Jason & the Scorchers (1985) Lost & Found
[cowpunk]
Line-up:
Jason Ringenberg - vocals, harmonica
Warner Hodges - guitar
Jeff Johnson - bass
Perry Baggs - drums
Track list:
1. Last Time Around 3:06
2. White Lies 3:19
3. If Money Talks 2:33
4. I Really Don't Want to Know 4:29
5. Blanket of Sorrow 2:19
6. Shop it Around 2:58
7. Lost Highway 2:00
8. Still Tied 3:20
9. Broken Whiskey Glass 3:50
10. Far Behind 3:50
11. Change the Tune 2:39
Download [SB] [58MB]
Jason & the Scorchers foram os pioneiros do cowpunk, um som que mistura country music com o punk. Nativo de Illinois, Ringenberg fundou o grupo em 1981, e logo eles estabeleceram uma forte reputação no círculo do indie-rock.
Lançado em 1985, pela EMI, "Lost & Found" é o primeiro álbum da banda.
Lançado em 1985, pela EMI, "Lost & Found" é o primeiro álbum da banda.
23 comentários:
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Oh, boy... e depois esses muderninhos (que, em média, nasceram por volta de 1980) dizem de boca cheia e com ar supostamente inteligente que o Nirvana salvou o Rock, que os anos 80 foram um horror, que só teve poddle metal bands e sinth-pop... Eu digo uma coisa, quem ouvir o primeirão do Jason & The Scorchers e o primeiro do Georgia Satellites, nunca mais vai dizer tanta besteira a respeito dos '80s... Se os gêneros que mais se notabilizaram nos anos 80 foram estes acima citados, o Rock sobrevivia como começou, no subterrâneo, às escondidas, dando as caras apenas àqueles que se dispunham a correr atrás, apenas àqueles que o tinham como credo. Que conheçam ainda Green On Red, Waterboys e Uncle Tupelo e parem de requentar frases de segunda mão cunhadas pela antiga Bizz, ou então ponham uma camiseta preta do Kurt e vão pro raio que lhes parta.... Rock & Roll is here to stay! Não precisa de salvação!
Esse ainda tenho em bolachão. É bom demais! Desculpaê, Yerblues, mas discordo de você pois vivi e sobrevivi como músico nos 80 e a música, em geral, era horrorosa salvo honrosíssimas exceções, entre as quais as citadas por você (bem, não conheço Green On Red).
Valeu!
Não precisa se desculpar Berlotas man, porque afinal a gente concorda. Veja, você disse "e a música, em geral, era horrorosa..." O que eu disse foi exatamente isso, com outras palavras, veja: "Se os gêneros que mais se notabilizaram nos anos 80 foram estes acima citados, o Rock sobrevivia como começou, no subterrâneo, às escondidas, dando as caras apenas àqueles que se dispunham a correr atrás, apenas àqueles que o tinham como credo." O que quis dizer foi que, Michael Jackson, Madonna, U2 comandavam as paradas, junto de coisas de mais baixo calibre. Mas o Rock continuou onde sempre esteve, ali, escondido, subcutâneo, mas pulsando com o sangue, a fúria e a alma de Chuck Berry, Jerry Lee, Johnny Cash e Little Richard. Vivo, enfim, nunca morto! E se nos '80s teve muita coisa ruim, não nos esqueçamos de que nos '70s tínhamos Abba, Carpenters, Captain & Tenille, os Osmonds (Jesus, Maria e José, yerblues, tu desenterraste estes!), sem falar em John Travolta quebrando e requebrando ao som daqueles falsetes absolutamente aviadados dos Bee Gees e toda a enxurrada de disco music que tragou até o Kiss... É que a memória nos prega peças, Berlotas, e depois de um tempo a gente acaba se lembrando até com nostalgia do que era ruim. Mas é que é moda falar mal dos anos 80, sabe? Daqui a dois, cinco ou dez anos (ou dias), quando os brit boys redescobrirem os '80s com uma bandinha soando exatamente como o XTC (olhaí outro grande exemplo de Bandassa que matou a pau nos '80s e que aqui quase ninguém deu a mínima!), ou o Talking Heads, a gente talvez se lembre dessa ápoca com um travo menos amargo.
Meus amigos Edson e Yerblues,
A decada de 80 é considerada a decada perdida do rock, o que não quer dizer que o rock não existia nestes anos. Vcs mesmo citaram algumas bandas excelentes que fizeram relativo sucesso nestes anos.
O rock ficou "escondido" nestes anos, certamente por culpa das grandes gravadoras, que tinham o objetivo de massificar a venda de cds. E nada melhor do que fabricar bandas de gosto bem popular. Isto acontece até hoje. É só comparar o número de vendas, no Brasil, de artistas populares com os demais.
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Música ruim tem em qualquer época, não tem jeito. Porra, Yer, assim você esculacha: citar XTC (já postei lá no G&B, se não me engano) e Talking Heads é covardia. Duas das melhores, disparado. E Big Country? Essa tenho tudo, até DVD!
Huuummm, boa idéia prum post. Lá vou eu procurando sarna pra me coçar.
Valeu, gallera!
Brother Ser (filosófico isso, hehe) e Berlotas Man, vamos combinar o seguinte então: deixa "eles" considerarem os '80s como a década perdida, porque, como visto, dada a quantidade e qualidade de Bandassas citadas ao longo desse diálogo, os '80s podem ter sido tudo, menos uma década perdida pra quem curtia rock. Dizer que o rock nos '80s retraiu, saiu do mainstream, deixou de ser o gênero de expressão "jovem" por excelência vá lá, é menos inaceitável. Quer ver um negócio, essa lenda de "década perdida" me lembra outra cilada fácil em que constuma cair a maioria dos formadores de opinião: "os Beatles ressucitaram o rock nos anos 60..." (essa vai ter neguinho querendo me matar, eu sei, mas é a minha opinião, oras)... ah, peralá, vai dizer isso pro Johnny Kid & Pirates, Del Shannon, Everly Brothers, Roy Orbison, Gene Vincent, Phil Spector, Berry Gordy e tantos outros que carregaram altivamente a chama do rock, de 58 até 1963... Os Fab alargaram monstruosamente as fronteiras do pop/rock, mostrando possibilidades até então insuspeitadas, sem dúvida, mas dizer que o rock estava quase morto, se afogando num mar de teen idols fabricados antes dos Britles é outra falácia... Viva Jason & The Scorchers!
Excelente disco, ainda o tenho em vinil.
Fala Edson,
Dá para perceber q o Yerblues sabe tudo de rock. Seria uma conquista de valor para as nossas reuniões.
postar o Big Country é uma excelente idéia. Mesmo porque, eu teria a chance de cobrir alguns buracos na minha discografia dos caras.
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Meu camarada Yerblues,
Vc tem toda a razão. Acrescento que se espremermos as decadas de 80 e 90, com um pouco de paciêncai. iremos encontrar grandes bandas que não tiveram seu valor reconhecido.
O problema é que, quando fazemos a mesma coisa com os anos 70, surge um número enorme de excelentes bandas.
Então, comparar os anos 70, com qualquer outra década é covardia.
Obrigado pelo comentário, Atticrock.
Divirta-se e apareça sempre.
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Caro Ser, eu agradeço o elogio (foi um elogio, não? huauha), mas, sem falsa modéstia, sei tudo não. É que depois de quarenta anos vivendo, ouvindo, curtindo, estudando e me "alimentando" de música (sim, "nem só de pão vive o homem", não dizem as Sagradas Escrituras?), a gente passa a não engolir tudo o que dizem por aí sobre música com tanta facilidade. O Rock fez 60 anos em 2004 (considerando como marco inicial do gênero o lançamento de Rock Around the Clock, em 1954), e já dá pra gente ter um distanciamento crítico, uma pespectiva menos caolha dessa história que tanto nos diz respeito (afinal, ela é nossa também). E eu tenho meio que nojo desses "cinicocozinhos" que infestam a mídia formadora de opinião, que ora detonam uma época pra logo em seguida entrarem na onda da "próxima grande banda" que, surpresa, "chupa" a sonoridade das bandas daquela época da qual eles falaram mal. Aí então, a indústria lança uma série tipo That '70s Show e de repente aquela época tão criticada vira "cool". Talvez faça parte da indumentária artística do rock, cuspir no prato que comeu pra em seguida ser tragado pela mainstream e virar tão tradicional quanto aqueles que renegava. Mas isso, no meu entender, é permitido ao artista, nunca ao crítico profissional. E a gente que está de fora, apreciando, música e crítica, não precisa (nem deve) entrar nessa onda. A música, e especialmente o rock, que é um forma de arte eminentemente atrelada à realidade (ainda que muita vez pra negar essa realidade!), interage com a dinâmica da história nas suas marés e contra-marés. E apesar do grande negócio em que se transformou, eu acho que o Rock cumpre seus 60 anos em plena forma, não mostrando sinais de enfraquecimento. Em cada década de sua curta vida, o rock teve a exposição e as Bandas que merecia (é meio vago isso, mas é válido all the same). É que tem muita gente doida pra dizer "Rock & roll is dead", pra em seguida descobrirem a banda que vai salvar o Rock. É tudo negócio, saca? No fundo eu sou um crente na grande Arte. Acho que sempre existirão aqueles artistas que expressarão e viverão a essência do rock, apesar de toda a parafernália financeira que a indústria joga nos ombros dos criadores. Eles serão em menor número, é verdade, mas os gênios e os genuínos nunca foram muitos (mesmo nos seus adorados '70s), não é verdade? Daí, um novo viva ao Jason & The Scorchers, que eles sozinhos, poderiam ter salvo uma década perdida, caso houvesse isso....
O Roderico, rico rico rico, sumiu, mas apareceu um substituto a altura=
Yerblues= I'm lonely, wanna die, Yerblues, you know the reason why.hehehe
Abraços, Leugim Derpan Repil
Fala Yerblues,
Tenho que concordar plenamente com seu texto. Vc conseguiu descrever muito bem a situação da existência do rock. É por aí mesmo.
Pessoalmente, não dou muito crédito às criticas, pois cancei de escutar discos elogiadíssimos pelos críticos e achá-los ruins, e vice-versa.
Para mim as críticas só servem para informar o lançamento de uma obra. O julgamento, faço-o eu, de acordo com meu gosto. Afinal eu adquiro estas obras para meu agrado e não para os outros.
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Fala Leugim,
O Roderick e o Yerblues fazem parte das grandes figuras do blog.
Devo confessar que não sou u estudioso de música. Me limito a comprar os cds e ouví-los, sem dar muita importância aos créditos. Mas isto não quer dizer que não gosto de aprender. E tenho parendido muito com eles e com outros frequentadores aqui do blog.
Pensando bem, acho que só continuo postando aqui no blog por esta razão.
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Pô, desculpem galera, eu exagerei. Não foi minha intenção desvirtuar a atenção desse post phoda. Vou de lexotan na próxima... E Leugim, já que o negócio são frases, que tal your love give me a thrill, but you love don't pay my pills... huauha.. Abraços a todos.
Que isto, Yerblues, não exagerou não, eu q nunca perco a oportunidade d fazer piadinhas.
O Morcegão gosta d comentários, e é gentil c todos.
Continue a escrever, Yerblues, independente d tamanho do texto.
Abraços, Leugim
Mas, hein?!, quando vai ser a próxima esbórnia, já com a adesão do yerblues, pra continuarmos esse papo regado a muita gelada?
Abrações.
Podemos marcar uma esbórnia na próxima semana, se for conveniente para vcs. Estou de férias (uhuuuu) e qq dia é dia.
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Pô, galera, eu ficaria super-feliz de tomar uns "chops" com vocês. Seria uma honra compartilhar uma mesa do boteco mais suburbano com tão finas pessoas. O problema é que resido em Vitória-ES e imagino que todos os demais membros deste magnânimo Conselho do Rock sejam residentes na Cidade Maravilhosa... Daí, acho que vai ser difícil eu comparecer, pelo menos até minhas próximas férias. Ê merda de vida, huahuahuahua...
Fala Yerblues.
Vitória ão fica tão distante assim do Rio. Quando vc vier aqui por qq motivo, nos avise, que faremos um esbórnia para recepcioná-lo.
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Tá fechado, brother. Na próxima ida à Cidade de Deus, a gente faz a reunião de Little Caesar & the Romans...
Estamos aguardando, Yerblues.
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