terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Jason & the Scorchers . Lost & Found


Jason & the Scorchers (1985) Lost & Found
[cowpunk]

Line-up:
Jason Ringenberg - vocals, harmonica
Warner Hodges - guitar
Jeff Johnson - bass
Perry Baggs - drums

Track list:
1. Last Time Around 3:06
2. White Lies 3:19
3. If Money Talks 2:33
4. I Really Don't Want to Know 4:29
5. Blanket of Sorrow 2:19
6. Shop it Around 2:58
7. Lost Highway 2:00
8. Still Tied 3:20
9. Broken Whiskey Glass 3:50
10. Far Behind 3:50
11. Change the Tune 2:39

Download [SB] [58MB]

Jason & the Scorchers foram os pioneiros do cowpunk, um som que mistura country music com o punk. Nativo de Illinois, Ringenberg fundou o grupo em 1981, e logo eles estabeleceram uma forte reputação no círculo do indie-rock.

Lançado em 1985, pela EMI, "Lost & Found" é o primeiro álbum da banda.

23 comentários:

CresceNet disse...

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Yerblues disse...

Oh, boy... e depois esses muderninhos (que, em média, nasceram por volta de 1980) dizem de boca cheia e com ar supostamente inteligente que o Nirvana salvou o Rock, que os anos 80 foram um horror, que só teve poddle metal bands e sinth-pop... Eu digo uma coisa, quem ouvir o primeirão do Jason & The Scorchers e o primeiro do Georgia Satellites, nunca mais vai dizer tanta besteira a respeito dos '80s... Se os gêneros que mais se notabilizaram nos anos 80 foram estes acima citados, o Rock sobrevivia como começou, no subterrâneo, às escondidas, dando as caras apenas àqueles que se dispunham a correr atrás, apenas àqueles que o tinham como credo. Que conheçam ainda Green On Red, Waterboys e Uncle Tupelo e parem de requentar frases de segunda mão cunhadas pela antiga Bizz, ou então ponham uma camiseta preta do Kurt e vão pro raio que lhes parta.... Rock & Roll is here to stay! Não precisa de salvação!

Edson d'Aquino disse...

Esse ainda tenho em bolachão. É bom demais! Desculpaê, Yerblues, mas discordo de você pois vivi e sobrevivi como músico nos 80 e a música, em geral, era horrorosa salvo honrosíssimas exceções, entre as quais as citadas por você (bem, não conheço Green On Red).
Valeu!

Yerblues disse...

Não precisa se desculpar Berlotas man, porque afinal a gente concorda. Veja, você disse "e a música, em geral, era horrorosa..." O que eu disse foi exatamente isso, com outras palavras, veja: "Se os gêneros que mais se notabilizaram nos anos 80 foram estes acima citados, o Rock sobrevivia como começou, no subterrâneo, às escondidas, dando as caras apenas àqueles que se dispunham a correr atrás, apenas àqueles que o tinham como credo." O que quis dizer foi que, Michael Jackson, Madonna, U2 comandavam as paradas, junto de coisas de mais baixo calibre. Mas o Rock continuou onde sempre esteve, ali, escondido, subcutâneo, mas pulsando com o sangue, a fúria e a alma de Chuck Berry, Jerry Lee, Johnny Cash e Little Richard. Vivo, enfim, nunca morto! E se nos '80s teve muita coisa ruim, não nos esqueçamos de que nos '70s tínhamos Abba, Carpenters, Captain & Tenille, os Osmonds (Jesus, Maria e José, yerblues, tu desenterraste estes!), sem falar em John Travolta quebrando e requebrando ao som daqueles falsetes absolutamente aviadados dos Bee Gees e toda a enxurrada de disco music que tragou até o Kiss... É que a memória nos prega peças, Berlotas, e depois de um tempo a gente acaba se lembrando até com nostalgia do que era ruim. Mas é que é moda falar mal dos anos 80, sabe? Daqui a dois, cinco ou dez anos (ou dias), quando os brit boys redescobrirem os '80s com uma bandinha soando exatamente como o XTC (olhaí outro grande exemplo de Bandassa que matou a pau nos '80s e que aqui quase ninguém deu a mínima!), ou o Talking Heads, a gente talvez se lembre dessa ápoca com um travo menos amargo.

Ser da Noite disse...

Meus amigos Edson e Yerblues,

A decada de 80 é considerada a decada perdida do rock, o que não quer dizer que o rock não existia nestes anos. Vcs mesmo citaram algumas bandas excelentes que fizeram relativo sucesso nestes anos.
O rock ficou "escondido" nestes anos, certamente por culpa das grandes gravadoras, que tinham o objetivo de massificar a venda de cds. E nada melhor do que fabricar bandas de gosto bem popular. Isto acontece até hoje. É só comparar o número de vendas, no Brasil, de artistas populares com os demais.
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Edson d'Aquino disse...

Música ruim tem em qualquer época, não tem jeito. Porra, Yer, assim você esculacha: citar XTC (já postei lá no G&B, se não me engano) e Talking Heads é covardia. Duas das melhores, disparado. E Big Country? Essa tenho tudo, até DVD!
Huuummm, boa idéia prum post. Lá vou eu procurando sarna pra me coçar.
Valeu, gallera!

Yerblues disse...

Brother Ser (filosófico isso, hehe) e Berlotas Man, vamos combinar o seguinte então: deixa "eles" considerarem os '80s como a década perdida, porque, como visto, dada a quantidade e qualidade de Bandassas citadas ao longo desse diálogo, os '80s podem ter sido tudo, menos uma década perdida pra quem curtia rock. Dizer que o rock nos '80s retraiu, saiu do mainstream, deixou de ser o gênero de expressão "jovem" por excelência vá lá, é menos inaceitável. Quer ver um negócio, essa lenda de "década perdida" me lembra outra cilada fácil em que constuma cair a maioria dos formadores de opinião: "os Beatles ressucitaram o rock nos anos 60..." (essa vai ter neguinho querendo me matar, eu sei, mas é a minha opinião, oras)... ah, peralá, vai dizer isso pro Johnny Kid & Pirates, Del Shannon, Everly Brothers, Roy Orbison, Gene Vincent, Phil Spector, Berry Gordy e tantos outros que carregaram altivamente a chama do rock, de 58 até 1963... Os Fab alargaram monstruosamente as fronteiras do pop/rock, mostrando possibilidades até então insuspeitadas, sem dúvida, mas dizer que o rock estava quase morto, se afogando num mar de teen idols fabricados antes dos Britles é outra falácia... Viva Jason & The Scorchers!

AtticRock disse...

Excelente disco, ainda o tenho em vinil.

Ser da Noite disse...

Fala Edson,
Dá para perceber q o Yerblues sabe tudo de rock. Seria uma conquista de valor para as nossas reuniões.
postar o Big Country é uma excelente idéia. Mesmo porque, eu teria a chance de cobrir alguns buracos na minha discografia dos caras.
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Ser da Noite disse...

Meu camarada Yerblues,

Vc tem toda a razão. Acrescento que se espremermos as decadas de 80 e 90, com um pouco de paciêncai. iremos encontrar grandes bandas que não tiveram seu valor reconhecido.
O problema é que, quando fazemos a mesma coisa com os anos 70, surge um número enorme de excelentes bandas.
Então, comparar os anos 70, com qualquer outra década é covardia.

Ser da Noite disse...

Obrigado pelo comentário, Atticrock.
Divirta-se e apareça sempre.
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Yerblues disse...

Caro Ser, eu agradeço o elogio (foi um elogio, não? huauha), mas, sem falsa modéstia, sei tudo não. É que depois de quarenta anos vivendo, ouvindo, curtindo, estudando e me "alimentando" de música (sim, "nem só de pão vive o homem", não dizem as Sagradas Escrituras?), a gente passa a não engolir tudo o que dizem por aí sobre música com tanta facilidade. O Rock fez 60 anos em 2004 (considerando como marco inicial do gênero o lançamento de Rock Around the Clock, em 1954), e já dá pra gente ter um distanciamento crítico, uma pespectiva menos caolha dessa história que tanto nos diz respeito (afinal, ela é nossa também). E eu tenho meio que nojo desses "cinicocozinhos" que infestam a mídia formadora de opinião, que ora detonam uma época pra logo em seguida entrarem na onda da "próxima grande banda" que, surpresa, "chupa" a sonoridade das bandas daquela época da qual eles falaram mal. Aí então, a indústria lança uma série tipo That '70s Show e de repente aquela época tão criticada vira "cool". Talvez faça parte da indumentária artística do rock, cuspir no prato que comeu pra em seguida ser tragado pela mainstream e virar tão tradicional quanto aqueles que renegava. Mas isso, no meu entender, é permitido ao artista, nunca ao crítico profissional. E a gente que está de fora, apreciando, música e crítica, não precisa (nem deve) entrar nessa onda. A música, e especialmente o rock, que é um forma de arte eminentemente atrelada à realidade (ainda que muita vez pra negar essa realidade!), interage com a dinâmica da história nas suas marés e contra-marés. E apesar do grande negócio em que se transformou, eu acho que o Rock cumpre seus 60 anos em plena forma, não mostrando sinais de enfraquecimento. Em cada década de sua curta vida, o rock teve a exposição e as Bandas que merecia (é meio vago isso, mas é válido all the same). É que tem muita gente doida pra dizer "Rock & roll is dead", pra em seguida descobrirem a banda que vai salvar o Rock. É tudo negócio, saca? No fundo eu sou um crente na grande Arte. Acho que sempre existirão aqueles artistas que expressarão e viverão a essência do rock, apesar de toda a parafernália financeira que a indústria joga nos ombros dos criadores. Eles serão em menor número, é verdade, mas os gênios e os genuínos nunca foram muitos (mesmo nos seus adorados '70s), não é verdade? Daí, um novo viva ao Jason & The Scorchers, que eles sozinhos, poderiam ter salvo uma década perdida, caso houvesse isso....

Anonymous disse...

O Roderico, rico rico rico, sumiu, mas apareceu um substituto a altura=
Yerblues= I'm lonely, wanna die, Yerblues, you know the reason why.hehehe

Abraços, Leugim Derpan Repil

Ser da Noite disse...

Fala Yerblues,
Tenho que concordar plenamente com seu texto. Vc conseguiu descrever muito bem a situação da existência do rock. É por aí mesmo.
Pessoalmente, não dou muito crédito às criticas, pois cancei de escutar discos elogiadíssimos pelos críticos e achá-los ruins, e vice-versa.
Para mim as críticas só servem para informar o lançamento de uma obra. O julgamento, faço-o eu, de acordo com meu gosto. Afinal eu adquiro estas obras para meu agrado e não para os outros.
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Ser da Noite disse...

Fala Leugim,

O Roderick e o Yerblues fazem parte das grandes figuras do blog.
Devo confessar que não sou u estudioso de música. Me limito a comprar os cds e ouví-los, sem dar muita importância aos créditos. Mas isto não quer dizer que não gosto de aprender. E tenho parendido muito com eles e com outros frequentadores aqui do blog.
Pensando bem, acho que só continuo postando aqui no blog por esta razão.
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Yerblues disse...

Pô, desculpem galera, eu exagerei. Não foi minha intenção desvirtuar a atenção desse post phoda. Vou de lexotan na próxima... E Leugim, já que o negócio são frases, que tal your love give me a thrill, but you love don't pay my pills... huauha.. Abraços a todos.

Anonymous disse...

Que isto, Yerblues, não exagerou não, eu q nunca perco a oportunidade d fazer piadinhas.
O Morcegão gosta d comentários, e é gentil c todos.

Continue a escrever, Yerblues, independente d tamanho do texto.

Abraços, Leugim

Edson d'Aquino disse...

Mas, hein?!, quando vai ser a próxima esbórnia, já com a adesão do yerblues, pra continuarmos esse papo regado a muita gelada?
Abrações.

Ser da Noite disse...

Podemos marcar uma esbórnia na próxima semana, se for conveniente para vcs. Estou de férias (uhuuuu) e qq dia é dia.
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Yerblues disse...

Pô, galera, eu ficaria super-feliz de tomar uns "chops" com vocês. Seria uma honra compartilhar uma mesa do boteco mais suburbano com tão finas pessoas. O problema é que resido em Vitória-ES e imagino que todos os demais membros deste magnânimo Conselho do Rock sejam residentes na Cidade Maravilhosa... Daí, acho que vai ser difícil eu comparecer, pelo menos até minhas próximas férias. Ê merda de vida, huahuahuahua...

Ser da Noite disse...

Fala Yerblues.
Vitória ão fica tão distante assim do Rio. Quando vc vier aqui por qq motivo, nos avise, que faremos um esbórnia para recepcioná-lo.
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Anonymous disse...

Tá fechado, brother. Na próxima ida à Cidade de Deus, a gente faz a reunião de Little Caesar & the Romans...

Ser da Noite disse...

Estamos aguardando, Yerblues.
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