Cream, contudo conheço bem. São muito bons de seu ouvir. É bom saber que você curte música orquestral e erudita... eu estou embatucado, há uns quatro meses, com um negócio que estou fazendo e, ficando pronto te mandarei uns samples pra tu ver se aprecias... grande abraço.
Ótima escolha, Fernando. Só não conheço o do Beach Boys. Mas não vai demorar muito, hehehe.
E tudo bem que 'Whiter Shade Of Pale' ficou de fora pois 'Conquistador' está chapante.
[]ões
Ótima seleção...mas fico com a Beach Boys, muito bom ouvir...
Só um detalhe...acho que os nomes das musicas estão trocadas.
Valeu, Ser!
Graaaaaaaaaande Fernando 1+1!
Excelentes escolhas! Vou pegar esse dos Beach Boys pra ver qual é, os outros eu já tenho.
Um recado pro Yerblues: Strawbs está mais pra folk do que pra prog, mas tem um pé (meio tímido...) lá também; esse do Renaissance é fodástico e acredito que agrade a todos que gostem de música, sem preconceitos; o mesmo vale pro do Procol Harum.
Essa QuintAlive está me fazendo rever meus conceitos sobre discos ao vivo... rsrsrsrsrsrsrsrs
Abraços, galera.
Valeu!
ML
Diga lá, Maddy, sim eu sei que os Strawbs transitam naquela tênue área do progressivo que mistura elementos do folk (semelhante ao que faz também o Jethro Tull). Mas, ainda assim, os caras são inegavelmente vinculados ao rock progressivo... sem dúvida valerá conhecer estes discos, especialmente o dos Strawbs, exatamente por esta mescla de elementos do hard, do folk e até do pop. Abração.
Fala, Fernando !
Grandes materiais ao vivo, cara. Obrigado por colaborar com a gente e um abração!
Miguelito.
Ô Morcegão, agora q o lesado aqui se tocou de um detalhe. Todos que enviaram textos para os posts do QuintAlive os tiveram publicados, menos...EU!!! Por que o preconceito? Uma explicação djá!!! No mínimo, bebeu o texto!
[]ões
Yerblues:
Se não for pedir muito gostaria de uma "entrega especial" deste Caravan+Orquestra que deve ser muito bom...
Grande Abraço
Haha, os dois live cream eu havia sugerido aqui, e tem uns bootlegs deles que também havia sugerido. O Procol Harum é interessante, com orquestra, lembra o Jethro um pouco, aliás o "Bursting Out" é um ao vivo legal bem gravado e bem tocado também!.
Pessoal,
Somente uma passagem rápida (agradecerei mais tarde de forma mais adequada os comentários já feitos, valeu!), e encaminho a relação correta das músicas do Beach Boys In Concert(1973). A que saiu no SdN foi a do primeiro disco deles ao vivo.
[]s,Fernando
1."Sail On, Sailor" (Brian Wilson/Tandyn Almer/Ray Kennedy/Jack Rieley/Van Dyke Parks) – 3:21
2."Sloop John B" (Trad. Arr. Brian Wilson) – 3:12
3."The Trader" (Carl Wilson/Jack Rieley) – 4:46
4."You Still Believe in Me" (Brian Wilson/Tony Asher) – 2:58
5."California Girls" (Brian Wilson/Mike Love) – 2:57
6."Darlin' " (Brian Wilson/Mike Love) – 2:21
7."Marcella" (Brian Wilson/Tandyn Almer/Jack Rieley) – 3:55
8."Caroline, No" (Brian Wilson/Tony Asher) – 3:04
9."Leaving This Town" (Carl Wilson/Ricky Fataar/Blondie Chaplin/Mike Love) – 6:59
10."Heroes and Villains" (Brian Wilson/Van Dyke Parks) – 3:51
11."Funky Pretty" (Brian Wilson/Jack Rieley/Mike Love) – 4:04
12."Let the Wind Blow" (Brian Wilson/Mike Love) – 4:22
13."Help Me, Rhonda" (Brian Wilson/Mike Love) – 4:59
14."Surfer Girl" (Brian Wilson) – 2:35
15."Wouldn't It Be Nice" (Brian Wilson/Tony Asher/Mike Love) – 2:45
16."We Got Love" (Ricky Fataar/Blondie Chaplin/Mike Love) – 5:25
17."Don't Worry Baby" (Brian Wilson/Roger Christian) – 3:11
18."Surfin' USA" (Chuck Berry/Brian Wilson) – 2:49
19."Good Vibrations" (Brian Wilson/Mike Love) – 4:49
20."Fun, Fun, Fun" (Brian Wilson/Mike Love) – 3:16
Falha minha, Edson. Mas foi devidamente - espero - reparada.
[ ]s
Ah, agora sim! Tá perdoado mas vou correr atrás de indenização por danos morais, nada q 1000000 de kuanzas não resolvam, hehehe.
[]ões
Aí Fernando,
a seleção tá de primeira,só não conhece esse Beach Boys...os demais são velhos conhecido.Muito bom mesmo!
Abração a todos.
Seleção caprichada e de prima...Aliás, quintalive foi uma grande sacada...
Abs
Pessoal, com algum atraso - estive bastante enrolado de trabalho por aqui - agradeço, mesmo, os posts de vocês. Alguns comentários individuais:
Celso: meu caro, espero de fato que vc curta esse Procol. Depois colmente alguma coisa dele...
Yerblues: Esse Caravan & The New Symphonia eu possuo (obrigado ela oferta!) e endosso, um excelente disco. Caravan gravou muitos albums bons. Já fica disponível, apesar de que estava (ao menos foi sugerido) numa lista enviada ao Ser. Depende da orientação dele para ser usado num futuro QuintAlive II. E quanto ao que vc comentou sobre um trabalho que está fazendo, não entendi bem, mas fico ao dispor.
Edson: espero que a essas alturas vc já tenha escutado o Beach Boys. Quanto ao Procol não ter incluído 'Whiter Shade...' no disco, o que posso supor é que a estrutura da música original, com o acréscimo da orquestra e do coro, poderia ter passado da dose e ficado algo melosa...suposição mesmo. De qualquer forma, acho que foi um ato de integridade (ou coragem? rs) musical não ter colocado o maior sucesso da banda nesse disco.
Marcello: valeu meu camarada. Eu sempre tive dificuldade em classificar gêneros, e o Strawbs é uma das bandas mais complicadas de se fazer isso. Sem dúvida a origem deles é folk acústico, começando depois a eletrificar aqui e ali o som. O Wakeman quando entrou (este foi o segundo e último que fez com os Strawbs) colocou um ingrediente erudito. Com a entrada do guitarrista Dave Lambert no disco a seguir a este, ainda mantiveram a vertente acústica mas já pintaram coisas mais pesadas e ...elaboradas, no sentido "progressivo" da palavra, e com o Hero & Heroine (album absolutamente fantástico, já fica aqui a oferta) a coisa ficou prog mesmo, mas não como outras bandas dessa vertente. Vou parando por aqui senão vira uma monografia strawbsiana :)
Miguelito: valeu mesmo, estamos aí no que for necessário aqui no SdN. Eu na condição de "sem blog" adotei este teto e fui ficando, apesar de uma que outra vez sumir :)
Lawrence: esses dois Cream já estavam escalados há tempos para esta QuintAlive. Claro que não poderiam faltar! O Bursting Out é um excelente disco também, um dia desses pinta por aí. Quanto ao Procol e o Tull, confesso que meus ouvidos nunca pegaram semelhanças musicais entre eles, mas isso é pra lá de subjetivo (ainda bem) e nem ouso tirar sua razão. Vai que tem alguma coisa mesmo e eu não captei.
Big clash: valeu meu camarada, espero que goste dos Beach Boys (idem para o J. Renato, Edson e cv moreira). Nessa fase eles já haviam de muito abandonado as camisas listradas, os cabelos cresceram (alguns inclusive caíram...) as barbas também, etc. mas ainda assim, é interessante notar o comportamento da platéia quando tocaram músicas mais novas(palmas) e músicas do tempo do surf(gritinhos podem ser escutados). Hoje, viraram uma banda itinerante fazendo shows de oldies, somente com aquele babaca do Mike Love de membro original (Bruce Johnston tocou com eles por décadas mas não era membro original e também está nessa banda caça-níqueis).
Desde já, pessoal, quem tiver interesse em mais discos dos BBoys é só falar.
E chega de escrever ! :)
[]s a todos.
Fernando,
O Caravan é uma das pouquísimas exceções que abro ao gênero, junto com o Genesis e o Jethro (que não é aquele progresssssssivo). Não é nada assim racional, apenas ouvi demais Yes, Pink Floyd, Vand Der Graaf.. e meio que enjoei de tanto rebuscamento, sei lá explicar... Mas eu tô envolvido num projeto aqui que, pra você que curte música erudita e orquestral, acho que vais curtir. Assim que eu tiver algo pronto te mando uma sample. Abração.
Yerblues, já estou aguardando... :)
grande abraço.
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