Uma banda espanhola bastante respeitada no universo bluseiro, a Vargas Blues Band, porém, não sei por que razão, ainda não tinha dado o ar da sua graça aqui. Então vamos apresentá-la, para quem ainda não a conhece, com um disco de blues que, segundo a Wikipédia, é uma homenagem a “Are You Experienced?”, de Jimi Hendrix, e “tenta unir o blues com o flamenco”. Participações especiais de Devon Allman (filho do Gregg Allman e líder da Honeytribe) e Frank Marino (ex-Mahogany Rush).
Acompanha o post um vídeo do Devon Allman tocando com o frontman da Vargas Blues Band, Javier Vargas.
Vargas Blues Band (2008) Flamenco Blues Experience
Músicas:
1. Walking The Streets (Vargas, Espinoza, Tenholder) 3:40
2. Blues In My Soul (Vargas, Espinoza, Sanchís) 5:04
3. Ya Ya Ya, Looking For My Baby (Smith, Starkes) 2:55
4. Beautiful Woman (Vargas, O. Prieto, Sanchís) 4:39
5. Blues Para Lucía (Vargas, Amador, Sanchís) 5:11
6. No Pasa Nada (Vargas, Tenholder) 4:22
7. Tierra Del Vino [Song] (Vargas) 6:31
8. Bluesvision (Vargas, Tenholder, Sanchís) 4:47
9. Blues De Los Colores (Vargas, The Cherry Boppers) 7:55
10. Mojo Hand (Vargas, Tenholder) 4:03
11. Your Love Is A Jail (Vargas, Espinoza, Tallafé) 8:17
Músicos:
Javier Vargas: Guitarra
Tony Cuenca: Bajo
Bobby Alexander: Voz
Steve Potts: Batería
Frank Marino: Guitarra
Devon Allman: Voz
Mauri Sanchís: Teclado
David Smith: Bajo
José Taboada: Guitarra Española
Álvaro Tarquino “Chévere”: Percusión
Gustavo Segura: Batería
Angélica Leiva La Tremen: Voz
Raimundo Amador: Guitarra Española
Sharon Mitchell: Voz
Manuel Tallafé: Voz
Paqui: Voz y Guitarra Española
Manuel Morao aka Rey Morao: Voz y Guitarra Española
Juan Carlos Mendoza: Bajo
Manuel de Lucena: Batería
David Lads Sánchez: Teclado
Tim Mitchell: Voz
Lucía del Campo: Harmónica
Txefo K-Billy: Batería
Lando Stone: Bajo
Xixo Yantani: Guitarra
Ignatius Johnny: Harmónica
Mihail Goldfingers: Saxofón
(A ficha do disco foi extraída da Wikipédia)
A biografia da banda, que segue, foi extraída do seu site e traduzida livremente do espanhol.
Filho de emigrantes espanhóis na Argentina, Javier Vargas nasceu em Madrid logo após seus pais deixarem Buenos Aires. Nove anos mais tarde, a família voltou para a Argentina.
Ele viveu em Mendoza, San Luis, Buenos Aires e em Mar del Plata, onde começou a tocar violão; o primeiro que teve, presente de seu pai, era um violão espanhol de cordas de náilon. Quando conseguiu sua primeira guitarra elétrica tinha apenas 12 anos.
A década de 60 terminou com a mudança da família para a Venezuela, onde Javier residiu até tomar a decisão de viajar aos Estados Unidos.
Javier morou primeiro em Nashville, Tennessee, terra do country e do rockabilly, lugar de passagem obrigatória para as bandas de rock sulista. Dois anos depois, ele se mudou para Los Angeles. Ali tocou em clubes e colaborou em gravações como guitarrista de estúdio. E toda noite participava de jam sessions com artistas americanos e ingleses, tendo conhecido músicos do porte de Alvin Lee, Roy Buchanan, Canned Heat, etc., que também exerceram influência sobre o seu estilo.
Em 1972, numa visita de sua família a Espanha, ofereceram-lhe trabalho como guitarrista num cruzeiro que ia de Vigo até Southampton (Grã-Bretanha), percorrendo o Caribe, com escalas em Aruba, Jamaica, Curaçao... O cruzeiro estava cheio de jamaicanos que regressavam a sua terra, muitos deles músicos, com os quais Javier organizou jam sessions. Além de a viagem, por si só, constituir uma grande experiência, o cruzeiro proporcionou a Javier tomar contato com outras influências musicais, como o reggae.
Em seu retorno a Espanha, vindo dos Estados Unidos, Javier fez parte da banda de Miguel Rios e participou de vários de seus discos – “Los Viejos Rockeros Nunca Mueren”, “Rock And Roll Boomerang”, “Rock And Rios”... –, onde apareceram músicas como “Um Caballo Llamado Muerte”, “Generación Limite”, “Nueva Ola”...
Mais tarde Javier colaborou com a orquestra Mondragón e trabalhou como músico de estúdio e compositor.
Durante toda a década de 80, Javier passou temporadas em Londres – tocando em clubes –, Paris – trabalhando como músico de estúdio – e Nova Iorque – circulando nos circuitos de jazz e blues com seu amigo, o guitarrista Ray Gómez.
Após passar por várias bandas (RH+, Entrega Immediata, Blues Express...) e ao término da década, Javier começou a planejar seu próprio projeto.
Em 1991 deu o passo mais importante de sua carreira e criou sua própria banda.
“All Around Blues” foi o primeiro álbum gravado por Javier Vargas como líder da Vargas Blues Band. Colaboraram Elena Figueroa e Philip Guttman, entre outros.
Em 1992 surgiu o disco “Madrid-Memphis”. Em seu segundo álbum, Javier Vargas contou com a participação dos bluseiros Carey Bell e Lousiana Red, do guitarrista flamenco Rafael Riqueni e as vozes de Phillip Guttman e Jeff Espinoza.
Os dois discos – “All Around Blues” e “Madrid-Memphis” – obtiveram grande repercussão e conseguiram na Espanha cifras recordes de vendas para discos de blues.
Em fevereiro de 1994 veio a público “Blues Latino”. Para este trabalho, Javier Vargas contou com a colaboração de Flaco Jiménez, Chris Rea, Junior Wells e Andrés Calamaro. O disco teve uma extraordinária aceitação entre um público bastante diversificado. Foi lançado também na Argentina e, no rastro da magnífica acolhida do álbum naquele país, a Vargas Blues Band atuou em Buenos Aires com retumbante sucesso de público e de crítica.
A música “Blues Latino”, de Javier Vargas, foi gravada por Carlos Santana e lançada em todo o mundo encartada no seu álbum Santana Brothers. Santana interpretou “Blues Latino” no festival de Woodstock de 1994.
Em maio de 1995, nos estúdios Ardent, de Memphis, e em Austin (Texas), foi gravado “Texas Tango”. Produzido por Jim Gaines, o disco teve a participação da Double Trouble (a banda de Stevie R. Vaughan), Larry T. Thurston (Blues Brothers) e Preston Shannon. Foi lançado na Espanha, França, Suíça, Colômbia, México e Brasil.
Em 1996, a banda se apresentou ao vivo em Paris, em festivais na França e Portugal e no Festival de Jazz de Montreux (Suíça).
Em julho do mesmo ano, Javier foi convidado por Carlos Santana a tocarem juntos uma das canções do concerto realizado no Zenith de Paris. A paixão e o sentimento transmitidos pelo duo de guitarristas emocionou o público francês. O convite se repetiu em 1998, durante os concertos de Santana em Madri (Conde Duque), Paris (Bercy), e em 2000, na turnê Supernatural em território espanhol.
“Gipsy Boogie” (1997) repetiu a produção de Jim Gaines. Foi gravado entre Madri e Memphis, mixado na Flórida e masterizado em Nova Iorque. Teve colaboradores do naipe de Raimundo Amador, Carles Benavent, La Chonchi, o cantor cubano David Montes, Chester Thompson, Lonnie Brooks, Larry McCray, Little Jimmy King, David Allen e Larry Graham (da Sly & The Family Stone). Esse disco foi indicado aos Premios Amigo, foi lançado em um total de 24 países, e a banda expandiu suas excursões a França, Itália, Alemanha e Portugal.
Larry Graham, atual diretor musical da banda The Artist (“The New Power Generation”) apresentou, em dezembro de 1998, Javier Vargas a The Artist (antes conhecido como Prince), que o convidou a tocar com ele em várias músicas do seu concerto no Palácio dos Esportes de Madri, “Jam Of The Year”.
"Feedback/Bluestrology" (1998) foi o sexto álbum de Vargas. Lançado em CD duplo, foi gravado em Checkendon (Inglaterra), com a co-produção de Ian Taylor (produtor de Gary Moore, etc.) e com a participação dos seus colaboradores habituais de Memphis: Steve Potts, Dave Smith e Ernest Willianson e os vocalistas da banda, Bobby Alexander e David Montes.
"Bluestrology" foi lançado também em separado no início do ano de 2000.
Em novembro de 1999, a Vargas Blues Band mudou-se para os Estados Unidos para gravar seu primeiro disco ao vivo, no clube “Buddy Guy’s Legends”, de Chicago. Participaram, como artistas convidados, Larry McCray, o gaitista Sugar Blue e a cantora flamenca Elena Andújar. O show foi gravado em uma unidade móvel sob a supervisão de Ian Taylor. Javier também subiu ao palco do Legends convidado pelo guitarrista texano Chris Duarte. Em dezembro do mesmo ano se completou a gravação nos estúdios Kirios, de Madri, perante centenas de convidados e com notáveis colaborações: Elena Andújar, David Montes, o guitarrista flamenco Juan Gómez “Chicuelo”, o percussionista Gino Pavone, o bandeonista argentino Jorge Lema e o cantor “Marchena”. Uma vez mais, Ian Taylor encarregou-se da gravação, que contou também com a participação de David “Lads” Sánchez nos teclados, Jota Marsán na bateria e Fran Montero no baixo.
O disco “Madrid-Chicago Live” e um documentário em vídeo sobre a gravação foram colocados à venda em maio de 2000.
“Last Night” incluiu todas as canções gravadas em “Legend’s” e um DVD com o concerto de Madri e cenas gravadas em Chicago. Foi lançado em 2002, tendo recebido excelentes críticas, tanto na Espanha como no resto da Europa e nos Estados Unidos.
Em 2003 foi lançado o primeiro disco inteiramente instrumental, “Chill Latin Blues”, em que desponta a guitarra de Javier Vargas e a fusão de suas influências musicais.
Em 2004 começou a gravação de “Love, Union, Peace” nos estúdios Ardent de Memphis com a “Equipe A” de músicos do Tennessee: Steve Potts na bateria, David Smith no baixo e Ernest Williamson e Reese Wynans (Double Trouble) nos teclados. Como engenheiro de som atuou o legendário John Hampton (ZZ Top, Soundgarden, SRV Live In Mogambo...).
Jack Bruce (Cream), Glenn Hughes (Deep Purple), Alex Ligertwood (Santana), Elliot Murphy, Devon Allman, Jaime Urrutia, “Chicuelo”... são alguns dos artistas que participaram do disco.
As vozes também foram gravadas em Madri, Los Angeles e na ilha de La Palma.
Javier Vargas não deixou de colaborar com numerosos artistas como guitarrista, produtor e compositor. Sua música pode ser escutada também na trilha sonora de diversos filmes. Além de ter realizado turnês pela Espanha, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Polônia, Macedônia, Canadá, Argentina... A Vargas Blues Band já tocou em prestigiados festivais europeus (Festival de Jazz de Montreaux, o alemão Pop Komm Festival, The Great British R&B Festival, o belga Anwtwerp R&B Festival...) e canadenses (Mont-Trémblant Blues Festival), sempre com grande êxito.
Acompanha o post um vídeo do Devon Allman tocando com o frontman da Vargas Blues Band, Javier Vargas.
Vargas Blues Band (2008) Flamenco Blues Experience
Músicas:
1. Walking The Streets (Vargas, Espinoza, Tenholder) 3:40
2. Blues In My Soul (Vargas, Espinoza, Sanchís) 5:04
3. Ya Ya Ya, Looking For My Baby (Smith, Starkes) 2:55
4. Beautiful Woman (Vargas, O. Prieto, Sanchís) 4:39
5. Blues Para Lucía (Vargas, Amador, Sanchís) 5:11
6. No Pasa Nada (Vargas, Tenholder) 4:22
7. Tierra Del Vino [Song] (Vargas) 6:31
8. Bluesvision (Vargas, Tenholder, Sanchís) 4:47
9. Blues De Los Colores (Vargas, The Cherry Boppers) 7:55
10. Mojo Hand (Vargas, Tenholder) 4:03
11. Your Love Is A Jail (Vargas, Espinoza, Tallafé) 8:17
Músicos:
Javier Vargas: Guitarra
Tony Cuenca: Bajo
Bobby Alexander: Voz
Steve Potts: Batería
Frank Marino: Guitarra
Devon Allman: Voz
Mauri Sanchís: Teclado
David Smith: Bajo
José Taboada: Guitarra Española
Álvaro Tarquino “Chévere”: Percusión
Gustavo Segura: Batería
Angélica Leiva La Tremen: Voz
Raimundo Amador: Guitarra Española
Sharon Mitchell: Voz
Manuel Tallafé: Voz
Paqui: Voz y Guitarra Española
Manuel Morao aka Rey Morao: Voz y Guitarra Española
Juan Carlos Mendoza: Bajo
Manuel de Lucena: Batería
David Lads Sánchez: Teclado
Tim Mitchell: Voz
Lucía del Campo: Harmónica
Txefo K-Billy: Batería
Lando Stone: Bajo
Xixo Yantani: Guitarra
Ignatius Johnny: Harmónica
Mihail Goldfingers: Saxofón
(A ficha do disco foi extraída da Wikipédia)
A biografia da banda, que segue, foi extraída do seu site e traduzida livremente do espanhol.
Filho de emigrantes espanhóis na Argentina, Javier Vargas nasceu em Madrid logo após seus pais deixarem Buenos Aires. Nove anos mais tarde, a família voltou para a Argentina.
Ele viveu em Mendoza, San Luis, Buenos Aires e em Mar del Plata, onde começou a tocar violão; o primeiro que teve, presente de seu pai, era um violão espanhol de cordas de náilon. Quando conseguiu sua primeira guitarra elétrica tinha apenas 12 anos.
A década de 60 terminou com a mudança da família para a Venezuela, onde Javier residiu até tomar a decisão de viajar aos Estados Unidos.
Javier morou primeiro em Nashville, Tennessee, terra do country e do rockabilly, lugar de passagem obrigatória para as bandas de rock sulista. Dois anos depois, ele se mudou para Los Angeles. Ali tocou em clubes e colaborou em gravações como guitarrista de estúdio. E toda noite participava de jam sessions com artistas americanos e ingleses, tendo conhecido músicos do porte de Alvin Lee, Roy Buchanan, Canned Heat, etc., que também exerceram influência sobre o seu estilo.
Em 1972, numa visita de sua família a Espanha, ofereceram-lhe trabalho como guitarrista num cruzeiro que ia de Vigo até Southampton (Grã-Bretanha), percorrendo o Caribe, com escalas em Aruba, Jamaica, Curaçao... O cruzeiro estava cheio de jamaicanos que regressavam a sua terra, muitos deles músicos, com os quais Javier organizou jam sessions. Além de a viagem, por si só, constituir uma grande experiência, o cruzeiro proporcionou a Javier tomar contato com outras influências musicais, como o reggae.
Em seu retorno a Espanha, vindo dos Estados Unidos, Javier fez parte da banda de Miguel Rios e participou de vários de seus discos – “Los Viejos Rockeros Nunca Mueren”, “Rock And Roll Boomerang”, “Rock And Rios”... –, onde apareceram músicas como “Um Caballo Llamado Muerte”, “Generación Limite”, “Nueva Ola”...
Mais tarde Javier colaborou com a orquestra Mondragón e trabalhou como músico de estúdio e compositor.
Durante toda a década de 80, Javier passou temporadas em Londres – tocando em clubes –, Paris – trabalhando como músico de estúdio – e Nova Iorque – circulando nos circuitos de jazz e blues com seu amigo, o guitarrista Ray Gómez.
Após passar por várias bandas (RH+, Entrega Immediata, Blues Express...) e ao término da década, Javier começou a planejar seu próprio projeto.
Em 1991 deu o passo mais importante de sua carreira e criou sua própria banda.
“All Around Blues” foi o primeiro álbum gravado por Javier Vargas como líder da Vargas Blues Band. Colaboraram Elena Figueroa e Philip Guttman, entre outros.
Em 1992 surgiu o disco “Madrid-Memphis”. Em seu segundo álbum, Javier Vargas contou com a participação dos bluseiros Carey Bell e Lousiana Red, do guitarrista flamenco Rafael Riqueni e as vozes de Phillip Guttman e Jeff Espinoza.
Os dois discos – “All Around Blues” e “Madrid-Memphis” – obtiveram grande repercussão e conseguiram na Espanha cifras recordes de vendas para discos de blues.
Em fevereiro de 1994 veio a público “Blues Latino”. Para este trabalho, Javier Vargas contou com a colaboração de Flaco Jiménez, Chris Rea, Junior Wells e Andrés Calamaro. O disco teve uma extraordinária aceitação entre um público bastante diversificado. Foi lançado também na Argentina e, no rastro da magnífica acolhida do álbum naquele país, a Vargas Blues Band atuou em Buenos Aires com retumbante sucesso de público e de crítica.
A música “Blues Latino”, de Javier Vargas, foi gravada por Carlos Santana e lançada em todo o mundo encartada no seu álbum Santana Brothers. Santana interpretou “Blues Latino” no festival de Woodstock de 1994.
Em maio de 1995, nos estúdios Ardent, de Memphis, e em Austin (Texas), foi gravado “Texas Tango”. Produzido por Jim Gaines, o disco teve a participação da Double Trouble (a banda de Stevie R. Vaughan), Larry T. Thurston (Blues Brothers) e Preston Shannon. Foi lançado na Espanha, França, Suíça, Colômbia, México e Brasil.
Em 1996, a banda se apresentou ao vivo em Paris, em festivais na França e Portugal e no Festival de Jazz de Montreux (Suíça).
Em julho do mesmo ano, Javier foi convidado por Carlos Santana a tocarem juntos uma das canções do concerto realizado no Zenith de Paris. A paixão e o sentimento transmitidos pelo duo de guitarristas emocionou o público francês. O convite se repetiu em 1998, durante os concertos de Santana em Madri (Conde Duque), Paris (Bercy), e em 2000, na turnê Supernatural em território espanhol.
“Gipsy Boogie” (1997) repetiu a produção de Jim Gaines. Foi gravado entre Madri e Memphis, mixado na Flórida e masterizado em Nova Iorque. Teve colaboradores do naipe de Raimundo Amador, Carles Benavent, La Chonchi, o cantor cubano David Montes, Chester Thompson, Lonnie Brooks, Larry McCray, Little Jimmy King, David Allen e Larry Graham (da Sly & The Family Stone). Esse disco foi indicado aos Premios Amigo, foi lançado em um total de 24 países, e a banda expandiu suas excursões a França, Itália, Alemanha e Portugal.
Larry Graham, atual diretor musical da banda The Artist (“The New Power Generation”) apresentou, em dezembro de 1998, Javier Vargas a The Artist (antes conhecido como Prince), que o convidou a tocar com ele em várias músicas do seu concerto no Palácio dos Esportes de Madri, “Jam Of The Year”.
"Feedback/Bluestrology" (1998) foi o sexto álbum de Vargas. Lançado em CD duplo, foi gravado em Checkendon (Inglaterra), com a co-produção de Ian Taylor (produtor de Gary Moore, etc.) e com a participação dos seus colaboradores habituais de Memphis: Steve Potts, Dave Smith e Ernest Willianson e os vocalistas da banda, Bobby Alexander e David Montes.
"Bluestrology" foi lançado também em separado no início do ano de 2000.
Em novembro de 1999, a Vargas Blues Band mudou-se para os Estados Unidos para gravar seu primeiro disco ao vivo, no clube “Buddy Guy’s Legends”, de Chicago. Participaram, como artistas convidados, Larry McCray, o gaitista Sugar Blue e a cantora flamenca Elena Andújar. O show foi gravado em uma unidade móvel sob a supervisão de Ian Taylor. Javier também subiu ao palco do Legends convidado pelo guitarrista texano Chris Duarte. Em dezembro do mesmo ano se completou a gravação nos estúdios Kirios, de Madri, perante centenas de convidados e com notáveis colaborações: Elena Andújar, David Montes, o guitarrista flamenco Juan Gómez “Chicuelo”, o percussionista Gino Pavone, o bandeonista argentino Jorge Lema e o cantor “Marchena”. Uma vez mais, Ian Taylor encarregou-se da gravação, que contou também com a participação de David “Lads” Sánchez nos teclados, Jota Marsán na bateria e Fran Montero no baixo.
O disco “Madrid-Chicago Live” e um documentário em vídeo sobre a gravação foram colocados à venda em maio de 2000.
“Last Night” incluiu todas as canções gravadas em “Legend’s” e um DVD com o concerto de Madri e cenas gravadas em Chicago. Foi lançado em 2002, tendo recebido excelentes críticas, tanto na Espanha como no resto da Europa e nos Estados Unidos.
Em 2003 foi lançado o primeiro disco inteiramente instrumental, “Chill Latin Blues”, em que desponta a guitarra de Javier Vargas e a fusão de suas influências musicais.
Em 2004 começou a gravação de “Love, Union, Peace” nos estúdios Ardent de Memphis com a “Equipe A” de músicos do Tennessee: Steve Potts na bateria, David Smith no baixo e Ernest Williamson e Reese Wynans (Double Trouble) nos teclados. Como engenheiro de som atuou o legendário John Hampton (ZZ Top, Soundgarden, SRV Live In Mogambo...).
Jack Bruce (Cream), Glenn Hughes (Deep Purple), Alex Ligertwood (Santana), Elliot Murphy, Devon Allman, Jaime Urrutia, “Chicuelo”... são alguns dos artistas que participaram do disco.
As vozes também foram gravadas em Madri, Los Angeles e na ilha de La Palma.
Javier Vargas não deixou de colaborar com numerosos artistas como guitarrista, produtor e compositor. Sua música pode ser escutada também na trilha sonora de diversos filmes. Além de ter realizado turnês pela Espanha, Inglaterra, França, Itália, Portugal, Polônia, Macedônia, Canadá, Argentina... A Vargas Blues Band já tocou em prestigiados festivais europeus (Festival de Jazz de Montreaux, o alemão Pop Komm Festival, The Great British R&B Festival, o belga Anwtwerp R&B Festival...) e canadenses (Mont-Trémblant Blues Festival), sempre com grande êxito.
7 comentários:
Media España esta en ese lineup!
;)
Saludos!
Tens razão, Aponcho. Só está faltando o Zapatero... Saludos!
Vc foi indicado
http://welcometothejungles.blogspot.com/2010/08/blog-de-ouro.html
Luiz, só posso agradecer a indicação. Mas o Ser, que é o administrador do blog, está temporariamente inativo, por problemas no seu computador. E cabe a ele adotar os procedimentos para dar continuidade ao processo do "selo blog de ouro", conforme as instruções que eu li no endereço que tu colocaste aqui. Um abraço.
Luiz, voltando ao assunto, agora que o Ser normalizou o computador dele, certamente ele irá te dar um retorno a respeito do assunto. Um abraço.
Fala, Luiz
Muito obrigado pela indicação ao Top Blog.
Mas, meu amigo, eu prefiro não colocar o selo para evitar este tipo de exposição do blog. Sabe como é, o DMCA esta na cola e gato escaldado tem medo de água fria.
Valeu.
[ ]s
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